A Argentina reiterou nesta quinta-feira (25) a sua disponibilidade para iniciar um diálogo com o Reino Unido sobre a soberania das Ilhas Falkland/Malvinas e lembrou ao governo britânico que o direito internacional impõe obrigações em litígio, incluindo a negociação.
O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Hector Timerman, participou da reunião deste ano do Comitê de Descolonização das Nações Unidas, que adotou uma nova resolução que mais uma vez pediu que ambos os países dialoguem para resolver a disputa sobre a soberania do arquipélago.
“A Argentina continuará apostando no direito internacional, na diplomacia e no multilateralismo, e convida o Reino Unido a comprometer-se com o mesmo caminho e juntar-se à família das nações esperam mais de sua parte para acabar com o colonialismo em todas as suas formas e manifestações”, disse ele, alegando que a ausência do embaixador britânico na sala era preocupante.
Por outro lado, o membro do parlamento para as Ilhas Malvinas/Falkland, Michael Summers, disse que os habitantes das ilhas votaram livremente e com convicção para continuar a ser um território ultramarino britânico, e convocou o Comitê para não validar o pedido de soberania argentina.
O Comitê  solicitou a ajuda do secretário-geral da ONU para avançar o trabalho do grupo sobre as questões relacionadas as ilhas Falkland/Malvinas. Hoje ainda existem 17 territórios não autogovernados sob revisão do Comitê, incluindo oito na região da América Latina e o Caribe.