País dirigiu todos os trabalhos do órgão em fevereiro incluindo a sessão que aprovou a resolução sobre sanções à Líbia; embaixadora espera rapidez na reforma do Conselho.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
Terminou nesta segunda-feira a presidência rotativa do Brasil no Conselho de Segurança da ONU. Durante todo o mês de fevereiro, o país esteve à frente do órgão num período, considerado pela embaixadora brasileira, bastante intenso.
Além de um encontro de alto nível, presidido pelo chanceler Antonio Patriota, o Conselho de Segurança teve de lidar com assuntos inesperados como a disputa fronteiriça entre Camboja e Tailândia e a crise política na Líbia.
Ampliação
Nesta entrevista à Rádio ONU, a chefe da Missão do Brasil, Maria Luiza Ribeiro Viotti, disse que espera que a reforma de ampliação do Conselho ocorra com rapidez.
Ao lado da Alemanha, da Índia e do Japão, além de outros, o Brasil é um dos países que já manifestaram interesse num assento permanente no órgão.
“Eu espero que esta reforma do Conselho de Segurança ocorra rapidamente, de forma que o Brasil possa ter uma presença constante no Conselho. Acho que essa presidência demonstrou que o Brasil tem um valor a agregar ao Conselho. Por isso, eu creio que seria muito útil e muito positivo que a reforma avançasse de forma que nós pudéssemos voltar logo ao Conselho.”
Assento Rotativo
O mandato do Brasil termina em dezembro. O país foi eleito para um assento rotativo no fim de 2009.
Um outro membro de língua portuguesa no órgão é Portugal, que tem mandato até o fim de 2012.
O Conselho de Segurança tem 10 membros não-permanentes.
Ouça aqui a matéria da Rádio ONU.