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Youths under open social-educational measures receive donations from UNICEF

After a talk with Fernando (*), it´s hard to believe he is only 14 years old. With a deep voice, the adolescent speaks in an easy way about difficulties brought on by the novel coronavirus pandemic. Away from classes and cultural activities, he discusses the negative impact this has had on his education. He explains that his mother and aunt lost their incomes that kept the family of five. “We are staying at home, but we don´t have cleaning products and the means to maintain personal hygiene practices”, he regrets.

Fernando (*) is in an alternative non-incarceration program and with judicial service suspended, he is now monitored by Social Assistance Centre (Creas) Ana Vasconcelos, in Recife, northern state of Pernambuco in Brazil. He, other youths and families who receive assistance from the Centre received Hygiene and Cleaning Kits and food items, donated by UNICEF and delivered by the Secretariat of Social Development, Youth, Drugs Police and Human Development of Recife Municipality.

“Everything is essential. It will help a lot because it will give us time to reorganize and get on our feet again, says the adolescent.

“The pandemic affected families´ incomes and also public services for them, such as vocational and professional training and the chance to be selected for participation in Jovem Aprendiz (a federal programme that helps the youth to find a job)”, explains Elvira de Freitas, who works in the Centre where Fernando (*) is monitored. According to her, the neighborhood where he lives experiences a high level of violence and poverty and its main economical activity is local commerce.

Jéssica (*) had plans to get a job and help the family. Pregnant with a second daughter, the 17- year-old is also in an alternative non-incarceration program and is monitored by the Centre. “My family faces many difficulties. At home we have only water and soap, we don´t have other cleaning materials, such as bleach solution and hand sanitizer. It´s hard to maintain healthy hygiene practices, the donation helped a lot”, she says.

To Elvira de Freitas, the bigger impact of the pandemic was that it has made families even more vulnerable. “We talk about prevention and care but sometimes they don´t even have water and soap.” She highlights the importance of donations: “With the hygiene products and cleaning kits, we can assure that everybody has the same level of protection. These adolescents and their families now are on par with other people”, she says.

In addition to hygiene products and cleaning items, UNICEF and local partners provided access to reliable information to adolescents under non-custodial measures. In ten capitals in Brazil, they distributed 7,000 posters with information on the novel coronavirus and protection against violence during the pandemics.

(*) Names were changed to protect the adolescents´ identity.

ONU não encontra evidências que provem alegações de estupro de 200 mulheres no Sudão

Foto: UNAMID
Foto: UNAMID

A Operação Híbrida da União Africana e das Nações Unidas em Darfur (UNAMID) afirmou nesta segunda-feira (10) que não encontrou evidências e nem informações que confirmasse as alegações de um suposto estupro em massa de 200 mulheres e meninas em uma cidade no norte de Darfur, no Sudão. 

Após conseguir liberação para investigar no local, a Operação disse que a equipe responsável, incluindo representantes de policiais, militares e civis, entrevistou vários moradores no vilarejo de Tabit para averiguar a veracidade dos relatos da mídia na semana passada. 

Líderes comunitários, professores e alunos, homens e mulheres comuns foram questionados, inclusive o Comandante das Forças Armadas do Sudão. Na ocasião, os líderes comunitários reiteraram que “coexistem pacificamente” com as autoridades militares locais na área. 

UNAMID disse que pretende realizar mais ações de acompanhamento sobre o assunto, incluindo eventuais investigações e patrulhas adicionais, em cooperação com as autoridades competentes de acolhimento e conforme o status do Acordo entre as forças do governo do Sudão e da UNAMID.

A ONU estima que cerca de 385 mil pessoas foram deslocadas pelo conflito entre o governo do Sudão e os grupos armados em Darfur desde o início de 2014. 

ONU expressa preocupação com recusa de atendimento médico a marinheiros vindos da África Ocidental

Campanha de prevenção ao ebola. Foto: OMS/C. Banluta.
Campanha de prevenção ao ebola. Foto: OMS/C. Banluta.

As Nações Unidas e outras organizações internacionais de transporte, comércio e turismo expressaram nesta segunda-feira (10) preocupação sobre os relatos de recusa de atendimento médico a marinheiros a bordo de navios que haviam passado pelos portos dos países afetados pelo ebola.

