A agência da ONU para os refugiados está trabalhando em conjunto com o governo do Sudão e seus parceiros para reduzir o número de sequestros e tráfico de seres humanos dentro e fora do país.
“Os mais vulneráveis são os recém-chegados que requerem asilo, principalmente aqueles da Eritreia, que costumam cruzar a fronteira para o Sudão Oriental”, afirmou um comunicado conjunto do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e da Organização Internacional para as Migrações (OIM) na terça-feira (17).
A estratégia oferece assistência e apoio psicossocial para as vítimas e constrói consciência de riscos entre as famílias em acampamentos e áreas urbanas. O programa inclui oficinas sobre o direito e proteção dos refugiados para os participantes da comissão nacional dos refugiados, além de policiais, representantes do judiciário e da sociedade civil.
O governo também vai aumentar a quantidade de delegacias e da presença policial nos campos de refugiados e nas fronteiras.
O número de sequestros caiu bastante no Sudão. Em novembro desse ano foram registrados 89 casos, 235 a menos do que os listados no mesmo mês em 2012. Essa queda é resultado dos esforços das autoridades sudanesas em combater o tráfico de seres humanos.