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Rio de Janeiro sedia Colóquio Internacional de Direitos Humanos

Rio de Janeiro sedia Colóquio Internacional de Direitos HumanosEntre os dias 8 e 10 de junho, acontece no Rio de Janeiro o II Colóquio Internacional de Direitos Humanos, que será aberto pelo Representante Regional do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) para a América do Sul, Amerigo Incalcaterra. O evento contará também com a presença da Ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, do Representante do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR), André Ramirez; da Consultora do Governo dos EUA para a América Latina, Monica C. Yriart; e da professora da Universidade de Indiana, Christiana Ochoa, entre muitos outros convidados internacionais e nacionais.

Organizado pelo Laboratório de Direitos Humanos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LADIH/UFRJ), com o apoio do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio de Janeiro), o Colóquio será realizado na Faculdade Nacional de Direito da UFRJ e contará com diversas oficinas que discutirão temas como “Justiça de Transição e Direitos Humanos”; “Direitos Humanos e Políticas de Drogas”; “Direitos Humanos e Migrações”; entre outros. O evento será encerrado com o lançamento do livro do Professor Sidney Guerra, “Direito Internacional dos Direitos Humanos”.

As inscrições para o II Colóquio Internacional de Direitos Humanos são gratuitas e podem ser feitas online, no site do Laboratório de Direitos Humanos (www.ladih.org). A programação completa pode ser consultada aqui (PDF).

Serviço

II Colóquio Internacional de Direitos Humanos
8 a 10 de junho de 2011
Faculdade Nacional de Direito
Rua Moncorvo Filho, 8
Centro, Rio de Janeiro

Entrada Franca.

Série de eventos no Rio lembra os 17 anos do genocídio de Ruanda

O Instituto de Relações Internacionais (IRI) da PUC-Rio e o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) realizaram no dia 11 de abril de 2011 uma série de eventos para lembrar o Dia de Reflexão do Genocídio de 1994 em Ruanda. O dia é marcado internacionalmente em 7 de abril, data que representa simbolicamente o início do genocídio em 1994.

Estudante observa painel sobre o  genocídio de Ruanda. Foto: Unic Rio
Estudante observa painel sobre o genocídio de Ruanda. Foto: Unic Rio

As atividades foram abertas com uma mesa redonda que contou com a presença de professores do IRI e do Diretor do UNIC Rio, Giancarlo Summa, onde foi debatido o tema e abriu espaço para perguntas do público, formado principalmente por estudantes de relações internacionais.

A professora Simone Rocha destacou que o genocídio em Ruanda representou um marco para a comunidade de ajuda humanitária e lembrou a delicada situação vivenciada por esta, principalmente nos campos de refugiados da região. “No fundo, se determinava como crise humanitária o que na verdade era um genocídio”, comentou Rocha, afirmando ainda que, no início, a ajuda humanitária era usada como álibi para a falta de resposta internacional. Para ela, a maior lição extraída deste episódio foi a necessidade das agências manterem distância da política em determinadas situações.

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Alexandre dos Santos, também professor no IRI, fez um breve contexto histórico da situação política e social de Ruanda à época, e citou livros e filmes que ajudam a reascender e elucidar o debate sobre a questão.

Mesa redonda fez parte dos eventos que marcaram os 17 anos do genocídio em Ruanda. Foto: Unic Rio
Mesa redonda fez parte dos eventos que marcaram os 17 anos do genocídio em Ruanda. Foto: Unic Rio

O Diretor do Unic Rio falou sobre os erros e acertos da comunidade internacional durante o episódio. Ele afirmou ainda que a ONU e a comunidade internacional têm o compromisso moral e político de evitar que genocídios ocorram novamente e de fazer com que a responsabilidade de proteger se torne realidade.

