Paquistão: ajuda continua chegando às vítimas das enchentes

Fornecer serviços de saúde a milhões de pessoas afetadas pelas enchentes no Paquistão continua a ser uma prioridade das agências humanitárias, enquanto um grande número dos afetados continua a espera de tratamento para doenças como diarréia, infecções na pele, problemas respiratórios e malária, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS). A necessidade por médicos tem aumentado por que cerca de 400 das mais de mil unidades de saúde foram danificadas ou destruídas pelas chuvas.

De acordo com os últimos dados, em torno de 3,7 milhões de pessoas relataram ter recebido algum tipo de tratamento médico desde as inundações. O Porta-voz da ONU Martin Nesirky disse, em Nova York, que a reparação das clínicas, unidades de saúde, escolas e o resto da infraestrutura pública destruída pode levar meses.

Em um desenvolvimento relacionado, os chefes de três agências da ONU visitarão separadamente o Paquistão nesta semana para avaliar o progresso do trabalho humanitário aos prejudicados pelas inundações. Farão parte dessa iniciativa o Diretor Executivo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Anthony Lake; o Diretor Executivo do Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA), Josette Sheeran; e a Diretora Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova.

O PMA relatou que ajudou 2,5 milhões de pessoas afetadas pelas inundações ajudadas pelo programa no mês passado. A agência começará esta semana a distribuir 1500 toneladas de arroz por dia.

O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) informou que o plano de resposta de 459 milhões dólares para o Paquistão já recebeu 291 milhões de dólares em compromissos e 21 milhões de dólares foram prometidos. O chefe do O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Achim Steiner, doou um prêmio de liderança internacional que lhe foi atribuído em resposta à emergência das inundações no Paquistão.