Secretário-Geral e Conselho de Segurança da ONU condenam ataque no Afeganistão

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, e o Conselho de Segurança condenaram com veemência o ataque ao complexo da ONU em Herat, no Afeganistão, onde estavam baseados membros da Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão (UNAMA) e de outras agências. Nenhum funcionário da ONU ficou ferido, mas agentes de segurança foram atingidos e alguns dos assaltantes foram mortos. As Nações Unidas estão conduzindo uma investigação completa do caso.

Segundo notícias da imprensa, um grupo de assaltantes disfarçados como mulheres locais atacaram o complexo da ONU pouco antes do meio-dia, provocando um tiroteio com os guardas e policiais, durante o qual os atacantes foram alvejados.

A UNAMA já havia expressado sua decepção quanto ao ataque e destacou que a ONU está no país para apoiar nos esforços de restaurar a paz e fornecer assistência humanitária e de desenvolvimento ao povo afegão. Em comunicado, a Missão informou que o atentado não interromperá suas atividades em Herat.

O Secretário-Geral da ONU saudou calorosamente o apoio extremo e imediato prestado pelas unidades da Força de Segurança Nacional Afegã e a Força Internacional de Assistência para Segurança (ISAF, em inglês), cuja ação rápida estabilizou a situação e, sem dúvida, salvou a vida de membros do pessoal das Nações Unidas. Ban enfatizou que a ONU manterá sua presença e seus programas em Herat para beneficiar a população e apoiar as autoridades do Afeganistão.

O Conselho de Segurança condenou o ataque e disse que lamenta profundamente pelos feridos, expressando apoio às unidades da Força de Segurança Nacional Afegã e à ISAF. Em comunicado, os Estados-Membros do Conselho reiteraram seu firme apoio ao papel das Nações Unidas no Afeganistão.

Além disso, os Estados-Membros do órgão reafirmaram a necessidade de combater, em conformidade com a Carta das Nações Unidas, as ameaças à paz e à segurança internacionais causadas por atos terroristas. “Atos terroristas não podem inverter o caminho para a paz, a democracia e a reconstrução do Afeganistão”, afirmou, em declaração, o Conselho.