OMS lança análise das tendências globais de saúde para os próximos 15 anos

Menino é vacinado contra o sarampo e rubéola no Nepal. Foto: UNICEF/Kiran Panda
Menino é vacinado contra o sarampo e rubéola no Nepal. Foto: UNICEF/Kiran Panda

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou nesta terça-feira (8) uma nova análise abrangente das tendências globais de saúde desde 2000 e uma avaliação dos desafios para os próximos 15 anos.

O documento ‘Saúde em 2015: dos ODM aos ODS’ identifica os principais motores do progresso na saúde no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), da Organização das Nações Unidas (ONU). A publicação estabelece ações que os países e a comunidade internacional devem priorizar para alcançar os novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que entram em vigor no dia 1 de janeiro de 2016.

Quase todos os ODS estão diretamente relacionados à saúde ou vão contribuir para a saúde de forma indireta. Um dos objetivos (ODS3) diz especificamente para “Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”. Uma das 13 metas dele é aprofundar os progressos feitos nos ODM e refletir um novo foco para doenças não transmissíveis e alcance da cobertura de saúde universal.

“A cobertura universal de saúde atravessa todos os objetivos relacionados com a saúde”, disse a diretora-geral adjunta de Sistemas de Saúde e Inovação da OMS, Marie-Paule Kieny. “Ele é o eixo de desenvolvimento na área da saúde e reflete o forte foco dos ODS sobre igualdade e alcance das pessoas mais pobres, mais desfavorecidas de todo o mundo”.

Embora os ODM de saúde tenham deixado de alcançar uma série de metas globais, os resultados no geral foram impressionantes. Os últimos 15 anos testemunharam grandes declínios na mortalidade infantil e materna, além do progresso na luta contra o HIV, a tuberculose e a malária nos países em desenvolvimento.

Entre os ingredientes-chave para o sucesso estão a duplicação do financiamento global para a saúde, a criação de novos mecanismos de financiamento e parcerias, bem como o papel fundamental da sociedade civil na luta contra doenças como HIV/Aids. Investimentos em pesquisa levaram ao aumento de escala em todos os países de novas intervenções, como a terapia antirretroviral para tratamento do HIV e mosquiteiros impregnados com inseticida para prevenir a malária.

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