Toda vez que uma palavra patrocinada for compartilhada, um dólar será doado para a campanha, que este ano quer saber “o que você acha que o mundo precisa mais”.
“O objetivo principal da ajuda humanitária é reduzir o sofrimento humano”, afirmou nesta segunda-feira (19) o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio de Aguiar Patriota, no seminário “10 anos sem Sergio Vieira de Mello”, que lançou a campanha para o Dia Mundial da Ação Humanitária, “O mundo precisa de mais…”.
A data é comemorada todo dia 19 de agosto e foi escolhida para lembrar o dia em que a sede da ONU em Bagdá, capital do Iraque, sofreu um atentado terrorista que matou 22 funcionários – entre eles o representante especial do secretário-geral da ONU para o Iraque, o brasileiro Sergio Vieira de Mello.
Neste ano, a campanha convida as pessoas a responder uma pergunta: O que você acha que o mundo mais precisa? Para ajudar, é preciso usar no Twitter ou no Facebook a hashtag #theworldneedsmore acompanhado da hashtag de uma palavra patrocinada – veja quais são em www.worldhumanitarianday.org. A cada palavra compartilhada, um dólar será doado para a campanha.
Na mensagem de divulgação, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que o mundo precisa de mais “teamwork” (em português, trabalho em equipe). “Em um momento de desafios globais, as pessoas e os países precisam trabalhar juntos em uma causa em comum para a paz, justiça, dignidade e desenvolvimento.”
A subsecretária-geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, Valerie Amos, que participou do seminário, escolheu a palavra “humanity” (em português, humanidade). Segundo ela, a palavra “capta o espírito do modo como as pessoas se relacionam umas com as outras”.
“Me preocupa o mundo estar mais fragmentado. Ao mesmo tempo, reconheço que há grandes oportunidades devido a uma maior conexão global”, acrescentou Amos, que finalizou seu discurso dizendo que todos devem “transformar palavras em realidade”.
O encontro foi organizado pelas Nações Unidas e pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, com apoio da Fundação Alexandre de Gusmão.
(Por Amanda Bergman e Fernanda Braune, para o site da ONU Brasil)