“Temos que manter viva a memória, a lembrança; temos que transmitir para as novas gerações as lições que nós (a ONU, a comunidade internacional) aprendemos – da forma mais dura, mais trágica – com Ruanda, para que isso nunca mais possa se repetir”, ressaltou Summa. Ele falou também sobre a importância da definição que a comunidade internacional dá ao conceito de genocídio e comentou a autocrítica que a própria comunidade, incluindo as Nações Unidas, faz em relação à postura adotada diante dos acontecimentos que pré-anunciavam uma tragédia humanitária.

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A exposição "Lições de Ruanda" foi exibida entre os dias 07 e 11 de abril na PUC Rio. Foto: Unic Rio
A exposição "Lições de Ruanda" foi exibida entre os dias 07 e 11 de abril na PUC Rio. Foto: Unic Rio

O Coordenador da mesa e Diretor do IRI, João Pontes Nogueira, levantou a questão da exposição “Lições de Ruanda”: o que poderia ter sido feito? Os quatro painéis elaborados pelo Departamento de Informação Pública (DPI) da ONU e traduzido pelo UNIC Rio ficaram expostos na PUC desde o dia 07 até 11 de abril.

Para encerrar a programação foram exibidos dois vídeos, “História de um Massacre” e “A arte de perdoar”, além de pequenas reportagens sobre o tema, com entrada aberta ao público.

Confira as fotos do evento:

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PUC-Rio e ONU lembram o genocídio em Ruanda, 17 anos depois

PUC-Rio e ONU lembram o genocídio em Ruanda, 17 anos depoisO mundo se pergunta até hoje: O que poderia ter evitado o genocídio de Ruanda, em 1994, que vitimou mais de 800 mil pessoas? Para debater este tema, o Instituto de Relações Internacionais (IRI) da PUC-Rio e o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) organizam uma série de eventos na próxima segunda-feira, dia 11 de abril.

O principal evento do Dia de Reflexão do Genocídio de 1994 em Ruanda será uma mesa redonda com a presença do Secretário Breno Hermann, Chefe da Divisão das Nações Unidas do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, do Diretor do UNIC Rio, Giancarlo Summa, e dos Professores Alexandre dos Santos e Simone Rocha, do IRI da PUC. O Professor José Maria Gomez coordenará as discussões. A mesa redonda será realizada entre 11h00 e 13h00, no Auditório Padre Anchieta, no campus da Gávea da PUC.

Na ocasião, uma exposição composta por quatro painéis sobre o genocídio, intitulada “Lições de Ruanda” e produzida pelas Nações Unidas, será inaugurada na área dos Pilotis da Ala Kennedy da PUC-Rio.

Na tarde do dia 11 de abril, entre 14h00 e 18h00 uma sessão de vídeos sobre o genocídio de Ruanda – com entrada franca – será organizada no Auditório Padre Anchieta (veja abaixo a programação completa).

Confira abaixo os detalhes do evento

Local: PUC Rio – Edifício da Amizade – Ala Kennedy
Rua Marquês de São Vicente, 225 – Campus Gávea

Data e horário: 11 de abril de 2011, o dia inteiro.

Programação:

9h às 18h – Exposição “Lições de Ruanda”

  • Local: Pilotis da Ala Kennedy PUC-Rio

11h às 13h – Mesa redonda

  • Secretário Breno Hermann – Chefe da Divisão das Nações Unidas do MRE
  • Professor Alexandre dos Santos – IRI/PUC
  • Giancarlo Summa – Diretor do UNIC Rio
  • Professora Simone Rocha – IRI/PUC
  • Professor José Maria Gomez – IRI/PUC (coordenador da mesa)
  • Local: Pilotis da Ala Kennedy PUC-Rio

14h às 18h – Documentários

  • “Ruanda: A Arte de Perdoar”
  • “História de um Massacre”
  • “Curtas e reportagens sobre o tema”
  • Local: Auditório Padre Anchieta da PUC-Rio

Realização:

  • Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil – UNIC Rio
  • Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio

Mais informações: www.unicrio.org.br/ruanda17

PUC-Rio e ONU lembram o genocídio em Ruanda, 17 anos depois
(Clique na imagem acima para ampliar)

Evento no Rio marca o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto 2011

Evento no Rio marca o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto 2011

No dia 26 de janeiro, o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), em parceira com a Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ), organiza uma cerimônia para marcar o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, que em 2011 tem como tema “As mulheres e o Holocausto: coragem e compaixão”.

