O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, saudou o povo de Timor-Leste pelo 10º aniversário da declaração de independência de seu país, saudando os “impressionantes progressos” na última década, e destacando que as instituições nacionais são agora capazes de garantir a estabilidade e a democracia.
“O Parlamento tem funcionado como um fórum dinâmico para o debate político, graças às participações construtivas tanto do governo como dos partidos de oposição”, disse Ban Ki-moon em mensagem transmitida pelo seu porta-voz, ontem (20/05), durante as comemorações da independência na capital, Dili.
“Sucessivos governos têm tomado medidas concretas para melhorar a vida quotidiana dos cidadãos e lançar as bases para o desenvolvimento. O Judiciário tem feito importantes conquistas na defesa do Estado de Direito”, acrescentou Ban.
As comemorações da independência coincidiram com a posse do novo Presidente de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, que venceu as eleições presidenciais do mês passado. Timor-Leste tornou-se um Estado soberano em 20 de maio de 2002.
Na semana passada, 17 policiais timorenses passaram por um rigoroso processo de treinamento para servir como soldados em missões da ONU no exterior. Atualmente, há dois policiais timorenses que servem na operação da ONU em Guiné-Bissau, e ao longo dos últimos 10 anos, 12 policiais têm servido com as forças de paz da ONU no Kosovo e Guiné-Bissau.
“O povo timorense deve estar orgulhoso por estas conquistas e tem mostrado uma inabalável determinação em superar grandes desafios “, disse o chefe da ONU. “Seus líderes têm demonstrado sabedoria e responsabilidade na condução do país em tempos de testes”.
O Secretário-Geral ainda observou que, apesar da Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT) esteja preparada para a sua saída antecipada no final deste ano, as Nações Unidas irão permanecer firmes no seu apoio ao país nos próximos anos.”As forças de paz podem sair, mas as Nações Unidas continuam a ser um parceiro próximo na construção de um futuro melhor para todas as pessoas do país”, concluiu o Secretário-Geral.