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Dia Internacional da Paz é celebrado no Rio com final de campeonato de futebol feminino entre comunidades

Dia Internacional da Paz é celebrado no Rio com final de campeonato de futebol feminino entre comunidades

Um campeonato de futebol feminino entre comunidades do Rio de Janeiro marcou a comemoração do Dia Internacional da Paz (21/09). O torneio, organizado pela Federação das Associações de Favelas do Rio de Janeiro (FAFERJ), com apoio do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), contou com a participação de equipes de oito favelas cariocas como Santa Marta, Borel, Cidade Alta, Keto,Vila Canoas, Chapéu Mangueira, Babilônia e Rocinha.

A Rocinha foi a campeã do evento, após vencer a final contra a Babilônia/Chapéu Mangueira por 5 a 2. A capitã do time, Ingrid Alves, de 14 anos, recebeu o troféu das mãos do Diretor do UNIC Rio, Giancarlo Summa. As vice-campeãs receberam as medalhas do ex-Ministro do Planejamento, João Paulo dos Reis Veloso.

Em seu discurso de agradecimento, Ingrid parabenizou a equipe adversária e ressaltou que aquele foi um “dia de paz, de harmonia, e de alegria”. O Diretor do UNIC Rio, por sua vez, destacou o fato de o dia 21 de setembro também ser histórico para as mulheres brasileiras porque pela primeira vez a Assembleia Geral da ONU ter sido aberta por uma mulher: a Presidenta Dilma Rousseff.

Já o Presidente da FAFERJ, Rossino de Castro Diniz, afirmou que o esporte é uma forma de elevar a autoestima dos moradores de favelas cariocas e ajuda a combater o consumo das drogas. “Também há Martas nas favelas. E hoje, eu vi Marta aqui, esquecida. A FAFERJ procura mostrar isso”, declarou, referindo-se à atleta Marta Vieira da Silva, eleita a melhor jogadora do mundo pela FIFA durante quatro anos consecutivos e também embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas.

Confira fotos do evento:

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Dia Internacional da Alfabetização – 8 de setembro de 2011

Mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, para o Dia Internacional da Alfabetização.Mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, para o Dia Internacional da Alfabetização.

A comemoração do Dia Internacional da Alfabetização, com o tema “Alfabetização e Paz”, oferece um importante lembrete de que as tarefas críticas de prevenir a violência, diminuir as tensões e acabar com os conflitos demandam uma atenção para este aspecto fundamental da dignidade humana.

A alfabetização libera a capacidade dos indivíduos de imaginar e criar um futuro de mais realizações. Ela abre o caminho para mais justiça, igualdade e progresso. A alfabetização pode ajudar as sociedades a curar, avançar em processos políticos e contribuir para o bem comum.

Apesar dos progressos, o analfabetismo continua afligindo milhões de pessoas, especialmente mulheres e meninas. Em 2009, aproximadamente dois terços da população mundial de analfabetos, estimada em 793 milhões de pessoas, eram mulheres. Naquele mesmo ano, 67 milhões de crianças em idade escolar primária e 72 milhões de adolescentes tiveram negado seu direito à educação.

Os custos são enormes. O analfabetismo agrava os ciclos da pobreza, dos problemas de saúde e da privação. Ele enfraquece comunidades e debilita processos democráticos através da marginalização e da exclusão. Estes e outros impactos podem se combinar para desestabilizar as sociedades.

O Dia Internacional da Alfabetização é uma oportunidade para reafirmar nosso compromisso com o objetivo de assegurar que todas as pessoas possam ler e escrever. No processo vamos melhorar a inerente dignidade individual e avançar no objetivo universal da paz.

A comemoração do Dia Internacional da Alfabetização, com o tema “Alfabetização e Paz”, oferece um importante lembrete de que as tarefas críticas de prevenir a violência, diminuir as tensões e acabar com os conflitos demandam uma atenção para este aspecto fundamental da dignidade humana.
A alfabetização libera a capacidade dos indivíduos de imaginar e criar um futuro de mais realizações. Ela abre o caminho para mais justiça, igualdade e progresso. A alfabetização pode ajudar as sociedades a curar, avançar em processos políticos e contribuir para o bem comum.

Apesar dos progressos, o analfabetismo continua afligindo milhões de pessoas, especialmente mulheres e meninas. Em 2009, aproximadamente dois terços da população mundial de analfabetos, estimada em 793 milhões de pessoas, eram mulheres. Naquele mesmo ano, 67 milhões de crianças em idade escolar primária e 72 milhões de adolescentes tiveram negado seu direito à educação.

Os custos são enormes. O analfabetismo agrava os ciclos da pobreza, dos problemas de saúde e da privação. Ele enfraquece comunidades e debilita processos democráticos através da marginalização e da exclusão. Estes e outros impactos podem se combinar para desestabilizar as sociedades.
O Dia Internacional da Alfabetização é uma oportunidade para reafirmar nosso compromisso com o objetivo de assegurar que todas as pessoas possam ler e escrever. No processo vamos melhorar a inerente dignidade individual e avançar no objetivo universal da paz.

Dia Internacional contra Testes Nucleares – 29 de agosto de 2011

Mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, para o Dia Internacional contra Testes Nucleares.

