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ONU e governo brasileiro organizam conferência em São Paulo para discutir acessibilidade das TICs

Na sede da ONU, pessoas com deficiência discutem seus direitos. Foto: ONU//JC McIlwaine
A acessibilidade das Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC) para pessoas com deficiência é o tema do simpósio América Acessível: Informação e Comunicação para Todos, conferência que acontece de 12 a 14 de novembro, no Hotel Holiday Inn Park Anhembi, em São Paulo (SP). O evento reúne especialistas, representantes da sociedade civil, governos, organismos internacionais e empresas de telecomunicações das Américas para discutir o assunto.

A abertura do evento contará com a presença da ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Ideli Salvatti; do presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), João Rezende; do diretor da União Internacional de Telecomunicações (UIT) para a Região das Américas, Bruno Ramos; do Representante da UNESCO no Brasil, Lucien Muñoz; da diretora da Agência Nacional do Cinema (ANCINE), Rosana Alcântara; e de representantes da Prefeitura de São Paulo e da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida.

A conferência América Acessível é organizada pela UIT em parceria com SDH e a UNESCO no Brasil, com o apoio da Anatel e da Secretaria Municipal de Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo.

Outras informações sobre o evento, assim como a programação completa, estão disponíveis aqui.

 

 

Informações para a imprensa:

UNESCO no Brasil:
Ana Lúcia Guimarães, [email protected], 61-2106 3536, 61-9966 3287
Anita Campos, [email protected], 61-2106 3538

UIT:
Vera Zanetti, Oficial de Programa Sênior da UIT, [email protected] , 61-2312 2730

Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Presidência da República:
Michelle da Costa Portela, Assessoria de Comunicação da SDH, [email protected], 61-2027 3890

Secretaria Municipal de Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, São Paulo (SP):
Fábio Siqueira, coordenador de Imprensa, [email protected], 11-3913 4070/ 98178-8300
Léo Pereira, [email protected] , 11-3913 4072 / (18) 99748-6000

Em evento em São Paulo, Pacto Global da ONU lança programa piloto de soluções em água e saneamento

Arte: Pacto Global
Arte: Pacto Global

No dia 18 de novembro, em São Paulo, a Rede Brasileira do Pacto Global, United Nations Global Compact e a Venture Parters do Brasil (VPB) convidam empresas de diversos portes para o lançamento do Collaboration Lab do Brasil. O evento dará início a um programa piloto inédito no país com foco em inovação e parcerias entre corporações e pequenas e médias empresas para soluções em água e saneamento.

O tema é prioridade para a Organização das Nações Unidas, que faz um chamado à comunidade global e ao setor privado para atender ao desafio de proteger e melhorar a qualidade da água e do saneamento no mundo. Segundo a Organização, cerca de um bilhão de pessoas carecem de acesso a um abastecimento adequado desse recurso vital. Dados do Atlas do Saneamento 2011 do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a falta de sistemas de esgotamento sanitário atinge quase metade dos municípios brasileiros (44,8%). Por isso, a inclusão e o acesso à água para todos deve ser um dos 17 novos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável a partir de 2015.

O lançamento do Collaboration Lab do Brasil irá trazer casos inspiradores da Itaipu Binacional, Redox, Fluxus Design Ecológico, Unilever e Natura desenvolvidos em parceria entre corporações e PMEs. No período da tarde, os participantes se reúnem em grupos de trabalho para descobrir sinergias para atuação em diversos pontos da cadeia da água e saneamento, incluindo temas como pesquisa e desenvolvimento, educação, financiamento, infraestrutura e políticas públicas.

Como continuidade do evento, o Collaboration Lab do Brasil irá oferecer apoio técnico para empresas de diversos setores para impulsionar ecossistemas de inovação relacionados à gestão sustentável da água e do saneamento. Ao longo dos próximos quatro meses, as organizações participantes terão acesso a apoio especializado, conhecimento e casos internacionais de sucesso.

As inscrições são gratuitas, com preferência para signatários do Pacto Global da ONU.

Clique aqui para saber mais sobre o evento

ONU: Brasil negocia acordo para ampliar participação cidadã sobre questões ambientais

Foto: Flickr/Deni Williams (Creative Commons)
Foto: Flickr/Deni Williams (Creative Commons)

Dar aos cidadãos da América Latina e do Caribe acesso à informação e poder de participação em processos decisórios sobre questões ambientais foi tema de debate na última quinta-feira (06) em Santiago, Chile. Representantes de 19 países da região, incluindo o Brasil, aprovaram durante a reunião convocada pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) o início das negociações para a criação de um acordo regional sobre esta questão.

