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Mostra das Nações Unidas no MetrôRio bate recorde de público na Jornada Mundial da Juventude

A Organização das Nações Unidas apresentou a milhões de pessoas que utilizaram o metrô do Rio de Janeiro para chegar à praia de Copacabana, principal palco da Jornada Mundial da Juventude 2013, uma exposição fotográfica que conta um pouco da atuação da instituição.

A mostra “A ONU faz a diferença” esteve aberta na estação Siqueira Campos, um dos principais pontos de acesso à praia, durante todo o mês de julho.

Entre os dias 23 e 28, a exposição coincidiu com o evento da Igreja Católica, que transferiu para Copacabana a maioria das atividades da Jornada. A mudança fez com que Copacabana batesse recordes de público e circulação de pessoas.

A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou que mais de 9 milhões de pessoas utilizaram o transporte público da cidade no período, funcionando em esquema de 24 horas. A empresa concessionária do metrô informou mais de 3 milhões de passageiros — tendo boa parte deles utilizado essa estação.

A mostra, com informações em inglês e português, reuniu fotografias do trabalho de ajuda humanitária, luta contra a pobreza e pelos direitos humanos, saúde, democracia e operações de paz. A ação foi uma iniciativa do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) em parceria com o Metrô da cidade do Rio de Janeiro, com apoio de comunicação da empresa Maxpress e execução da produtora OYA, que montou a exposição pro bono.

Saiba mais sobre as atividades da ONU na Jornada Mundial da Juventude aqui: http://goo.gl/L6HVMu

Jovens devem participar das decisões políticas sobre futuro da geração, afirma enviado da ONU à JMJ

Juventude e cultura de paz. Foto: UNIC Rio/Amanda Bergman
Juventude e cultura de paz. Foto: UNIC Rio/Amanda Bergman

Nada para a juventude deve ser feito sem a juventude, afirmou nesta terça-feira (23) o enviado das Nações Unidas para a Juventude, Ahmad Alhendawi, no Rio de Janeiro.

O jordaniano participou do encontro ‘Juventude e cultura de paz’ – promovido pelo Centro de Informação da ONU para o Brasil (UNIC Rio), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e Jornada Mundial da Juventude (JMJ) – para debater o papel dos jovens no desenvolvimento sustentável e na paz.

Pela primeira vez na América Latina, Alhendawi disse que as Nações Unidas querem somar forças com a Igreja e o Governo brasileiro para valorizar a cultura da paz e superar desafios como a falta de oportunidades para os jovens. Ele entende que o crescimento do país nos últimos anos exige uma ampliação da participação juvenil nas decisões políticas.

O enviado defendeu que o combate à violência – um dos problemas considerados mais graves no Brasil pelos participantes do debate – depende de investimento no desenvolvimento humano, com educação de qualidade. Discutiu as dificuldades de ingresso no mercado de trabalho, aborto, casamento gay e a proteção aos direitos humanos para alcançar um mundo de igualdade.

Enviado da ONU participa de debate na JMJ. Foto: UNIC Rio/Amanda Bergman
Enviado da ONU participa de debate na JMJ. Foto: UNIC Rio/Amanda Bergman

“O Rio de Janeiro é a casa dos objetivos de desenvolvimento sustentável, discutidos na Rio+20, um quadro extremamente importante para revisarmos nossas escolhas, como consumimos, como vamos nos desenvolver para o futuro. Percebemos que nosso planeta não é sustentável atualmente e para fazê-lo sustentável precisamos de mais esforços, precisamos da participação dos jovens como eleitores, como ativistas e também como consumidores para mudar algumas de nossas práticas”, declarou Alhendawi. O Enviado sugeriu também que os jovens se envolvam mais em questões tanto nacionais como internacionais e participem da pesquisa Meu Mundo, onde todos podem expressar suas prioridades para construir um mundo melhor.

Para o internacionalista Thiago Lopes, 26 anos, que representou as lideranças católicas brasileiras no painel, o ponto alto do debate foi a governança. “Agora nós não somos mais cidadãos brasileiros, somos cidadãos do mundo, globais. E o fato de nós votarmos a cada quatro anos implica realmente na sociedade internacional. Nós temos que adquirir uma responsabilidade muito maior quando elegemos nossos líderes porque eles não são só nossos representantes perante a nossa sociedade, perante também às Nações Unidas e toda a comunidade internacional.”

Vindos de todos os continentes, 150 jovens participaram das discussões.

O enviado do secretário-geral seguiu para a Suíça, onde debaterá com especialistas da ONU mecanismos de proteção dos direitos dos jovens.

ONU abre exposição fotográfica na estação de metrô Siqueira Campos, em Copacabana

Uma das fotos da exposição: Pescadores no Vietnã. Foto: ONU/PNUD/Tran Vinh Nghia

As quase 100 mil pessoas que passam diariamente pela estação de metrô Siqueira Campos – uma das mais movimentadas do Rio de Janeiro – em Copacabana, poderão, a partir de segunda-feira, dia 1º de julho, aprender um pouco mais sobre o trabalho das Nações Unidas no mundo.

Por meio de fotos, totens e cartazes explicativos espalhados nos corredores da estação, o público terá acesso a informações sobre o trabalho da Organização em áreas como manutenção da paz, luta contra a pobreza e a fome, saúde materna, educação, mudanças climáticas, direitos humanos etc.

A exposição “A ONU faz a diferença”, cujos textos estão disponíveis em inglês e português por causa do grande número de estrangeiros aguardados no Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude, poderá ser visitada diariamente até o dia 31 de julho.

