ONU expressa preocupação com recusa de atendimento médico a marinheiros vindos da África Ocidental

Campanha de prevenção ao ebola. Foto: OMS/C. Banluta.
Campanha de prevenção ao ebola. Foto: OMS/C. Banluta.

As Nações Unidas e outras organizações internacionais de transporte, comércio e turismo expressaram nesta segunda-feira (10) preocupação sobre os relatos de recusa de atendimento médico a marinheiros a bordo de navios que haviam passado pelos portos dos países afetados pelo ebola.

A Força Tarefa de Viagem e Transporte clamou pela cooperação internacional entre os governos e o setor de transporte para seguir as recomendações do Comitê de Regulação Emergencial Internacional sobre o Ebola, convocado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

As melhores medidas de proteção aos países não afetados pela doença são o monitoramento efetivo para detecção e diagnóstico precoce dos casos de contaminação, equipes bem preparadas e planos operacionais para garantir que os casos suspeitos de ebola sejam gerenciados com segurança e de modo a evitar o crescimento da disseminação do vírus.

Enquanto isso, a OMS ressaltou que os dados colhidos pela organização sugerem que o tratamento da doença em instalações médicas privadas carreguem maior risco de infecção. Na cidade de Kenema, em Serra Leoa, por exemplo, 87% das novas infecções adquiridas por profissionais de saúde ocorreram em clínicas privadas que não trabalham especificamente na contenção do ebola.