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Camas especiais são produzidas para o tratamento do cólera no Haiti

Foi iniciada recentemente nas instalações do Programa de Medicamentos Essenciais (PROMESS) a produção e montagem de camas especiais para o tratamento do cólera no Haiti. A produção conta com a ajuda da equipe de logística da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), da Organização Mundial de Saúde (OMS) e de trabalhadores locais.

Até a última terça-feira (14/12) foram distribuídas mais de 500 camas em todo o país, transportadas por caminhões e helicópteros até os Centros de Tratamento de Cólera (CTC), Unidades de Tratamento de Cólera (UTC), hospitais e outros centros de assistência. Espera-se nos próximos dias que um total de mil novas camas – de fácil montagem e transporte – estejam prontas para distribuição.

Um menino de Cité Soleil lê material educativo sobre a prevenção da cólera. Foto: OPAS/OMS.

Um menino de Cité Soleil lê material educativo sobre a prevenção da cólera. Foto: OPAS/OMS.

Desde que se criou a necessidade de camas para o tratamento do cólera, após a eclosão da epidemia no último mês de outubro, duas equipes de cortadores, soldadores e ajudantes trabalham sete dias por semana para aliviar a enorme demanda deste recurso vital.

REGISTRO FOTOGRÁFICO

As iniciativas se multiplicam tanto no Haiti quanto em nível internacional para impedir a progressão da cólera, que continua a avançar. Menos de um mês após a visita do Secretário-Geral Adjunto de Assuntos Humanitários das Nações Unidas, Valerie Amos, foi a vez do diretor-executivo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Anthony Lake, ir a Porto Príncipe no dia 15 de dezembro, para apoiar o governo haitiano na resposta à epidemia. Foto: ONU/MINUSTAH.

As iniciativas se multiplicam tanto no Haiti quanto em nível internacional para impedir a progressão da cólera, que continua a avançar. Menos de um mês após a visita do Secretário-Geral Adjunto de Assuntos Humanitários das Nações Unidas, Valerie Amos, foi a vez do diretor-executivo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Anthony Lake, ir a Porto Príncipe no dia 15 de dezembro, para apoiar o governo haitiano na resposta à epidemia. Foto: ONU/MINUSTAH.

As iniciativas se multiplicam tanto no Haiti quanto em nível internacional para impedir a progressão da cólera, que continua a avançar. Menos de um mês após a visita do Secretário-Geral Adjunto de Assuntos Humanitários das Nações Unidas, Valerie Amos, foi a vez do diretor-executivo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Anthony Lake, ir a Porto Príncipe no dia 15 de dezembro, para apoiar o governo haitiano na resposta à epidemia. Foto: ONU/MINUSTAH.

Todas as informações mais recentes sobre a epidemia de cólera no Haiti podem ser acessadas na página especial da OMS, clicando aqui.

Muitos paquistaneses vítimas da enchente regressam aos seus lugares de origem

O braço humanitário das Nações Unidas, afirmou ontem (30) que a maioria das pessoas deslocadas pelas inundações no Paquistão já retornou aos seus locais de origem ou estão retornando, exceto em Sindh, uma das províncias mais atingidas.

Estima-se que as inundações tenham afetado mais de 20 milhões de pessoas, ou cerca de 10% da população total, com mais de 75% deles em Sindh e as províncias de Punjab, de acordo com o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

As agências da ONU e seus parceiros estão intensificando seus esforços para ajudar os afetadas pelo desastre, que matou quase duas mil pessoas e expôs milhões à desnutrição, a falta de abrigo, os riscos de epidemias e a perda de meios de subsistência. A Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) tem providenciado medicamentos suficientes para quase cinco milhões de pessoas. A agência, juntamente com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), também obteve meio milhão de mosquiteiros tratados, como uma primeira resposta ao aumento do risco de malária nos distritos afetados pelas inundações.

Enquanto isso, tendas e lonas suficientes foram entregues para fornecer abrigo para mais de 448,4 mil famílias e cerca de 3,6 milhões de pessoas estão recebendo água potável. Além disso, assistência alimentar foi entregue a sete milhões de pessoas.