Cúpula da ONU sobre diversidade procura estratégias para salvar ecossistemas do mundo

Cúpula da ONU sobre diversidade procura estratégias para salvar escossistemas do mundo. Foto ONUDelegados de todas partes do mundo chegaram nesta segunda-feira (18/10) à cidade japonesa de Nagoya para a Conferência das Nações Unidas que discutirá as novas estratégias para diminuir a perda alarmante da biodiversidade na Terra, consequência em grande parte da atividade humana. Um grupo de especialistas advertiu que existe a ameaça do planeta perder a capacidade de sustentar o bem estar humano.

“Com esta Conferência, há uma oportunidade de moldar a paisagem e a trajetória da resposta da humanidade frente à perda de seus recursos naturais”, disse o Diretor-Executivo do Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA), Achim Steiner, durante a sessão de abertura da Conferência das Partes para a Convenção das Nações Unidas sobre a Biodiversidade.

O Secretário-Executivo da Conferência, Ahmed Djoghlaf, afirmou que a taxa de extinção das espécies está elevada mais de mil vezes se comparada à taxa natural e que o mundo está se aproximando de um “ponto de inflexão”, onde pode haver perdas irreversíveis. “Tenhamos a coragem de olhar nos olhos das crianças e admitir que falhamos”, disse ele.

“Ao invés de pisar no freio, o mundo continua escolhendo o acelerador”, destacou o chefe do PNUMA. “Isto está nos levando a um destino extremamente preocupante. A questão desta reunião é saber se os seres humanos temos a inteligência coletiva, sabedoria e humanidade comum para enfrentar o desafio da perda da biodiversidade. A ciência nos diz que estamos atualmente atravessando a sexta onda de extinções”, afirmou Steiner, questionando quanto tempo faltará para que os seres humanos sejam incluídos na lista de espécies ameaçadas emitida pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

1 pensou em “Cúpula da ONU sobre diversidade procura estratégias para salvar ecossistemas do mundo

  1. Reafirmamos ano a ano as mesmas conclusões: “… o mundo está se aproximando de um “ponto de inflexão”, onde pode haver perdas irreversíveis…”. É preciso o compromisso legítimo dos governos e do empresariado de forma a mobilizar esforços com urgência.

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