Mulheres têm papel central para prevenir extremismo, diz brasileira chefe de departamento da ONU

Fatouma e sua filha moravam em Borno, mas tiveram de deixar a região por conta da violência do Boko Haram. Foto: ACNUR / H. Caux
Fatouma e sua filha moravam em Borno, mas tiveram de deixar a região por conta da violência do Boko Haram. Foto: ACNUR/H. Caux

Mulheres não devem ser vistas apenas como vítimas do extremismo. Elas também são atores centrais na prevenção do terrorismo e de violações dos direitos humanos. É o que defende Valeria de Campos Mello, brasileira à frente da Unidade para a Assistência Integrada contra o Terrorismo. O departamento faz parte do recém-fundado Escritório de Contraterrorismo das Nações Unidas.

Em entrevista ao portal de notícias das Nações Unidas em português, o ONU News, a especialista defende a inclusão das mulheres em negociações de paz e em esforços para combater a violência.

Valéria começou a carreira na ONU pelo Programa de Jovens Profissionais. Doutora em Ciências Políticas, foi enviada para apoiar processos de pacificação na região dos Grandes Lagos, na África, e também acompanhou transições democráticas em outros países.

Depois de trabalhar como conselheira do Fundo para Democracia, assumiu o posto de representante da ONU Mulheres em Moçambique, onde deu assistência a associações de mulheres para garantir a inclusão de suas pautas no processo de revisão do código penal do país.

Confira a entrevista na íntegra abaixo: