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No 100º Dia Internacional da Mulher, ONU faz balanço de conquistas e desafios

Aproveitando a celebração do 100° aniversário do Dia Internacional da Mulher (08/03) funcionários das Nações Unidas lembraram as conquistas das mulheres ao longo dos anos e fizeram um alerta para os desafios que ainda permanecem.

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que, em muitos países, mulheres e meninas continuam sofrendo discriminação e violências inaceitáveis, dizendo que “em casa e na escola, no trabalho e na comunidade, muitas vezes ser mulher significa ser vulnerável”. Ban também observou que, enquanto mais mulheres em mais países estão assumindo seu lugar legítimo nos postos de decisão, menos de 10% dos países têm mulheres como Chefes de Estado ou de Governo.

A Diretora Executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet, destacou os ganhos das mulheres nos últimos 100 anos, principalmente na conquista dos direitos, mas afirmou que as esperanças de igualdade expressadas no primeiro Dia Internacional da Mulher, cem anos atrás, ainda estão longe de serem alcançadas. “A força, a produção e a sabedoria das mulheres continuam sendo os maiores recursos inexplorados da humanidade”, disse Bachelet. “Não podemos esperar mais cem anos para libertar esse potencial.”

A Alta Comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, dedicou sua mensagem aos papéis corajosos que as mulheres têm desempenhado nas recentes manifestações pacíficas no Norte da África e no Oriente Médio, lembrando que em momentos de transições históricas é importante assegurar que os direitos das mulheres não sejam postos de lado e que sejam tratados como prioridade.

Ressaltando os avanços feitos na saúde das mulheres e meninas, como reformas na idade mínima de casamento e de consentimento sexual, aborto seguro, contracepção e no progresso para acabar com violência sexual, a Diretora Geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) Margaret Chan também lembrou os desafios a serem enfrentados. Entre eles estão as altas taxas de HIV entre mulheres, o aumento do consumo de tabaco e outras formas de violências relacionadas ao gênero, ressaltando que a falta de educação afeta negativamente a fertilidade, as taxas de tabagismo e a prevenção ao HIV.

Dia Internacional da Mulher – 08 de março de 2011

Michelle Bachelet (UN Photo/Paulo Filgueiras)Momento de Transformar a Igualdade de Gênero em Realidade: Mensagem da Diretora Executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet

Há cem anos, as mulheres em todo mundo deram um passo histórico no longo caminho pela igualdade. O primeiro Dia Internacional da Mulher foi convocado para chamar a atenção sobre as condições de trabalho inaceitáveis  e muitas vezes perigosas que tantas mulheres enfrentaram no mundo. Embora a ocasião fosse comemorada em somente um punhado de países, esta levou milhões de mulheres para as ruas, onde exigiram não somente melhores condições de trabalho, mas também o direito de votar, de ocupar cargos e de desfrutar a igualdade de condições com os homens.

Tenho a suspeita de que essas valentes pioneiras enxergariam o mundo de hoje com uma mescla de orgulho e desilusão. São notáveis os progressos, tendo em vista que no século passado houve uma ampliação sem precedentes dos direitos jurídicos das mulheres. Certamente, é possível afirmar que o avanço dos direitos das mulheres é uma das revoluções sociais mais profundas que se viram no mundo.

Há cem anos, as mulheres podiam votar em apenas dois países. Hoje esse direito é praticamente universal e as mulheres são eleitas para comandar governos em cada um dos continentes. Além disso, as mulheres ocupam cargos de direção em profissões em que antes estavam proibidas.

Menos que há um século, a polícia e os tribunais consideravam que a violência doméstica era um assunto meramente privado. Atualmente, dois terços dos países contam com leis específicas que penalizam a violência doméstica, enquanto que o Conselho de Segurança das Nações Unidas agora reconhece o emprego da violência sexual como uma tática de guerra deliberada.

Apesar dos progressos alcançados no último século, as esperanças de igualdade expressadas naquele primeiro Dia Internacional da Mulher estão longe de ter sido realizadas. Quase duas em cada três pessoas adultas analfabetas são mulheres. As meninas têm menos probabilidade de ir à escola do que os meninos. A cada 90 segundos, todos os dias, uma mulher morre durante a gravidez devido a complicações relacionadas ao parto, embora tenhamos conhecimento e os recursos para garantir um parto seguro.

Em todo o mundo, as mulheres ganham menos do que os homens pelo mesmo trabalho. Em vários países, elas enfrentam a desigualdade de acesso a terra e aos direitos à herança. Embora existam avanços muito positivos, as mulheres ocupam somente 19% das cadeiras legislativas, são apenas 8% dos representantes nas negociações de paz e há 28% de mulheres que são chefes de Estado ou governo.

