Prazo para destruir arsenal químico na Síria não será cumprido, diz missão conjunta da ONU e da OPAQ

Inspetores recolhem amostras durante um treinamento da OPAQ (arquivo). Foto: OPAQ

Considerando que o prazo de 30 de junho para a destruição do programa de armas químicas da Síria não será cumprido, o foco agora é a remoção imediata dos materiais restantes, afirmou, nesta quarta-feira (04) a chefe da Missão Conjunta da Organização para a Proibição de Armas Químicas e das Nações Unidas (OPAQ-ONU), Sigrid Kaag. Remover os restantes 7,2% das armas químicas declaradas é especialmente difícil, devido às condições de segurança voláteis.

“O prazo não será cumprido”, disse a Coordenador Especial, referindo-se à destruição total do arsenal de armas químicas do país, de acordo com as decisões tomadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas e o Conselho Executivo da OPAQ.

A remoção do material mais crítico começou no início de janeiro, de acordo com um acordo intermediado pela Rússia e os Estados Unidos, através do qual a Síria renunciava a suas armas químicas ao assinar a Convenção sobre a Proibição do Desenvolvimento, Produção, Armazenagem e Uso de Armas Químicas de 1992. Para retirar os agentes químicos da Síria, eles serão transportados para o porto de Latakia, onde serão destruídos no mar usando hidrólise.

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