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Centro da ONU lança série multimídia sobre a erradicação da miséria

O desafio da erradicação da miséria entrou de vez para a agenda política dos líderes mundiais. A discussão sobre estratégias para aliar crescimento econômico com inclusão social vem recebendo grande atenção por parte de governos de vários países em desenvolvimento e emergentes, com destaque para o Brasil, Índia, China e África do Sul, que intensificam cada vez mais o diálogo político e o intercâmbio de ideias na área social.

Com o objetivo de promover o debate sobre estratégias de redução da pobreza a partir das experiências dos demais países em desenvolvimento, o Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG) lançou a série “Ideias para Erradicar a Miséria”. O capítulo lançado hoje focaliza o Bolsa Família e apresenta avaliações sobre o programa e experiências de outros países em transferências de renda, como a Índia, Nicarágua e México.

A série do Centro Internacional, resultado de uma parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Governo Federal, consistirá em sete capítulos semanais, que abordarão diversas questões e enfoques sobre a temática da erradicação da pobreza, tais como conceitos de proteção social, diferentes abordagens sobre a gestão de programas de transferência de renda, inovações na geração de empregos e agricultura familiar.

Cada capítulo trará um episódio do documentário “Uma Jornada pela Proteção Social no Brasil”, produzido em dezembro de 2010 no âmbito do Programa África-Brasil de Cooperação em Desenvolvimento Social, bem como publicações e materiais de referências do IPC-IG e de sua rede de parceiros. Para o Assessor de Comunicação do Centro, Francisco Filho, a série “busca tornar as iniciativas de outros países mais conhecidas no Brasil. Buscamos engajar a sociedade civil na discussão sobre políticas sociais; por isso, o lançamento em parceria com várias organizações da sociedade civil no país”.

O primeiro capítulo da série abordou o conceito de proteção social a partir de entrevistas com pesquisadores e conselheiros do IPC-IG e do IPEA e de artigos que discutem as recentes experiências da Índia, Zâmbia, Quênia e Indonésia. De acordo com Fábio Veras Soares, Coordenador de Proteção Social e Transferências de renda do IPC-IG, “o país só vai conseguir crescer de maneira inclusiva, mais homogênea e equânime, se, ao mesmo tempo em que cresce, conseguir distribuir os frutos do crescimento de uma maneira mais equitativa e se conseguir prioritariamente atender às populações mais pobres e marginalizadas”.

O Brasil, expoente entre as economias emergentes, figura entre as principais referências na área de proteção social, que busca aliar o desenvolvimento econômico à inclusão daqueles que ficaram de fora da distribuição dos frutos desse crescimento. Os resultados alcançados pelo país surpreendem a comunidade internacional. Entre 2003 e 2008, houve redução de 43,03% da pobreza no Brasil, que corresponde à saída de 19,3 milhões de pessoas da miséria ou pobreza extrema (renda per capita abaixo de R$ 137,00 a nível domiciliar). A desigualdade no país, conforme medida pelo coeficiente de Gini, caiu de 0,59 em 2001 para 0,53 em 2007. (Fonte: CPS/FGV e PNUD)

Serviço: Série “Ideias para Erradicar a Miséria”
Endereço eletrônico: http://pressroom.ipc-undp.org/erradicar-a-miseria/?lang=pt-br
Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG)
Assessoria de Imprensa: Mariana Hoffmann
Telefone: 61 2105 5000 ou 61 2105 5022
E-mails: [email protected]

“Principal desafio para desenvolvimento do Haiti é a preparação para terremotos”, afirma PNUD

O sismólogo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Eric Calais, declarou nesta segunda-feira (18/04) que o principal desafio para o desenvolvimento do Haiti é a redução dos riscos em caso de terremotos. Enviado ao país para ajudar o Governo a desenvolver suas capacidades de preparação, Calais foi enfático ao afirmar que o Haiti não pode permitir que esteja tão mal preparado como em janeiro de 2010, quando foi atingido por um terremoto de 7.0 graus na escala Richter que arrasou a capital, Porto Príncipe, e causou sérios danos à economia e à infraestrutura local.