A iniciativa é do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) em parceira com o MetrôRio e apoio da Maxpress.

Serviço:

A ONU faz a diferença
Data: 01 a 31 de julho de 2013
Local: Estação de Metrô Siqueira Campos, em Copacabana (corredores entre os dois acessos da estação)

ONU lança Retrospectiva 2012

Em sua primeira visita oficial a Mianmar, de 3 a 7 de dezembro, a Subsecretária-Geral da ONU para Assuntos Humanitários, Valerie Amos, fez uma parada em campos de deslocados em Mianmar, mais especificamente no Estado de Rakhine, e viu em primeira mão os projetos desenvolvidos pelos parceiros humanitários na região. Na imagem, dois irmãos no campo de Kyein Ni Pyin, em Pauktaw, Estado de Rakhine, durante a visita de Amos. Foto de 5 de dezembro de 2012. Crédito: ONU/David Ohana.

Em 2012, as Nações Unidas passaram por diversas crises que testaram consistentemente a capacidade da Organização de reagir. Desde intensos fenômenos climáticos que deixaram milhares de mortos ou sem moradia até as contínuas crises no Mali, na Síria, no Sudão do Sul e na República Democrática do Congo, entre outros países e regiões, a ONU precisou negociar a paz e aumentar a capacidade de resposta a acontecimentos inesperados.

Para lembrar alguns destes momentos, o Departamento de Informação Pública (DPI) da ONU lança nesta quinta-feira (27) a versão em português do vídeo com a retrospectiva 2012.

Acesse o vídeo:

A obra aborda a dificuldade da Organização de acabar com a crise na Síria, envolvendo ataques do governo contra o próprio povo e a resposta armada de grupos rebeldes. “Precisamos parar com a violência e o fluxo de armas dos dois lados e começar uma transição liderada pela Síria o quanto antes”, declarou o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon. O vídeo lembra que o Conselho de Segurança não entrou em um acordo sobre o tema, postergando uma resposta mais enfática para a questão.

Em 2012, ocorreu no Rio de Janeiro a maior conferência já realizada pela Organização em toda sua História – a Rio+20 – com a presença de mais de 40 mil pessoas e 191 Estados-Membros. “Não podemos continuar a queimar e consumir o nosso caminho para a prosperidade à custa de pobres do mundo e do meio ambiente global”, disse Ban na ocasião.

A Retrospectiva também aborda o recente conflito entre o Governo de Israel e os palestinos em Gaza, que obrigou Ban Ki-moon a ir pessoalmente à região para buscar o cessar-fogo. Pouco depois, em novembro, uma resolução da Assembleia Geral elevou a Palestina ao status de Estado Observador não membro, em votação que contou com a ampla maioria dos votos dos países integrantes da ONU.

Seção multimídia da ONU, em NY. (ONU/JC McIlwaine)

Acesse o vídeo em http://youtu.be/rz2prSYXtFk

Na imagem, dois irmãos no campo de Kyein Ni Pyin, em Pauktaw, Estado de Rakhine, em Mianmar, durante a visita da Subsecretária-Geral da ONU para Assuntos Humanitários, Valerie Amos. Foto de 5 de dezembro de 2012. Crédito: ONU/David Ohana.

ONU oferece bolsa para jornalista

ONUO Departamento de Informação Pública (DPI) das Nações Unidas seleciona quatro candidatos brasileiros para concorrer a uma vaga no Programa de Bolsas para Jornalistas Reham Al-Farra (RAF) Memorial 2012. Nesse ano, o Programa vai acontecer entre os dias 4 de setembro e 5 de outubro. Os candidatos serão selecionados em junho.

As primeiras quatro semanas ocorrem na sede da ONU em Nova York, Estados Unidos, e a última semana será realizada em Genebra, Suíça. As inscrições vão até o dia 31 de maio e precisam ser feitas por e-mail para o UNIC Rio: [email protected]

Candidatos devem ter de 22 a 35 anos e estar empregados em um veículo de comunicação (escrito, internet, rádio ou TV). ‘Free-lancers’ não serão aceitos. Os quatro pré-selecionados farão uma prova de inglês (é obrigatória a fluência plena na língua) e uma entrevista via telefone para avaliar a fluência na língua.

A ONU pagará as passagens de classe econômica para Nova York, Genebra e de volta ao Brasil. Também serão fornecidas diárias durante a cobertura. Todos os eventos serão em inglês. Os candidatos devem também ter diversos anos de experiência profissional e interesse na área de jornalismo internacional.

O Programa de Bolsas para Jornalistas Reham Al-Farra (RAF) Memorial 2012 vai selecionar 12 candidatos de 24 países em desenvolvimento. Participar do programa é uma oportunidade para se familiarizar com o trabalho das Nações Unidas e cobrir a 67ª Sessão da Assembleia Geral da ONU.

Os candidatos devem ler atentamento informações sobre o contexto do Programa:
www.un.org/en/media/fellowship/pdf/2012/RAF_2012_BG_Info.pdf

É obrigatório o envio do Formulário de Inscrição e o Formulário do Exame de Proficiência em Inglês, disponíveis em
www.un.org/en/media/fellowship/process.shtml

É desejável anexar os documentos que comprovam algum interesse anterior no trabalho das Nações Unidas, como por exemplo artigos de jornal, vídeos, links para programas de TV e rádio etc. Interesse geral em relações internacionais ou aspirações futuras para cobrir a ONU não são aceitas. Os candidatos que não apresentarem todos os formulários acima mencionados e os documentos comprovativos para o endereço [email protected] até o prazo indicado não serão considerados.

Informações completas: www.un.org/en/media/fellowship/