Nações Unidas fazem novo apelo para que grupo rebelde ruandês deixe as armas

Homens do contingente do Malauí na Brigada de Intervenção em uma patrulha conjunta com as forças governamentais na República Democrática do Congo (RDC). Foto: ONU/Sylvain Liechti
Homens do contingente do Malauí na Brigada de Intervenção em uma patrulha conjunta com as forças governamentais na República Democrática do Congo (RDC). Foto: ONU/Sylvain Liechti

As Nações Unidas e seus parceiros renovaram neste domingo (1) seu pedido para que todos os líderes e combatentes do grupo rebelde Força Democrática de Liberação de Ruanda se rendam.

O chamado aconteceu um dia após o prazo final estipulado pelo representante dos combatentes, no último 30 de maio, para deixar a luta armada em duas regiões localizadas no Kivu do Sul e do Norte, na República Democrática do Congo (RDC), e foram responsáveis por perpetrar vários abusos e violações de direito internacional humanitário.

No entanto, segundo apontam os relatórios, o grupo continua a manter suas ações no Kivu do Sul e, até o momento, apenas um número “insignificante” de combatentes de baixa patente se entregaram no Kivu do Norte – de acordo com uma declaração conjunta emitida pela enviada especial da secretária-geral da ONU para a Região dos Grandes Lagos, Mary Robinson; o representante especial da Organização no país, Martin Kobler; o enviado especial dos Estados Unidos para a Região dos Grandes Lagos e da RDC, Russ Feingold; o representante especial da União Africana, Boubacar Diarra; e o coordenador sênior da União Europeia para a Região dos Grandes Lagos, Koen Vervaeke.

Os enviados especiais enfatizaram que todos aqueles membros do FDLR que optarem por deixar a luta armada poderão ser repatriados para a Ruanda. No entanto, destacaram que todos aqueles que se neguem a renunciar à violência e submeter-se ao processo de desarmamento, desmobilização e reintegração continuarão sujeitos à ação militar por parte do exército nacional congolês e da missão de paz da ONU no país (MONUSCO).