No Dia Internacional da Felicidade, ONU pede indicadores de desenvolvimento mais abrangentes

A mortalidade global de crianças menores de cinco anos caiu 35% desde 1990 no Níger. Foto: UNICEF/Nyani Quarmyne
A mortalidade global de crianças menores de cinco anos caiu 35% desde 1990 no Níger. Foto: UNICEF/Nyani Quarmyne

Marcando o primeiro Dia Internacional da Felicidade, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta quarta-feira (20) à comunidade internacional que se comprometa com um desenvolvimento humano inclusivo e sustentável que melhore o bem-estar daqueles que carecem de serviços básicos necessários para buscar a felicidade.

“Pessoas em todo o mundo aspiram a uma vida feliz e gratificante, livre de medo e privações, e em harmonia com a natureza”, disse Ban em sua mensagem para o Dia.

“No entanto, para muitas pessoas vivendo em situação de pobreza extrema, o material básico para o bem-estar ainda está fora do seu alcance. Para muitas mais pessoas, as crises socioeconômicas recorrentes, a violência e a criminalidade, a degradação ambiental e as crescentes ameaças das mudanças climáticas são uma ameaça sempre presente.”

Em abril de 2012, a ONU realizou uma reunião de alto nível sobre o tema “Felicidade e Bem-Estar: Definindo um Novo Paradigma Econômico” por iniciativa do Butão, país asiático que reconheceu a supremacia da felicidade nacional sobre a renda nacional desde o início dos anos 1970 e adotou a já famosa meta da “Felicidade Nacional Bruta”, acima do Produto Interno Bruto (PIB).

Em julho do mesmo ano, a Assembleia Geral proclamou 20 de março como Dia Internacional da Felicidade, reconhecendo a relevância de felicidade e do bem-estar como metas universais e aspirações na vida das pessoas em todo o mundo, bem como a importância do seu reconhecimento nas políticas públicas.

“Sinto-me encorajado pelos esforços de alguns governos para projetar políticas baseadas em abrangentes indicadores de bem-estar. Incentivo os outros a seguir o exemplo”, disse Ban.

“Neste primeiro Dia Internacional da Felicidade, vamos reforçar nosso compromisso com o desenvolvimento humano inclusivo e sustentável e renovar o nosso compromisso de ajudar os outros. Quando contribuímos para o bem comum, enriquecemo-nos a nós próprios. A compaixão promove a felicidade e ajudará a construir o futuro que queremos.”

País muito montanhoso, o Butão fica entre a China e a Índia – na região dos Himalaias – e a maioria da população vive nas terras altas centrais. A maior cidade do país, a capital Thimphu – com uma população estimada de 89 mil habitantes –, situa-se na parte ocidental destas terras altas.

O que é a felicidade?

O que é a felicidade? Existe realmente algum segredo para alcançá-la? Qual a relação do consumo com a felicidade?

Essas perguntas são respondidas pelo psicólogo Luciano Espósito Sewaybricker, em entrevista à Rádio ONU.

Mestre em Psicologia pela Universidade de São Paulo e autor de um estudo sobre a felicidade, Sewaybricker defende que o conceito varia de pessoa para pessoa.

Acompanhe a entrevista conduzida por Leda Letra:

[audio:http://downloads.unmultimedia.org/radio/pt/ltd/mp3/2013/1303204.mp3]

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