Congresso brasileiro aborda desafios da luta antirracista no século XXI

Com o tema “Os Desafios da Luta Antirracista no século XXI”, acontece de 16 a 20 de julho, na Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC), em Florianópolis (SC), o VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as) – Copene, que visa promover debates sobre os processos de produção e difusão de conhecimentos ligados às lutas históricas empreendidas pela população negra nas diversas esferas institucionais e áreas do conhecimento. O evento conta ainda com apoio do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), por meio do Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia.
O Congresso, que ocorre a cada dois anos desde 2000, foi idealizado pela Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) – ABPN, após a constatação de que ‘o racismo na universidade se manifesta de forma insidiosa, muitas vezes fugidia, mas com resultados bem concretos: a perda de possibilidade de crescimento e desenvolvimento pessoal e coletivo’. Nesta sétima edição serão homenageados Vicente Francisco do Espírito Santo (in memoriam) e os professores Abdias do Nascimento (in memoriam), Lélia Gonzalez (in memoriam) e Kabengele Munanga, quatro personalidades que colaboraram e ainda colaboram na luta pela igualdade racial no Brasil.
“A grande novidade é que esta edição está absolutamente diversa. Ampliamos o número de áreas. São cerca de 25 mesas redondas e 300 trabalhos em simpósios, com a finalidade de apontar perspectivas para as lutas antirracistas do seculo XXI. O que queremos são debates. Temos 100 anos de luta antirracista que alcançaram patamares que superam antigas práticas e precisamos agora ajustar os nossos discursos aos novos tempos. A ideia é orientar pesquisadores para as discussões dos próximos anos. Por isso o tema escolhido”, destacou Paulino Cardoso, professor e presidente do Copene.
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