113 milhões são atendidas por programas de ajuda condicionada na América Latina e Caribe, diz CEPAL

Capa do estudo da CepalUm a cada cinco habitantes na América Latina e Caribe recebe dinheiro em troca de que seus filhos tenha condição de ir ao colégio ou participar de programas da saúde e nutrição. Os Programas de Transferências Condicionadas, dirigidos a famílias pobres com filhos em idade escolar e mulheres grávidas, atualmente são implementados por 18 países da região e equivalem a 4% do PIB regional.

As informações são do estudo “Programas de Transferências Condicionadas: Balanço da experiência recente na América Latina e no Caribe”, elaborado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL). O estudo orienta os debates que ocorrem desde ontem (29/09) em Santiago (Chile), durante o VI Seminário Internacional sobre Programas de Transferências Condicionadas.

“Apesar dos importantes avanços econômicos e sociais dos últimos anos, a desigualdade se mantém como um dos estigmas da América Latina e do Caribe. Os programas de transferências melhoraram o acesso à educação, saúde e nutrição, além de proteger os níveis de renda e o acesso a alimentos por parte das famílias mais pobres”, disse o brasileiro e Representante Regional da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano da Silva, que a partir de 1o de janeiro de 2012 será o Diretor-Geral da Organização.

O evento conta com a presença de ministros da área social, coordenadores nacionais e diretores de Programas de Transferência Condicionada de 15 países da região, além de acadêmicos e especialistas internacionais.