No Dia Internacional da Mulher, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) divulgou uma galeria de fotos de mulheres e meninas refugiadas nas principais crises humanitárias da atualidade e um vídeo sobre o trabalho com mulheres refugiadas no Brasil.

Disponível em http://goo.gl/whteT, a galeria de fotos mostra a realidade de mulheres e meninas em países como Síria, Mali, Sudão, Colômbia e República Democrática do Congo.

O vídeo, que pode ser visto abaixo ou em http://goo.gl/rnELo e foi produzido com o apoio do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), informa que 30% dos cerca de 4.600 refugiados reconhecidos pelo governo brasileiro são mulheres e meninas, e mostra diversas atividades do ACNUR para melhorar a proteção e assistência desta população.

A igualdade de gênero permanece um direito distante para muitas mulheres e meninas em todo o mundo, particularmente para aquelas que foram forçadas a se deslocar ou que são apátridas. Múltiplas formas de discriminação dificultam o acesso aos seus direitos básicos.

A violência sexual e de gênero persiste de maneira brutal, e mulheres e meninas precisam lutar lutam para ter oportunidades de educação e acesso a meios de subsistência.

As mulheres deslocadas forçosamente das suas comunidades de origem geralmente ficam sozinhas, ou são responsáveis – como mães solteiras – pela segurança e sobrevivência de toda sua família. Meninas que são separadas de suas famílias ou que perdem de suas famílias durante conflitos são especialmente vulneráveis a diferentes formas de abuso e violência.

“No Dia Internacional da Mulher, o ACNUR reafirma seu compromisso com a luta pela igualdade de gênero e pelo empoderamento das mulheres. Em todas as regiões do mundo, inclusive no Brasil, trabalhamos trabalha para garantir sua participação e liderança nos comitês de campos de refugiados, nas comunidades onde vivem e no planejamento de nossas atividades. Com isso, damos a elas a oportunidade de influenciar sobre decisões que irão afetar suas vidas”, afirma o representante do ACNUR no Brasil, Andrés Ramirez.

A galeria de fotos e o vídeo do ACNUR se somam à campanha “Amplifique Suas Vozes”, lançada na quinta-feira (7) pelo ACNUR para dar voz às mulheres refugiadas vítimas da violência e conscientizar a opinião pública sobre esta questão.

Segundo dados do ACNUR, aproximadamente 60% dos 15,1 milhões de refugiados do mundo são mulheres e meninas, muitas vezes vítimas da violência física, sexual ou psicológica. Em situações de conflito e abuso dos direitos humanos, esta violência é utilizada para intimidar, humilhar ou castigar as mulheres as comunidades afetadas.

No Brasil, 30% dos cerca de 4.600 refugiados reconhecidos pelo governo são mulheres – uma população de quase 1.400 pessoas. A campanha pode ser acessada em www.amplifiquesuasvozes.com.br