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Em 1945, o Brasil, um dos 44 Estados-Membros da Administração das Nações Unidas de Assistência e Reabilitação (UNRRA), envia feijão brasileiro para a Grécia, através do porto de Pireu. A UNRRA surgiu de uma proposta do Presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt, em 1943, para prestar socorro às áreas libertadas do Eixo durante a II Guerra Mundial, formando a “primeira Organização das Nações Unidas”. Ela foi estabelecida para “coordenar, administrar e organizar medidas para o alívio das vítimas da guerra em qualquer área sob o controle de qualquer uma das Nações Unidas, através do fornecimento de alimentos, combustível, vestuário, habitação e outras necessidades básicas.” Foto: ©ONU/Seção de Administração dos Arquivos e Registros

Exposição em Brasília celebra 65º aniversário da ONU e conta história da cooperação com o Brasil

Brasília e Rio de Janeiro – Comemorado no dia 24 de outubro, o 65º aniversário da Organização das Nações Unidas será celebrado, no Brasil, com uma exposição fotográfica que conta a história da cooperação entre o País e a ONU. A exposição será inaugurada na próxima segunda-feira (dia 25/10) às 17h30, no Palácio Itamaraty, em Brasília, com a presença do Secretário-Geral das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e do Coordenador-Residente do Sistema ONU no Brasil, Jorge Chediek, além de ministros de Estado, representantes do corpo diplomático e das agências, fundos e programas da ONU que atuam no País.

Em 1945, o Brasil, um dos 44 Estados-Membros da Administração das Nações Unidas de Assistência e Reabilitação (UNRRA), envia feijão brasileiro para a Grécia, através do porto de Pireu. A UNRRA surgiu de uma proposta do Presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt, em 1943, para prestar socorro às áreas libertadas do Eixo durante a II Guerra Mundial, formando a “primeira Organização das Nações Unidas”. Ela foi estabelecida para “coordenar, administrar e organizar medidas para o alívio das vítimas da guerra em qualquer área sob o controle de qualquer uma das Nações Unidas, através do fornecimento de alimentos, combustível, vestuário, habitação e outras necessidades básicas.” Foto: ©ONU/Seção de Administração dos Arquivos e RegistrosA exposição ‘Nações Unidas e Brasil: 65 anos de cooperação, 65 anos de realizações‘ conta, por meio de fotos históricas e inéditas, a participação do Brasil no processo de criação e consolidação da ONU, que foi fundada em 1945 e que hoje reúne 192 Estados-Membros. Outras imagens retratam diferentes projetos implementados em cooperação com as Nações Unidas, tanto no País como no exterior, e programas de assistência humanitária em situações de desastres naturais e reconstrução pós-conflito.

A mostra também presta uma homenagem aos brasileiros que dedicaram sua vida e marcaram a história da Organização, celebrando as conquistas alcançadas. Há ainda módulos especiais dedicados à passagem de presidentes brasileiros na sede da ONU, em Nova Iorque, e às personalidades brasileiras que são Mensageiros da Paz ou Embaixadores da Boa Vontade das diferentes agências que compõem o Sistema ONU. No total, 85 fotos dão um panorama diversificado e atual sobre a parceria entre a ONU e o Brasil, que atualmente se posiciona como um dos novos líderes da comunidade internacional do século XXI.

A partir do dia 25 de outubro a exposição estará também disponível de maneira virtual através de um website especialmente criado para o Dia da ONU: www.unicrio.org.br/onu2010

A exposição “Nações Unidas e Brasil: 65 anos de cooperação, 65 anos de realizações” ficará aberta ao público entre os dias 26 de outubro e 7 de novembro, no saguão de entrada do Palácio Itamaraty, em Brasília das 14h00 às 16h30 (entre segunda e sexta-feira) e das 10h00 às 15h30 (durante os finais de semana e feriados). A entrada é franca.

Mais informações

Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil | UNIC Rio
Gustavo Barreto | email: [email protected]
office: +55(21) 2253-2211 | mobile: +55(21) 8185-0582
website: www.unicrio.org.br | twitter.com/unicrio

“Retrato Escravo” será lançado no TST

Das péssimas condições de trabalho análogo ao escravo, passando pela solidão das famílias que ficam sem seus pais que vão para longe em busca de emprego, até o momento do resgate desses trabalhadores. Imagens que mostram esse ciclo da escravidão contemporânea no Brasil compõem o livro “Retrato Escravo”, que será lançado dia 9 de setembro, no prédio do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília.

Elaborado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Fundação Vale, o livro tem fotos de João Roberto Ripper e Sérgio Carvalho. Ambos já trabalhavam com o tema quando foram convidados pela OIT, há três anos, para participar do livro. O piauiense Sérgio Carvalho começou a fotografar em meados da década de 1990, registrando trabalhadores escravizados em fazendas do norte do país. “Acredito que a fotografia, como qualquer forma de expressão, pode e deve servir como instrumento de politização, de questionamentos, de mudança social e de denúncia”, diz Sérgio.

O carioca Ripper fotografa há mais de 30 anos e acompanhou denúncias da Comissão Pastoral da Terra sobre trabalho escravo em todo país antes de começar a seguir o grupo móvel de fiscalização do Ministério do Trabalho. “Acredito que a imagem ajuda a inverter uma condição que é inaceitável e que é preciso se ver para poder mudar. E é muito bom ver as pessoas sendo libertadas”, conta Ripper.

As fotografias foram feitas no Pará, em Campos (RJ), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Ceará. Elas são acompanhadas por textos de pessoas envolvidas com o combate ao trabalho escravo, como Leonardo Sakamato, da ONG Repórter Brasil, e Laís Abramo, diretora da OIT no Brasil. O livro será distribuído amplamente para entidades envolvidas, como autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, estudantes, jornalistas. “Nosso objetivo ao promover esse trabalho foi criar mais uma ferramenta de mobilização da sociedade. Hoje o Brasil está bastante avançado nos mecanismos de combate ao trabalho escravo, mas estamos longe de erradicar o problema”, explica o coordenador do projeto de combate ao trabalho escravo na OIT, Luiz Machado.

Na noite de lançamento, no TST, Ripper e Carvalho vão autografar os livros. As fotos também estarão expostas no prédio. A exposição poderá ser visitada até o dia 15 de outubro e a ideia é que ela percorra outros prédios da capital, como o Ministério do Trabalho, e todo o país.

“Retrato Escravo” será lançado no TST
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Serviço

Lançamento do livro ‘Retrato Escravo’
Data: 9 de setembro de 2010
Horário: 19h30m
Local: Edifício Sede do Tribunal Superior do Trabalho
Exposição: 13 de setembro a 15 de outubro, no mezanino do TST
Brasília, 30 de setembro de 2010

Mais informações sobre a OIT no Brasil: www.oit.org.br