A Força Tarefa de Viagem e Transporte clamou pela cooperação internacional entre os governos e o setor de transporte para seguir as recomendações do Comitê de Regulação Emergencial Internacional sobre o Ebola, convocado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

As melhores medidas de proteção aos países não afetados pela doença são o monitoramento efetivo para detecção e diagnóstico precoce dos casos de contaminação, equipes bem preparadas e planos operacionais para garantir que os casos suspeitos de ebola sejam gerenciados com segurança e de modo a evitar o crescimento da disseminação do vírus.

Enquanto isso, a OMS ressaltou que os dados colhidos pela organização sugerem que o tratamento da doença em instalações médicas privadas carreguem maior risco de infecção. Na cidade de Kenema, em Serra Leoa, por exemplo, 87% das novas infecções adquiridas por profissionais de saúde ocorreram em clínicas privadas que não trabalham especificamente na contenção do ebola.

Sudão do Sul: ONU comemora reabertura de corredor humanitário e entrega 700 toneladas de alimentos

As 700 toneladas de alimentos ajudará a diminuir a crise de insegurança alimentar no país. Foto: UNAMID/Albert Gonzalez Farran
As 700 toneladas de alimentos ajudará a diminuir a crise de insegurança alimentar no país. Foto: UNAMID/Albert Gonzalez Farran

Um comboio com 18 caminhões transportando 700 toneladas de alimentos, o suficiente para alimentar 45 mil pessoas durante um mês, chegou nesta segunda-feira (10) no Sudão do Sul através do Sudão, afirmou o Programa Mundial de Alimentos (PMA). A ação marca a reabertura do corredor humanitário que permitirá a entrega de ajuda necessária ao país em crise.

“Isto vai ajudar a reduzir a nossa forte dependência das caras operações aéreas para prestar assistência nas áreas mais afetadas pelo conflito do Sudão do Sul”, disse a diretora do PMA no Sudão do Sul, Joyce Luma. Segundo a agência da ONU, este comboio atravessou a fronteira para o Sudão do Sul através da cidade de Kosti, no Sudão, que fica à margem do rio Nilo Branco.

As novas operações transfronteiriças do PMA através de caminhões e barcas devem entregar um total de 4.650 toneladas de alimentos para assistir cerca de 275 mil pessoas por um mês no norte do Sudão do Sul.

Desde o início da crise no Sudão do Sul, em dezembro de 2013, o PMA já alcançou 2,5 milhões de pessoas com alimentos e assistência nutricional.

FAO: Investimentos no Iraque são urgentes para prevenir insegurança alimentar e colapso agrícola

Meninas em situação de deslocamento interno fazem fila para receber comida em cozinha comunitária no Iraque. Foto: ACNUR//B. Szandelszky.
Meninas em situação de deslocamento interno fazem fila para receber comida em cozinha comunitária no Iraque. Foto: ACNUR//B. Szandelszky.

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) alertou nesta segunda-feira (10) que são urgentemente necessários 38,5 milhões de dólares adicionais para evitar que o setor agrícola do Iraque entre em colapso e a segurança alimentar do país seja ainda mais prejudicada.

Milhares de agricultores iraquianos já foram levados a deixar suas terras ou tiveram suas posses destruídas ou confiscadas por conta do conflito que atinge o país. Outros assistem ao desaparecimento do mercado para sua colheita ou tiveram que vender seus animais, suprimentos e equipamentos para corresponder ao pagamento de suas despesas.

Por isso, a colheita de junho foi severamente comprometida e a disponibilidade de alimentos diminuiu em todo o país. Estima-se que 2,8 milhões de pessoas no Iraque estejam em necessidade de assistência alimentar. A situação pode piorar à medida que as famílias continuem a perder ativos de produção e oportunidades de renda ou a se verem forçadas a trocar o gado por conta da necessidade imediata de dinheiro.

Nesta segunda-feira (10), a FAO deu início às operações de distribuição de sementes e de fertilizantes para 20 mil agricultores de diferentes áreas do país. A agência da ONU também está fornecendo ração para 7,5 mil criadores de animais, destinada para o inverno que se aproxima em breve.