Não são somente as mulheres quem pagam o preço desta discriminação. Todos sofremos por não aproveitar ao máximo o talento e o potencial da metade da população. Com isso estamos minando a qualidade das democracias, a força das economias, a saúde das sociedades e a sustentabilidade da paz.

O tema prioritário do Dia Internacional da Mulher deste ano está focado no acesso igualitário das mulheres à educação, à capacitação, à ciência e à tecnologia, e destaca a necessidade de aproveitar este potencial.

A agenda para garantir a igualdade de gênero e os direitos das mulheres é uma agenda global, um desafio para cada país, seja rico ou pobre, do norte ou do sul. Foi em reconhecimento da universalidade e das recompensas de fazê-lo bem que as Nações Unidas uniram quatro organizações anteriores para criar a ONU Mulheres.

O objetivo deste novo órgão, que tenho o enorme privilégio de conduzir, consiste em estimular todo o Sistema ONU para que cumpramos a promessa de igualdade de direitos para homens e mulheres, como estabelece a Carta da ONU. Isso é algo pelo que venho lutando durante toda a minha vida.

Como mãe jovem e pediatra, passei pelo esforço de equilibrar família e profissão e observei como a ausência de creches impedia as mulheres de terem acesso ao trabalho remunerado. A oportunidade de ajudar a remover essas barreiras foi uma das razões pelas quais ingressei na política. Foi por isso que apoiei políticas que ampliaram os serviços de saúde e cuidado infantil para as famílias e que davam prioridade no gasto público para a proteção social.

Como Presidenta trabalhei arduamente para criar a igualdade de oportunidades para que homens e mulheres contribuíssem com seu talento e experiência aos desafios do nosso país. Foi por isso que propus um gabinete que tivesse igual número de homens e mulheres.

Como Diretora-Executiva da ONU Mulheres, quero usar minha vivência e o conhecimento e a experiência coletiva que tenho para incentivar o progresso rumo à verdadeira igualdade de gênero em todo o mundo. Trabalhemos, numa estreita articulação, com homens e mulheres, líderes e cidadãos, a sociedade civil, o setor privado e todo o Sistema ONU para ajudar os países a desenvolverem políticas, programas e orçamentos para cumprir este louvável objetivo.

Eu mesma já vi o que as mulheres, muitas vezes sob as circunstâncias mais difíceis, podem conquistar para suas famílias e sociedades se elas tiveram a oportunidade. A força, o trabalho e a sabedoria das mulheres continuam sendo os recursos mais desaproveitados da humanidade.

Simplesmente não podemos nos dar o luxo de esperar outros 100 anos para libertar todo esse potencial.

Empresas brasileiras participam de reunião do Pacto Global em Nova York e visitam corporações com programas de igualdade de gênero

Com 144 adesões de grandes marcas de diferentes segmentos do mercado global, regional e local, os Princípios contam com a participação de 32 empresas brasileiras que tiveram um faturamento de US$ 56 bilhões em 2010.

Brasília, 4 de março de 2011 – Valorizar o trabalho das mulheres na construção dos resultados das empresas e incorporar a igualdade de gênero na política organizacional. Esses são os temas da reunião de aniversário de um ano dos Princípios de Empoderamento das Mulheres – Igualdade significa Negócios, que acontece nos dias 9 e 10 de março, em Nova York. O encontro será inaugurado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e terá mensagem de vídeo da diretora-executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet.

Com 144 adesões de grandes marcas de diferentes segmentos do mercado global, regional e local, os Princípios contam com a participação de 32 empresas brasileiras que tiveram um faturamento de US$ 56 bilhões em 2010. Segundo o ranking de adesão aos Princípios de Empoderamento das Mulheres, 26% das empresas são espanholas, 23% brasileiras e 13% japonesas.

“O Brasil ocupa um papel estratégico na economia mundial e as empresas brasileiras são vetores da mudança cultural e estrutural, que tem o potencial para beneficiar toda a sociedade”, avalia Rebecca Tavares, representante da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul – Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres. Segundo ela, “a equidade é essencial, não só por uma questão de justiça, mas também porque aumenta a produtividade que, por sua vez, gera lucro e desenvolvimento da nação”, completa.

A delegação brasileira está formada pelo corpo executivo e gerencial das seguintes empresas: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Eletrobras – Centrais Elétricas Brasileiras, Eletrobras Amazonas Energia, Eletrobras Distribuição Acre, Eletrobras Distribuição Rondônia, Eletrobras – Eletronorte, Eletrobras Eletronuclear, Fersol Indústria e Comércio S.A, Furnas, INCCATI Sistemas Ltda, Itaipu Binacional, Lojas Renner S.A, Microlife Informática de Franca Ltda, Natusfran, Petrobras e Serpro. Grande parte do grupo são mulheres executivas, tais como Margaret Groff, primeira diretora financeira da Itaipu Binacional e eleita pela Gazeta Mercantil, em 2007, a mulher mais influente do Brasil na categoria Economia e Finanças; e Tereza Rozendo Pinto, gerente de Responsabilidade Social do Sistema Eletrobras, composto por 15 empresas.