Ele disse que o PNUD está trabalhando em conjunto com autoridades haitianas para determinar a magnitude do movimento do solo em caso de futuros tremores. Também foi produzido um mapa que revela como as diferentes partes da capital são suscetíveis aos movimentos sísmicos. “Esta ferramenta poderá possibilitar o planejamento de construções mais resilientes durante os trabalhos de reconstrução”, afirmou.

Também com o apoio da agência, o Haiti está poderá conseguir uma rede de monitoramento de movimentos sísmicos, que ajudará as autoridades a coletarem informações sobre terremotos, aprimorando assim o poder de decisão. Calais declarou, por fim, que o PNUD trabalha com a Comissão de Reconstrução Interina do Haiti para incluir a redução dos riscos de desastres na estratégia geral de reabilitação do país.

Brasil une indicadores de direitos humanos

Iniciativa, que conta com o apoio do PNUD, cria instrumentos que vão ajudar a elaborar ações mais sólidas e que ilustrem melhor a realidade.

Dados nacionais sobre direitos humanos serão agrupados para dar origem a indicadores mais acurados da realidade brasileira, em uma parceria entre duas agências da ONU – o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) –, que contarão com o apoio do governo federal, representado pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH) e pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores.

O resultado desses esforços é o projeto “Informações em Direitos Humanos: Identificando Potenciais e Construindo Indicadores”, que criará um Marco Referencial Nacional de Informações e Indicadores em Direitos Humanos, explica o coordenador-geral de Informações e Indicadores em Direitos Humanos da SDH, Jorge Teles. “A ideia é criar instrumentos que permitam ao governo e à sociedade avaliarem a situação dos direitos humanos no Brasil”, afirma.

Isso porque, atualmente, não existe nada parecido com uma estrutura de produção, transmissão e análise de dados referentes a direitos humanos no país, acrescenta Teles. “O que há é uma grande quantidade de dados dispersos que são utilizados para a construção de políticas, principalmente dos grupos mais vulneráveis, mas que não possuem em seu âmago a sensibilidade e a articulação necessárias para se trabalhar com a questão no Brasil.”

Com isso, os indicadores acabam não refletindo a verdadeira realidade dos direitos humanos no país. Com o agrupamento dos dados, será possível definir políticas e ações mais direcionadas, com “pilares fundamentados em dados que expressem a realidade social brasileira pela ótica própria dos direitos humanos e não apenas pela perspectiva sociológica, geográfica ou econômica”, complementa o especialista.

O projeto é orçado em US$ 1,729 milhão, que serão aplicados em ações de estudo, pesquisa e análise, concepção de indicadores e identificação de demandas para o desenvolvimento do marco, entre outras etapas do processo.

PNUD e UNFPA

O PNUD vai contribuir com o projeto fornecendo sua experiência global em desenvolvimento e também com sua sólida rede de parceiros. “Esse aprendizado de trabalho em rede é fundamental para a construção participativa de um marco referencial que reflita satisfatoriamente a importância do tema e seus desafios no século 21”, ressalta Teles.

Já o UNFPA vai agregar o trabalho técnico para uma ação inovadora de construção e refinamento de indicadores de direitos humanos, explica a representante auxiliar do Fundo, Taís de Freitas Santos. “O UNFPA tem acúmulo técnico na construção de indicadores com uma preocupação muito grande para que eles sirvam como referência para a tomada de decisão e como instrumento concreto de identificação de desigualdades e vulnerabilidades”, afirma.

Para Taís, a vantagem da parceria inédita com o PNUD é a “maximização do valor agregado de cada agência e o estabelecimento de uma articulação, diálogo político e estratégico conjunto entre UNFPA, PNUD, ABC e parceiros nacionais”.

Parceria entre PNUD e Governo Federal brasileiro forma 7,5 mil agentes pró-inclusão

Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo publica relatório com balanço das ações empreendidas em 2010.

