Destruição da camada de ozônio no Ártico é recorde

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) relatou hoje (05/04) que a perda da camada de ozônio no Ártico alcançou um nível sem precedentes nesta primavera, chegando a 40%, devido à presença contínua de substâncias que destroem o ozônio e às temperaturas extremamente frias. A perda foi maior do que em todo o inverno no hemisfério norte.

A agência observou que a perda ocorreu apesar do sucesso do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio, que estabelece cortes na produção e no consumo de produtos químicos que deterioram o ozônio. Substâncias como o gás CFC, presente em geladeiras, tubos de spray e extintores de incêndio, vem sendo suprimidas pelo protocolo.

“A lenta recuperação da camada de ozônio se deve ao fato de que as substâncias que o destroem permanecem na atmosfera por várias décadas”, afirmou o Secretário-Geral da OMM, Michel Jarraud. Ele disse, no entanto, que sem o Protocolo de Montreal, a destruição de ozônio este ano seria ainda mais grave.

Ainda de acordo com a OMM, apesar do nível de destruição de ozônio no Ártico em 2011 ter sido inédito, ele já era esperado. Cientistas fizeram a previsão de que uma perda significante de ozônio poderia ocorrer caso houvesse um inverno rigoroso e estável na região.

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