“A Petrobras tem tido grande sucesso no aumento da participação feminina, tanto na composição da nova força de trabalho como na distribuição dessa força de trabalho ao longo da cadeia e da estrutura hierárquica da Companhia. Estamos sinalizando muito claramente nosso compromisso de continuar nessa direção”, afirma o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.

Investimento em mulheres: boas práticas

Além da participação na reunião do Pacto Global das Nações Unidas, a delegação brasileira vai conhecer as boas práticas dos programas de diversidade e de igualdade de oportunidades desenvolvidos, nos Estados Unidos, pelas empresas Pfizer, Major League Baseball, Morgan Stanley, Goldman Sachs Group e Deloitte LP. O grupo também será recebido pela Catalyst, organização líder em pesquisas e consultorias sobre o empoderamento das mulheres no mercado de trabalho, e da Foundation Center, que possui o maior banco de dados e informações sobre filantropia e investimento social.

De acordo com o Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil de 2010, traçado pelo Instituto Ethos, as mulheres ocupam somente 11% dos postos executivos. Apesar de serem a metade da força de trabalho no Brasil, o salário médio delas é 60% do salário médio do homem. Para as mulheres negras, a situação é bem mais grave. O salário médio delas é somente a terceira parte do salário do homem branco.

Para a ministra da Mulher, Iriny Lopes, a autonomia econômica é uma questão central para o empoderamento das mulheres. “Só conseguiremos reduzir as desigualdades no campo do emprego e renda com a formalização do trabalho”. Ela destaca o trabalho das mulheres na construção de soluções. “Quando estive em Nova York, representando o Brasil na CSW, pude observar que as desigualdades persistem em muitos países. No Brasil, nos últimos anos, foram estabelecidas muitas ações, boa parte pautadas pelas duas conferências de mulheres”, aponta a ministra Iriny Lopes.

Negócios fortes, mulheres com oportunidades

A reunião “Igualdade Significa Negócios Colocando os Princípios em Prática” será aberta na quarta-feira (9/3), no Levin Intitute. A primeira mesa-redonda “Avanço para as Mulheres, Avanço para os Negócios, Avanço para os Direitos – Liderando o Caminho” terá a participação de 12 empresas, quatro delas brasileiras: Banco do Brasil, Eletrobras Eletronorte, Fersol Indústria e Comércio S.A e Microlife Informática de Franca Ltda. Haverá uma troca de experiências relacionadas aos esforços das empresas para promover a igualdade de gênero. O debate terá moderação do Diretor Executivo do Pacto Global das Nações Unidas, George Kell.

O segundo painel do evento “Avanço das Mulheres no Espaço de Trabalho, Mercado de Trabalho e Comunidade” terá a participação de três empresas estadunidenses, uma indiana e outra brasileira, a Caixa Econômica Federal. Estarão em discussão as decisões e as ações necessárias para alinhar o comprometimento das empresas com os Princípios de Empoderamento das Mulheres.

Experiências brasileiras

Na segunda mesa da tarde de 9 de março, as empresas brasileiras ganham mais destaque na programação. O painel “Envolver parceiros, construindo coalizações” terá a participação da representante da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul, Rebecca Tavares, e das empresas públicas Eletrobras, Itaipu e Petrobras.

Na manhã de 10 de março, as empresas brasileiras retomam a participação no Workshop para “Aumento da Efetividade dos Princípios de Empoderamento das Mulheres”. O Banco do Brasil vai compor a mesa com as empresas Endesa (Espanha), Novartis Institutes for BioMedical Research, Inc (Suíça) e MAS Holdings (Sri Lanka). No segundo tema do workshop “Comunicação de Impacto: Relatórios Pioneiros” serão apresentadas as ferramentas para monitoramento, avaliação e produção de relatórios dos resultados. O tema será conduzido pelo Sepro, pela equipe do Pacto Global e pelo San Francisco Department on the Status of Women (Estados Unidos).

Conheça os sete Princípios de Empoderamento das Mulheres:

1. liderança promove a igualdade de gênero
2. igualdade de oportunidades, inclusão e não-discriminação
3. saúde, segurança e fim da violência
4. educação e treinamento
5. desenvolvimento empresarial e práticas de cadeia de suprimentos e marketing
6. liderança comunitária e engajamento
7. transparência, mensuração e relatório.

