Mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon.
Todas as vezes que desastres naturais acontecem, a natureza é frequentemente culpada. Raramente, pensamos sobre as ações humanas que aumentam os riscos e transformam o perigo em catástrofe.
A vulnerabilidade ao desastre está crescendo mais rápido do que a resiliência. Durante o ano passado, assistimos a enchentes, terremotos, tsunamis e secas devastadoras.
A segurança nuclear e o medo da ameaça de múltiplos riscos tecnológicos adicionam uma urgência ainda maior.
A boa notícia é que alguns países mostraram como podemos reduzir os riscos de enchentes e ciclones. Investimentos em alertas precoces e em outras medidas estão gerando frutos.
No entanto, o impacto econômico dos desastres tecnológicos continua a crescer. Tentar justificar os investimentos em redução de riscos pode ser uma tarefa difícil. Ainda assim, muito pode ser ganho ao se gastar sabiamente ao invés de gastar mais.
A observância do Dia Internacional para a Redução de Desastre deste ano reconhece o papel vital das crianças e dos jovens.
No Nepal e em outros lugares, aos alunos são ensinadas as noções básicas de proteção em casa e em edifícios.
A redução de risco e as atividades de adaptação às mudanças climáticas envolvendo crianças são estimuladas agora em outras partes do mundo.
Recentemente, mais de 600 jovens africanos, asiáticos e latino-americanos de ambos os sexos elaboraram uma Carta da Criança para reduzir os riscos de desastre.
A mensagem é clara: a redução do risco de desastre deveria ser uma preocupação diária para todos.
Vamos todos investir hoje para um futuro mais seguro.
* * *
Assista abaixo ao vídeo promocional do Dia Internacional para a Redução de Desastre e saiba mais em www.unisdr.org/2011/iddr