Com sete organizações, grupo pretende contribuir com as discussões para a COP21, em Paris. Foto: Divulgação/ Pacto Global

Rede Brasileira do Pacto Global adere a iniciativa empresarial sobre o clima

Com sete organizações, grupo pretende contribuir com as discussões para a COP21, em Paris. Foto: Divulgação/ Pacto Global
Com sete organizações, grupo pretende contribuir com as discussões para a COP21, em Paris. Foto: Divulgação/ Pacto Global

A Rede Brasileira do Pacto Global passou a integrar as Iniciativas Empresariais em Clima (IEC), principal articulação de empresas brasileiras em torno do tema das mudanças climáticas. A adesão ocorreu dia 6 de março, em reunião em São Paulo, com participação de integrantes do Grupo Temático de Energia e Clima da Rede Brasileira do Pacto Global.
O objetivo será contribuir com soluções para a agenda de desenvolvimento pós-2015 da ONU e com a implementação da plataforma Arquitetos de um Mundo Melhor, lançada em 2013 para o estímulo à formação de parcerias.
Para Carlo Linkevieius Pereira, coordenador do GT de Energia e Clima da Rede Brasileira do Pacto Global e gerente de Sustentabilidade da CPFL Energia, “problemas como o aquecimento global não serão resolvidos por empresas, governos ou ONGs, mas pela coalizão de todos eles, seja para buscar sinergias, seja para se fiscalizarem”.
A iniciativa é composta por outras seis organizações: o Fórum Clima (Instituto Ethos), a Câmara Temática de Clima (CEBDS), a Rede Clima da Indústria Brasileira (CNI), o Empresas pelo Clima (GVces/ FGV), o CDP e o Planeta Sustentável.
O próximo desafio do grupo será a preparação do Brasil para a COP21 – Conferência de Mudanças Climáticas da ONU, em Paris (em dezembro), quando o mundo espera um acordo climático capaz de limitar o aumento médio da temperatura em 2°C, além de reduzir a vulnerabilidade e aumentar a resiliência das nações para a adaptação às mudanças climáticas.
Segundo Jorge Soto, membro do Comitê Brasileiro do Pacto Global e diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem, a COP21 trará enormes desafios, como a redução de 40 a 70% das emissões de gases de efeito estufa até 2050 e uma emissão líquida próxima de zero até 2100. “Mas todo desafio é também oportunidade e elas estão abertas às empresas. Como sempre, as que inovarem e participarem do processo decisório levarão vantagem. Este é um ano decisivo para isso”, ponderou. Saiba mais clicando aqui.