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Série de eventos no Rio lembra os 17 anos do genocídio de Ruanda

O Instituto de Relações Internacionais (IRI) da PUC-Rio e o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) realizaram no dia 11 de abril de 2011 uma série de eventos para lembrar o Dia de Reflexão do Genocídio de 1994 em Ruanda. O dia é marcado internacionalmente em 7 de abril, data que representa simbolicamente o início do genocídio em 1994.

Estudante observa painel sobre o  genocídio de Ruanda. Foto: Unic Rio
Estudante observa painel sobre o genocídio de Ruanda. Foto: Unic Rio

As atividades foram abertas com uma mesa redonda que contou com a presença de professores do IRI e do Diretor do UNIC Rio, Giancarlo Summa, onde foi debatido o tema e abriu espaço para perguntas do público, formado principalmente por estudantes de relações internacionais.

A professora Simone Rocha destacou que o genocídio em Ruanda representou um marco para a comunidade de ajuda humanitária e lembrou a delicada situação vivenciada por esta, principalmente nos campos de refugiados da região. “No fundo, se determinava como crise humanitária o que na verdade era um genocídio”, comentou Rocha, afirmando ainda que, no início, a ajuda humanitária era usada como álibi para a falta de resposta internacional. Para ela, a maior lição extraída deste episódio foi a necessidade das agências manterem distância da política em determinadas situações.

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Alexandre dos Santos, também professor no IRI, fez um breve contexto histórico da situação política e social de Ruanda à época, e citou livros e filmes que ajudam a reascender e elucidar o debate sobre a questão.

Mesa redonda fez parte dos eventos que marcaram os 17 anos do genocídio em Ruanda. Foto: Unic Rio
Mesa redonda fez parte dos eventos que marcaram os 17 anos do genocídio em Ruanda. Foto: Unic Rio

O Diretor do Unic Rio falou sobre os erros e acertos da comunidade internacional durante o episódio. Ele afirmou ainda que a ONU e a comunidade internacional têm o compromisso moral e político de evitar que genocídios ocorram novamente e de fazer com que a responsabilidade de proteger se torne realidade.

“Temos que manter viva a memória, a lembrança; temos que transmitir para as novas gerações as lições que nós (a ONU, a comunidade internacional) aprendemos – da forma mais dura, mais trágica – com Ruanda, para que isso nunca mais possa se repetir”, ressaltou Summa. Ele falou também sobre a importância da definição que a comunidade internacional dá ao conceito de genocídio e comentou a autocrítica que a própria comunidade, incluindo as Nações Unidas, faz em relação à postura adotada diante dos acontecimentos que pré-anunciavam uma tragédia humanitária.

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A exposição "Lições de Ruanda" foi exibida entre os dias 07 e 11 de abril na PUC Rio. Foto: Unic Rio
A exposição "Lições de Ruanda" foi exibida entre os dias 07 e 11 de abril na PUC Rio. Foto: Unic Rio

O Coordenador da mesa e Diretor do IRI, João Pontes Nogueira, levantou a questão da exposição “Lições de Ruanda”: o que poderia ter sido feito? Os quatro painéis elaborados pelo Departamento de Informação Pública (DPI) da ONU e traduzido pelo UNIC Rio ficaram expostos na PUC desde o dia 07 até 11 de abril.

Para encerrar a programação foram exibidos dois vídeos, “História de um Massacre” e “A arte de perdoar”, além de pequenas reportagens sobre o tema, com entrada aberta ao público.

Confira as fotos do evento:

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PUC-Rio e ONU lembram o genocídio em Ruanda, 17 anos depois

PUC-Rio e ONU lembram o genocídio em Ruanda, 17 anos depoisO mundo se pergunta até hoje: O que poderia ter evitado o genocídio de Ruanda, em 1994, que vitimou mais de 800 mil pessoas? Para debater este tema, o Instituto de Relações Internacionais (IRI) da PUC-Rio e o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) organizam uma série de eventos na próxima segunda-feira, dia 11 de abril.

O principal evento do Dia de Reflexão do Genocídio de 1994 em Ruanda será uma mesa redonda com a presença do Secretário Breno Hermann, Chefe da Divisão das Nações Unidas do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, do Diretor do UNIC Rio, Giancarlo Summa, e dos Professores Alexandre dos Santos e Simone Rocha, do IRI da PUC. O Professor José Maria Gomez coordenará as discussões. A mesa redonda será realizada entre 11h00 e 13h00, no Auditório Padre Anchieta, no campus da Gávea da PUC.

Na ocasião, uma exposição composta por quatro painéis sobre o genocídio, intitulada “Lições de Ruanda” e produzida pelas Nações Unidas, será inaugurada na área dos Pilotis da Ala Kennedy da PUC-Rio.

Na tarde do dia 11 de abril, entre 14h00 e 18h00 uma sessão de vídeos sobre o genocídio de Ruanda – com entrada franca – será organizada no Auditório Padre Anchieta (veja abaixo a programação completa).

Confira abaixo os detalhes do evento

Local: PUC Rio – Edifício da Amizade – Ala Kennedy
Rua Marquês de São Vicente, 225 – Campus Gávea

Data e horário: 11 de abril de 2011, o dia inteiro.

Programação:

9h às 18h – Exposição “Lições de Ruanda”

  • Local: Pilotis da Ala Kennedy PUC-Rio

11h às 13h – Mesa redonda

  • Secretário Breno Hermann – Chefe da Divisão das Nações Unidas do MRE
  • Professor Alexandre dos Santos – IRI/PUC
  • Giancarlo Summa – Diretor do UNIC Rio
  • Professora Simone Rocha – IRI/PUC
  • Professor José Maria Gomez – IRI/PUC (coordenador da mesa)
  • Local: Pilotis da Ala Kennedy PUC-Rio

14h às 18h – Documentários

  • “Ruanda: A Arte de Perdoar”
  • “História de um Massacre”
  • “Curtas e reportagens sobre o tema”
  • Local: Auditório Padre Anchieta da PUC-Rio

Realização:

  • Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil – UNIC Rio
  • Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio

Mais informações: www.unicrio.org.br/ruanda17

PUC-Rio e ONU lembram o genocídio em Ruanda, 17 anos depois
(Clique na imagem acima para ampliar)

Debate na PUC: “Por que a Reforma da ONU está paralisada?”

O Instituto de Relações Internacionais (IRI) da PUC Rio realizou o debate “Por que a Reforma da ONU está paralisada?”, que foi realizado no dia 18 de março de 2010, no Auditório do RDC (Prédio do Rio Data Centro, 2º. Andar, PUC Rio). O evento teve apoio da Embaixada Britânica, Francesa e do Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil (UNIC Rio).

O Debate contará com a participação dos Embaixadores Marcel Biato (Presidência da República), Gelson Fonseca (MRE), Alain Dejammet (França), Lord Hannay (Reino Uidos) e do Professor Paulo Esteves (IRI-PUC Rio) com moderação da Professora Mônica Herz (IRI/PUC Rio).

Acesse o convite (registro).

Confira as fotos do evento:

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