O Princípio 10 da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento na América Latina e no Caribe, promove o acesso à informação, à justiça e à participação popular sobre questões ambientais. Através do compromisso alcançado nesta reunião, os 19 países da região signatários da Declaração concordaram em elaborar o instrumento até, no mais tardar, dezembro de 2016. Isso requer a criação de uma comissão de negociação composta por representantes dos países signatários e do público em geral, bem como um Comitê Diretivo, copresidido pelo Chile e Costa Rica.

Segundo o Princípio 10, a melhor maneira de tratar as questões ambientais é assegurar a participação de todos os cidadãos interessados. Com isso, cada indivíduo interessado deverá ter a sua disposição as mesmas informações que as autoridades públicas, inclusive dados sobre materiais e atividades perigosas em suas comunidades, bem como a oportunidade de participar dos processos decisórios.

Cabe ao Estado estimular este diálogo e prover esta informação, bem como proporcionar o acesso efetivo a mecanismos judiciais e administrativos, inclusive no que se refere à compensação e reparação de danos.

“Eu gostaria de parabenizar e destacar que esta atitude está permitindo que os governos e o público avancem juntos na construção de um caminho adequado para a plena implementação dos direitos de acesso contidos no Princípio 10 da Declaração do Rio”, disse a secretária executiva da CEPAL, Alicia Bárcena.

ONU e Afeganistão discutem ações na luta contra as drogas e o crime organizado

Produção de ópio em um campo de papoulas no Afeganistão. Foto: IRIN / Manoocher Deghati

O chefe do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), Yury Fedotov se reuniu com o recém-eleito presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani,  neste sábado (8), na capital, Cabul. Durante o encontro, Fedotov se comprometeu a apoiar os novos líderes do país no combate ao crime organizado, à corrupção e aos efeitos nocivos das drogas ilícitas.

O diretor executivo do UNODC falou sobre os efeitos que as drogas ilícitas vem exercendo sobre o país. Com mais de um milhão de afegãos toxicodependentes, o país tem uma das maiores taxas de consumo de substâncias derivadas do ópio.

Progresso tem sido obtido em algumas áreas, como na capacidade das autoridades locais para combater o tráfico de drogas, a corrupção, a lavagem de dinheiro e o terrorismo, bem como na prestação de serviços essenciais de tratamento e reabilitação de usuários de drogas. Porém, lembra o UNODC, qualquer resposta bem sucedida deve ser regional e internacional em seu escopo e ambição e ligada ao desenvolvimento social e econômico do país.

‘Nada justifica a violência desenfreada contra civis’, diz ONU sobre ataque mortal à escola na Nigéria

Este ataque se soma a outros incidentes que comprometem o acesso à educação das crianças nigerianas. Foto: Flickr/Gates Foundation CC
Este ataque se soma a outros incidentes que comprometem o acesso à educação das crianças nigerianas. Foto: Flickr/Gates Foundation CC

“Nenhum objetivo justifica a violência desenfreada contra os civis na Nigéria”, afirmou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenando fortemente o atentado suicida nesta segunda-feira (10) em um colégio interno do governo na cidade de Potiskum, em Yobe, no nordeste da Nigéria, que causou a morte de dezenas de estudantes e deixou vários feridos.  

Ban Ki-moon disse estar “indignado” com a frequência e a brutalidade dos ataques contra instituições de ensino no norte do país e reiterou seu apelo para que os envolvidos cessem imediatamente estes crimes abomináveis. 

Expressando suas sinceras condolências às famílias das vítimas, ao governo e ao povo da Nigéria, o secretário-geral pediu que os responsáveis fossem levados à justiça o mais rápido possível através de um processo que respeite as obrigações de direitos humanos do país. Além disso, pediu que medidas adequadas de segurança fossem concedidas para a proteção de civis.

Na ocasião, o Fundo da ONU para a Infância (UNICEF) disse que estas acometidas repetidas e implacáveis contra as crianças e as escolas são ataques que vêm definindo o futuro da Nigéria, um país que tem o maior número de crianças fora da escola no mundo.  

Nos últimos anos, a Nigéria tem sido vítima de várias ofensivas, principalmente perpetradas pelo grupo militante Boko Haram, que supostamente é o responsável pelo ato mortal à escola.