A comemoração do Dia Internacional contra Testes Nucleares este ano marca o vigésimo aniversário do fechamento do local de testes de armas nucleares em Semipalatinsk, Cazaquistão. Ao longo da Guerra Fria, centenas de testes de armas nucleares deixaram um legado devastador para cidadãos locais e seu meio ambiente. Tendo visitado o cenário deste capítulo sombrio da história humana, desejo enfatizar meu apoio para o governo e para a população do Cazaquistão à medida que eles continuam a lidar com as consequências. Elogio os esforços para assegurar que algo positivo possa resultar do destaque dado aos terríveis efeitos destes testes.

Precisamos urgentemente de novos progressos para alcançar um mundo livre de testes e armas nucleares. As atuais moratórias voluntárias sobre testes de armas nucleares são valiosas, mas ainda assim não substituem uma proibição global. Por este motivo, é urgente que o Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares entre em vigor o mais rápido possível. Ele é um elemento fundamental do desarmamento internacional e do regime de não-proliferação, e merece ter o apoio ativo de todos os Estados.

A vital importância de o Tratado entrar em vigor foi reafirmada na Revisão de 2010 da Conferência do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares e incluída no plano de ação acordado. O regime de verificação do Tratado provou ser um instrumento valioso para a cooperação internacional. Estou plenamente confiante na sua capacidade futura de fornecer meios independentes, confiáveis e rentáveis de verificação – e, portanto, dissuasão – de qualquer violação de provisões do Tratado.

Por estes motivos, peço a todos os Estados que ainda não assinaram ou ratificaram o Tratado que o façam como uma questão prioritária. Alcançar este objetivo reforçaria ainda mais o crescente movimento por um mundo livre de armas nucleares. Todos os dias, mais e mais pessoas estão vendo tanto os testes quanto as armas nucleares como relíquias perigosas da Guerra Fria. Neste Dia Internacional contra Testes Nucleares, peço a todos os Estados que tomem um passo corajoso em direção a um mundo mais seguro e são para todos.

Dia Mundial do Trabalhador Humanitário – 19 de agosto de 2011

Mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, para o Dia Mundial do Trabalhador Humanitário.

Não há nunca um ano sem crises humanitárias. E onde há pessoas em necessidade, há pessoas para ajudar – homens e mulheres se unindo para aliviar o sofrimento e trazer esperança. Do Japão ao Sudão, do Paquistão ao Chifre da África, os trabalhadores humanitários auxiliam as pessoas que perderam suas casas, seus entes queridos e suas fontes de renda.

Esses agentes humanitários muitas vezes enfrentam grandes perigos, longe de casa. Eles trabalham longas horas, nas condições mais difíceis. Seus esforços salvam vidas em conflitos armados e desastres naturais. Eles também ajudam o mundo a se aproximar, lembrando-nos de que somos uma família, compartilhando os mesmos sonhos de um planeta pacífico, onde todas as pessoas possam viver em segurança e com dignidade.

No Dia Mundial do Trabalhar Humanitário, honramos esses trabalhadores humanitários e agradecemos sua dedicação. E prestamos homenagem àqueles que fizeram o sacrifício supremo – no Afeganistão, no Haiti e além. Demais já morreram, ou sofreram no cumprimento do dever. Comprometemo-nos a fazer todo o possível para garantir que os trabalhadores humanitários em todo o mundo fiquem em segurança para realizar seu trabalho essencial.

Este é também um dia para examinar nossas próprias vidas e considerar o que mais podemos fazer para ajudar as pessoas que sofrem com a privação, com desastres ou conflitos duradouros. Que aqueles que hoje honramos nos inspirem a começar nosso próprio caminho para tornar o mundo um lugar melhor e fazer com que a família humana esteja mais unida.

Dia Internacional da Juventude – 12 de agosto de 2011

Mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, para o Dia Internacional da Juventude.

“Mudar nosso Mundo” é mais do que o tema do Dia Internacional da Juventude deste ano, é uma inspiração para todos os jovens em todos os momentos.

Muitos dos mais de um bilhão de jovens do mundo não têm a educação, a liberdade e as oportunidades que merecem. No entanto, apesar dessas limitações – e, em alguns casos, por causa delas – jovens estão se mobilizando em grande número para construir um futuro melhor. Ao longo do último ano, eles conquistaram resultados impressionantes, derrubando ditaduras e enviando ondas de esperança entre as regiões e ao redor do mundo.

Os jovens são dotados de mentes abertas e uma percepção aguçada das tendências emergentes, e estão levando suas energias, ideias e coragem para alguns dos mais complexos e importantes desafios enfrentados pela família humana. Eles frequentemente entendem melhor do que as gerações mais velhas que as diferenças religiosas e culturais podem ser superadas para alcançar nossos objetivos compartilhados. Eles estão se levantando pelos direitos das pessoas oprimidas, inclusive daqueles que sofrem com a discriminação baseada em gênero, raça e orientação sexual. Eles estão enfrentando questões sensíveis a fim de parar a propagação do HIV. E eles são muitas vezes os principais defensores da sustentabilidade e dos estilos de vida verde.

A comunidade internacional deve continuar trabalhando em conjunto para expandir as oportunidades para estes jovens homens e mulheres, e responder às suas demandas legítimas por dignidade, desenvolvimento e trabalho decente. Deixar de investir em nossa juventude é uma falsa economia. Investimentos em jovens pagarão grandes dividendos em um futuro melhor para todos.

Este Dia marca o fim do Ano Internacional da Juventude, um marco na advocacia global pelo e para os jovens do mundo. Minha esperança é de que esta experiência possa agora fornecer um fundamento para aprofundar ainda mais o aproveitamento do talento e da energia dos jovens. Para eles eu digo: vocês têm a oportunidade de mudar o mundo. Aproveitem-na.