Programação da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul

Foi divulgada a programação de eventos da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul alusiva ao Dia Internacional da Mulher.

A TV Brasil exibirá, entre os dias 8 e 11 de março, a série de reportagens “Olhares pelo fim da violência contra as mulheres” no telejornal Repórter Brasil. A programação pode ser acessada através do site da TV Brasil e os vídeos estarão disponíveis a partir de 15 de março no canal no YouTube da ONU Mulheres. A série será exibida também no Paraguai, através da TV Brasil Internacional, entre os dias 14 e 18 de março.

Um evento em Brasília, promovido pela ONU Mulheres, pela TV Brasil Internacional e pela Secretaria de Políticas para Mulheres, no dia 22 de março, marcará o lançamento da coletânea audiovisual “Mulheres no Cone Sul”.

Acesse aqui a agenda de eventos para o resto da América Latina.

Lançamento histórico da ONU Mulheres acontece em Nova York

A ONU celebrou ontem (24/02), o lançamento histórico da sua organização mais recente, a ONU Mulheres, em um evento na Assembleia Geral da Organização, da qual participaram destacadas personalidades.

A ONU Mulheres, formalmente denominada Entidade para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres, representa a fusão de quatro órgãos anteriores e constitui o esforço mais ambicioso jamais realizado pelas Nações Unidas para acelerar as ações em prol da igualdade do gênero. Em todo o mundo, os defensores dos direitos das mulheres celebraram seu lançamento.

Lançamento da ONU Mulheres, na Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Foto: ONU Mulheres/Ryan Brown

Lançamento da ONU Mulheres, na Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Foto: ONU Mulheres/Ryan Brown

“Com o nascimento da ONU Mulheres, saudamos um novo agente poderoso de progresso na área da igualdade de gênero e do empoderamento das mulheres”, afirmou o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. “Os desafios são grandes, mas estou convencido de que, com a nova energia, a nova dinâmica e a nova autoridade da ONU Mulheres, poderemos vencê-los. A verdadeira igualdade de gênero será o nosso legado comum ao século XXI”.

O Secretário-Geral nomeou a ex-Presidenta chilena Michelle Bachelet para o cargo de Diretora Executiva da ONU Mulheres. Bachelet sublinhou que a decisão de criar a nova entidade revela a frustração geral em relação à lentidão das mudanças. Os Estados-Membros da ONU acordaram, por unanimidade, em criar a nova organização, na sequência da mobilização de longa data dos militantes a favor das mulheres.

“Pensem no que será possível fazer quando as mulheres estiverem plenamente independentes como agentes ativos de mudança e de progresso no seio das suas comunidades”, disse Bachelet. “Historicamente, estamos num período de grande potencial e grandes mudanças para as mulheres. É agora que devemos aproveitar a oportunidade para agir. Minha experiência me ensinou que não existem limites ao que a mulher é capaz de fazer”.

A ONU Mulheres ajudará os países a avançarem na direção da igualdade de gênero nos planos econômico e político e a pôr fim ao fenômeno mundial da violência contra as mulheres. Ajudará a definir normas internacionais e a orientar os esforços coordenados das Nações Unidas para colocar as questões das mulheres e das crianças no cerne de todos os seus programas a favor do desenvolvimento e da paz.

Nicole Kidman, Embaixadora da Boa Vontade da ONU Mulheres, descreveu a sua experiência pessoal de ter visto mulheres mudarem o mundo. “Há testemunhos incríveis de resistência, força e dignidade e, em última análise, de esperança”, afirma. “É por isso que digo que as mulheres e as crianças que conheci são as minhas heroínas. É com prazer e orgulho que estou ao lado da ONU Mulheres, o novo porta-voz das mulheres em todo o mundo.”

Sua Alteza Real a Infanta Dona Cristina de Espanha, como Presidente do Instituto de Saúde de Barcelona, considera que é urgente compreender que investir nas mulheres é investir nas famílias, nas comunidades e nas nações. Citando os progressos desiguais em certos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), como a redução da mortalidade materna, apela a “todas as partes interessadas e responsáveis – governos, fundações, setor privado, sociedade, instituições acadêmicas, e indivíduos – para que invistam no empoderamento das mulheres como instrumento estratégico para atingir os ODM.”

Ted Turner, fundador da CNN e Presidente da Fundação das Nações Unidas, pediu aos homens e ao setor privado que se envolvam na realização da igualdade de gênero. A atriz Geena Davis destacou a importância do papel dos meios de comunicação na promoção de imagens positivas e a cantora Shakira dirigiu uma mensagem em que ressaltou a importância da educação.

O vídeo abaixo, em inglês, foi exibido durante o evento.

Fotos, vídeos e outras informações em inglês sobre o lançamento, clique aqui.