Conselho de Segurança: necessidade de ação coletiva para combater o terrorismo

Com o terrorismo continuando a representar uma séria ameaça à paz e segurança globais, o Conselho de Segurança salientou hoje (27) a necessidade de reforçar os esforços coletivos para derrotar um flagelo que não é exclusivo de qualquer país ou região.

Em uma declaração presidencial adotada no final da reunião, o corpo de 15 membros pediu a todos os Estados-Membros e ao sistema das Nações Unidas para visarem às lacunas existentes na luta global contra o terrorismo, e insistiu na necessidade de assegurar que a luta contra o terrorismo continua a ser uma prioridade na agenda internacional.

“O Conselho de Segurança reconhece que o terrorismo não será derrotado por força militar, medidas de aplicação da lei, e operações de inteligência sozinhas”, destacando a necessidade de “abordar as condições propícias para a propagação do mesmo”. Também foi destacado que medidas eficazes de combate ao terrorismo e o respeito dos direitos humanos, liberdades fundamentais e do Estado de Direito são complementares e se reforçam mutuamente, e são uma parte essencial de um esforço contra terrorismo com sucesso.

Abrindo a reunião de hoje, que foi presidida pelo Ministro das Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, que detém a presidência rotativa do Conselho para este mês, o Secretário-Geral Ban Ki-moon observou que muitos países sentados a mesa do Conselho têm experiência em primeira mão de terrorismo.

Ele também citou a necessidade de continuar a fortalecer o regime jurídico, com base nos instrumentos internacionais existentes contra terrorismo e das resoluções pertinentes do Conselho, e melhorar a partilha de informações e melhores práticas. Além disso, nenhuma abordagem de combate ao terrorismo seria completa, acrescentou, sem compromisso com os direitos humanos e o Estado de Direito, bem como o apoio às vítimas do terrorismo.