ONU usa cada vez mais mídias sociais para divulgar seu trabalho

O Departamento de Informação Pública (DPI) da Organização das Nações Unidas está cada vez mais aproveitando as mídias sociais e a Internet para divulgar seu trabalho. O Subsecretário-Geral de Comunicações e Informação Pública, Kiyo Akasaka, disse na última quarta-feira (27/04), durante a abertura da última sessão da Comissão de Informação, que as revoltas populares no norte da África e no Oriente Médio ilustram o poder e o alcance de ferramentas de mídia social.

“A lógica e o ritmo da comunicação nos nossos tempos torna essencial que cada vez mais se utilizem a Internet e as mídias sociais para implementar campanhas de comunicação das Nações Unidas sobre uma série de questões, incluindo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), as mudanças climáticas e a violência contra as mulheres”, ressaltou Akasaka. “Nós estamos usando essas ferramentas para informar e atualizar os jornalistas sobre os principais eventos da ONU e para construir comunidades mais informadas e inclusivas, bem como coligações para a mudança.”

Ele citou a presença da ONU no YouTube, onde vídeos da Organização já foram vistos mais de 2,5 milhões de vezes, e no Flickr, onde as fotografias das Nações Unidas foram vistas pelo menos um milhão de vezes nos últimos dois anos. Os livros eletrônicos, ou “E-books”, das Nações Unidas e outras publicações estão também cada vez mais disponíveis em serviços de distribuição como o Kindle, o iPad e o e-book Reader da Sony.

Em seu discurso, o Subsecretário-Geral destacou que os esforços do DPI explicam o trabalho multifacetado da ONU e seus muitos órgãos subsidiários, observando que o departamento está usando novas tecnologias para promover o multilinguismo na Organização. Centros de Informação das Nações Unidas (UNICs) em todo o mundo têm produzido material informativo sobre o trabalho das Nações Unidas em mais de 150 línguas e mantêm websites em 29 idiomas.

Mas Akasaka advertiu que muitos dos UNICs estão enfrentando pressões orçamentárias e pediu aos países que abrigam tais centros que considerem fornecer-lhes benefícios. “De nossa parte, estamos estudando formas de reduzir as despesas modificando a forma como os UNICs operam e reduzindo o tamanho de nossos centros, em alguns casos. Vamos continuar a procurar formas criativas de garantir a eficácia dos nossos escritórios.”