As Nações Unidas e seus parceiros renovaram neste domingo (1) seu pedido para que todos os líderes e combatentes do grupo rebelde Força Democrática de Liberação de Ruanda se rendam.
O chamado aconteceu um dia após o prazo final estipulado pelo representante dos combatentes, no último 30 de maio, para deixar a luta armada em duas regiões localizadas no Kivu do Sul e do Norte, na República Democrática do Congo (RDC), e foram responsáveis por perpetrar vários abusos e violações de direito internacional humanitário.
No entanto, segundo apontam os relatórios, o grupo continua a manter suas ações no Kivu do Sul e, até o momento, apenas um número “insignificante” de combatentes de baixa patente se entregaram no Kivu do Norte – de acordo com uma declaração conjunta emitida pela enviada especial da secretária-geral da ONU para a Região dos Grandes Lagos, Mary Robinson; o representante especial da Organização no país, Martin Kobler; o enviado especial dos Estados Unidos para a Região dos Grandes Lagos e da RDC, Russ Feingold; o representante especial da União Africana, Boubacar Diarra; e o coordenador sênior da União Europeia para a Região dos Grandes Lagos, Koen Vervaeke.
Os enviados especiais enfatizaram que todos aqueles membros do FDLR que optarem por deixar a luta armada poderão ser repatriados para a Ruanda. No entanto, destacaram que todos aqueles que se neguem a renunciar à violência e submeter-se ao processo de desarmamento, desmobilização e reintegração continuarão sujeitos à ação militar por parte do exército nacional congolês e da missão de paz da ONU no país (MONUSCO).