Desde que foi criado, em 2004, o Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo já publicou mais de 280 estudos e avaliações sobre programas sociais de mais de 70 países e capacitou mais de 7.500 representantes de governos de mais de 50 nações. Essas e outras informações estão disponíveis no relatório “Caminhos para o Crescimento Inclusivo”, lançado neste mês pelo centro, resultado de parceria entre o PNUD e o governo federal.

O documento foi elaborado para prestar contas à sociedade das atividades e realizações do órgão, primeiro fórum global das Nações Unidas com sede no Brasil. Há sete anos, o CIP-CI, cuja sede fica em Brasília, oferece oportunidades de aprendizado aos países em desenvolvimento, buscando formular, implementar e avaliar políticas públicas e programas que promovam a inclusão social.

Entre suas funções está a de estimular o diálogo político entre as nações que compõem o grupo IBAS (formado por Índia, Brasil e África do Sul), que visa formular estratégias em favor da inclusão social. Com o tempo, o trabalho do centro foi se tornando cada vez mais conhecido. Só no ano passado, o site internacional do CIP-CI obteve mais de 1 milhão e 700 mil visitas, oriundas de 170 países.

Além disso, a página traz notícias diárias sobre crescimento inclusivo ao redor do mundo, além de publicações, relatórios e avaliações da ONU sobre programas que promovem mudanças sociais em países em desenvolvimento. A rede de distribuição de informação do centro inclui mais de 40 mil especialistas em 189 países, além de 1.600 instituições de pesquisa colaboradoras em 106 nações.

Essa rede ganhou mais um amplo canal de divulgação com o lançamento, em março último, do site do centro em português. O endereço reúne as publicações (a maioria em inglês, mas cerca de 130 com versões em português) divulgadas pelo CIP-CI. Oito delas, por exemplo, têm como foco principal o Bolsa Família. Há artigos também sobre crescimento econômico, educação, políticas de emprego, políticas financeiras, igualdade entre os sexos, HIV/Aids, ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio), privatização, combate à pobreza e parcerias sul-sul.

A aliança entre o governo brasileiro e o Sistema ONU para a criação do centro é única no mundo, e, conforme indica o relatório, “representa o compromisso do país com os desafios do mundo em desenvolvimento, garantindo oportunidades para a igualdade de acesso aos benefícios e participação no processo de crescimento”.

(da PrimaPagina)

Caminhos para o Crescimento Inclusivo: Centro da ONU presta contas à sociedade

Brasília, 7 de abril de 2011 – O Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG) anuncia hoje o relatório de prestação de contas para a sociedade brasileira sobre suas recentes atividades e realizações. O IPC-IG é o primeiro fórum global da Organização das Nações Unidas (ONU) com sede no Brasil. O IPC-IG facilita, desde 2004, oportunidades de aprendizado aos países em desenvolvimento por meio de recomendações de políticas públicas feitas a partir de experiências inovadoras do Sul Global.

Alguns destaques contidos no relatório “Caminhos para o Crescimento Inclusivo“:

Você sabia que o IPC-IG já capacitou mais de 7500 representantes de governos de mais de 50 países?
Você sabia que o site do IPC-IG registrou mais de 1 milhão e 700 mil visitas de 170 países apenas em 2010?
Você sabia que o IPC-IG contribuiu ativamente para a promoção do diálogo político entre a Índia, Brasil e África do Sul (IBAS) em torno de estratégias para a inclusão social?

Confira mais sobre o relatório do IPC-IG aqui.

Visite também o site do Centro Internacional em português, onde você encontrará mais de 280 estudos e avaliações de programas de inclusão social de mais de 70 países: http://www.ipc-undp.org/HomePort.do

Sobre o IPC-IG: A parceria entre o Brasil e a ONU para o estabelecimento do IPC-IG como um fórum com uma agenda global é única no mundo e representa o compromisso do país para os desafios do mundo em desenvolvimento, garantindo oportunidades para a igualdade de acesso aos benefícios e participação no processo de crescimento. A parceria também indica o reconhecimento por parte da comunidade internacional de que países como o Brasil estão passando por processos bem-sucedidos de transformação social e, portanto, têm muito a compartilhar com o resto do mundo.