Agência da ONU para a Aviação Civil (ICAO) havia emitido um alerta recentemente sobre uma situação “potencialmente perigosa” em região próxima ao local da tragédia.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, expressou suas condolências após a queda de um avião da empresa Malaysia Airlines nesta quinta-feira (17), na Ucrânia, e pediu uma investigação completa sobre o desastre.
De acordo com relatos da mídia, um boeing 777 – que transportava 295 pessoas no voo MH17 – estava viajando de Amsterdã para a capital da Malásia, Kuala Lumpur, quando caiu no leste da Ucrânia, perto da fronteira russa.
“Estou acompanhando de perto os relatórios, juntamente com a Organização da Aviação Civil Internacional [ICAO], uma agência das Nações Unidas. Há claramente uma necessidade de uma investigação internacional completa e transparente”, disse Ban Ki-moon aos jornalistas na sede da ONU, em Nova York.
“No momento, eu ofereço minhas profundas condolências às famílias e entes queridos das vítimas e pessoas da Malásia.”
A tragédia desta quinta-feira acontece apenas alguns meses depois do voo MH370, da mesma empresa, ter desaparecido pouco depois de decolar de Kuala Lumpur, com 239 passageiros a bordo. O MH370 nunca foi encontrado.
A ICAO divulgou um comunicado expressando “profundo pesar” após a tragédia do MH17 e informou que está monitorando de perto o incidente, em contato com “todas as partes relevantes”.
A agência da ONU afirmou que emitiu recentemente uma carta alertando a seus países-membros e operadores aéreos sobre uma situação “potencialmente perigosa” em uma região próxima ao local onde ocorreu o desastre, após identificar dois diferentes serviços de tráfego aéreo em operação.
Segundo relatos da imprensa, a Rússia estaria operando na área da Crimeia, recentemente invadida por forças militares rebeldes favoráveis à anexação à Rússia. A ICAO informou, no entanto, que a queda foi fora da área citada nesta carta.
“A ICAO está pronta para apoiar a investigação do acidente, se solicitada”, conclui o comunicado da agência da ONU.
Mais 1 completo absurdo.