ONU une forças com o Comitê Olímpico Internacional para promover estilos de vida saudáveis

ONU une forças com o Comitê Olímpico Internacional para promover estilos de vida saudáveis. Foto: ONUAs Nações Unidas e o Comitê Olímpico Internacional (COI) estão juntando forças para promover a atividade física e melhores escolhas no estilo de vida que ajudarão às pessoas a evitar doenças e a ter uma vida mais longa e saudável.

Num acordo assinado nesta quarta feira (21) na Suíça entre a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a orgão Olímpico, foi estabelecido que ambos trabalharão tanto com os países como em nível global para ajudar a reduzir os riscos de doenças não-transmissíveis, como as doenças cardiovasculares, câncer e diabetes.

“Este acordo com o Comitê Olímpico Internacional ajudará a aumentar nossa capacidade e alcance para combater as doenças que são as principais causas de morte no mundo” disse a Diretora-Geral da OMS, Margaret Chan. Segundo a OMS, doenças não-transmissíveis matam cerca de 35 milhões de pessoas por ano, incluindo nove milhões com menos de 60 anos. A agência também alertou que as mortes por este tipo de doença estão em aumento e se estima que chegarão a mais de 41 milhões em 2015 se a tendência atual não diminuir.

Cerca de 90% das mortes de menores de 60 anos acontece em países em desenvolvimento e pode ser amplamente prevenida por ações como: redução do uso do tabaco, melhoramento de dietas e promoção de atividades físicas. O sedentarismo é considerado a quarta causa de fator de risco no mundo, contribuindo com 1,9 milhão de mortes a cada ano. As duas organizações promoverão atividades físicas e esportes, assim como uma Olimpíada livre de tabaco e a redução da obesidade infantil.

“O COI e a OMS estão ansiosos em promover estilos de vida saudáveis e popularizar atividades esportivas no mundo inteiro. Este acordo é um passo importante para uma melhor sinergia entre nossas várias iniciativas”, disse o Presidente do COI, Jacques Rogge. “Trata-se de agir em conjunto para reduzir o risco de doenças não-transmissíveis entre todas as faixas etárias”, adicionou.