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ACNUR demonstra preocupação com deslocados na Colômbia

Por meio de um comunicado à imprensa o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) demonstrou nesta quarta-feira (27/04) preocupação com a situação de centenas de pessoas na Colômbia, que têm deixado suas casas devido ao aumento da violência entre grupos armados ilegais que lutam pelo controle da mineração e da agricultura de coca no oeste do país.

De acordo com a agência, os deslocamentos começaram em março, quando a situação da segurança começou a deteriorar. Vários assassinatos foram relatados na cidade de Agua Clara, às margens do Rio Anchicaya. Mais de 800 afro-colombianos e populações indígenas também estão sendo forçados a deixar suas casas. Mais de 1.800 pessoas das regiões de Valle del Cauca, Cauca, Choco e Narino procuraram abrigo em áreas mais seguras nos últimos dois meses, com medo de serem atingidas pela violência.

Equipes do ACNUR estão visitando as áreas afetadas e monitorando a situação para coordenar a ajuda. Além de se deparar com casas trancadas e pertences abandonados, as equipes notaram também que a presença dos grupos armados interrompeu aulas e as atividades agrícolas. O Governo colombiano está fornecendo assistência e proteção aos deslocados.

ACNUR amplia presença na Costa do Marfim para ajudar deslocados

ABIDJAN, Costa do Marfim. A agência da ONU para refugiados (ACNUR) tem fortalecido sua presença no oeste da Costa do Marfim para atender às necessidades dos deslocados à força após os recentes confrontos no país.

As equipes do ACNUR se estabeleceram nas cidades de Man e Danané nesta semana, onde estarão registrando deslocados internos (IDP) e monitorando suas necessidades de proteção. Estima-se que mais de 18 mil marfinenses deslocados estão nesta área.

Esses refugiados marfinenses, fotografados na Libéria, caminharam desde suas vilas, na Costa do Marfim, com somente alguns poucos pertences. Foto: ACNUR/F.Lejeune-Kaba.

Esses refugiados marfinenses, fotografados na Libéria, caminharam desde suas vilas, na Costa do Marfim, com somente alguns poucos pertences. Foto: ACNUR/F.Lejeune-Kaba.

A agência de refugiados está particularmente preocupada com as condições da missão Católica na cidade de Duékoué, onde quase 13 mil pessoas procuram abrigo. A igreja local não tem instalações sanitárias para lidar com o número de pessoas, o lixo esta se acumulando e o risco de doenças cresce.

Enquanto isso, na Libéria, o trabalho tem continuado em Bahn para a construção de um novo campo para refugiados, mas as difíceis condições de trabalho na selva têm aumentado a demora mais que o previsto. Dois tratores foram trazidos de Serra Leoa para apressar a limpeza da área, que até então vinha sendo feita manualmente.

A distribuição de comida continua para os refugiados localizados em 23 aldeias próximas à fronteira: O ACNUR estima que aproximadamente 30 mil refugiados tenham fugido da Costa do Marfim para a Libéria desde a feroz e disputada eleição presidencial em novembro.

Como parte de apelo lançado esta semana em Genebra, o ACNUR busca levantar U$$43.8 milhões em fundos para a operação tanto na Costa do Marfim como na Libéria, além das operações de cobertura em Mali, Burkina Faso, Guiné e Gana.

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