Países devem colocar pessoas vulneráveis no centro, diz vice-chefe da ONU

Amina Mohammed (centro, de vermelho), durante visita à sede do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) em Genebra, na semana passada (22). Foto: UNAIDS
Amina Mohammed (centro, de vermelho), durante visita à sede do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) em Genebra, na semana passada (22). Foto: UNAIDS

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estão ligados pela ideia de não deixar ninguém para trás. Dessa forma, em cada país e em cada distrito, é preciso definir quem está sendo deixado para trás e colocá-los no centro.

A afirmação foi feita pela vice-secretária-geral das Nações Unidas, Amina Mohammed, durante visita à sede do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) em Genebra, na semana passada (22). Na reunião, ela descreveu sua visão de uma ONU reformada e apta a cumprir os ODS.

Amina destacou a importância dos jovens e de garantir que a próxima geração de funcionários das Nações Unidas construa um futuro forte para a Organização. Ela também falou sobre as oportunidades de paridade de gênero, de reforma das Nações Unidas e parcerias inovadoras.

Ela lembrou à equipe do UNAIDS que “estamos todos aqui para servir a humanidade e trabalhar para fazer a diferença na vida das pessoas”. “Não estamos aqui apenas como profissionais, devemos trazer mais de nós mesmos e, portanto, mais urgência e empatia em nosso trabalho”.

Michel Sidibé, diretor-executivo do UNAIDS, disse que “a reforma das Nações Unidas não é simples”. “É sobre implementação e as necessidades de países e pessoas. O UNAIDS está na vanguarda desta agenda desde o início e assim continuará. Vamos lutar para que ninguém seja deixado para trás”.

A vice-chefe da ONU estendeu seus agradecimentos ao UNAIDS, afirmando que, os ODS não teriam a ambição de colocar as pessoas no centro se o UNAIDS não tivesse mostrado que isso pode ser feito com a resposta à AIDS. “Coisas boas vêm em pequenos pacotes e o papel do UNAIDS é essencial”, declarou.

“Nosso produto é a esperança. É a esperança que fornecemos enquanto tentamos fechar a lacuna entre a realidade de nossos desafios e as aspirações dos nossos sonhos e de milhões de pessoas”, concluiu.