O evento será realizado no Palácio Itamaraty do Rio de Janeiro, às 11h30, e contará com a presença da Ministra-Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes; do Ministro Carlos Martins Ceglia, Diretor da Divisão do Oriente Médio do Ministério das Relações Exteriores; dos Governadores do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e da Bahia, Jaques Wagner; do Prefeito do Cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e muitas outras autoridades, além de líderes comunitários e lideranças religiosas.

Na ocasião também será aberta a exposição “Des-humanize-se”, organizada pelo Instituto Hillel – organização de jovens judeus presente em vários países do mundo, com sede no Rio. A mostra reúne fotos, textos, vídeos e instalações inspirados nos campos de concentração de Awschyvitz-Birkenau, concebida por jovens judeus.

Sobre o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto: O Dia Internacional, instituído em 2005 pela Assembleia Geral da ONU, tem como objetivo incentivar a sociedade civil a promover a memória do Holocausto para que as gerações futuras não repitam os erros do passado. Em 2011 foi escolhido o tema “As mulheres e o Holocausto: coragem e compaixão” para lembrar todas aqueles mulheres que, durante a II Guerra, assumiram responsabilidades acrescidas, tentaram manter as tradições familiares e religiosas, e corajosamente enfrentaram a ameaça de morte por correrem grandes riscos para contrabandear alimentos, servir como mensageiras ou participar de grupos de resistência.

Eventos oficiais na sede da ONU em Nova York: O Programa das Nações Unidas de Divulgação do Holocausto organizará uma série de eventos a ser realizados na semana de 24 de janeiro de 2011, em Nova York, com o tema Mulheres e o Holocausto.

Uma cerimônia memorial será realizada no Salão da Assembleia Geral, na Sede da ONU, no dia 27. O documentário “Daring to Resist” (Ousando Resistir, em tradução não-oficial) será exibido, em parceria com a organização Women Make Movies e a Fundação Educacional Partidária Judaica. Além disso, duas exposições temporárias serão montadas na Sede da ONU: “As Memórias Continuam”, organizada pelo Comitê Internacional de Auschwitz da Alemanha, pelo Museu Estadual de Auschwitz-Birkenau da Polônia, pelo Centro Internacional de Encontro da Juventude Oswiecim/Auschwitz da Polônia e pelo Gedenkstätte Deutscher Widerstand da Alemanha; e “Hélène Berr, Uma Vida Roubada”, com curadoria do Memorial de la Shoah (Paris, França).

Outras informações sobre as atividades das Nações Unidas em relação ao Holocausto podem ser encontradas em www.un.org/holocaustremembrance

SERVIÇO

Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto 2011
Dia: 26 de janeiro de 2011
Horário: 11h30
Local: Palácio Itamaraty – Avenida Marechal 196 – Rio de Janeiro, RJ

Informações:

Centro de Informação da ONU
Valéria Schilling
21-2253-2211
21-8202-0171
[email protected]

Gustavo Barreto
21-2253-2211
21-8185-0582
[email protected]

Seminário marca comemoração do Dia Internacional de Pessoas com Deficiência no Rio de Janeiro

No Dia Internacional de Pessoas com Deficiência (03/12), foi realizado na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Rio de Janeiro o Seminário Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência – Conquistas e Desafios.

O evento, organizado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CDPD) da OAB-RJ e pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) contou com a participação de autoridades e representantes das causas das pessoas com deficiência. Na ocasião foi lançado o manual “Compreendendo a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência”, uma publicação da OAB-RJ e do UNIC Rio.

Seminário Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, organizado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CDPD) e pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio). Foto: UNIC Rio.

Seminário Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, organizado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CDPD) e pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio). Foto: UNIC Rio.

O Presidente da OAB/RJ, Wadih Damous, abriu o seminário anunciando a adequação do website da OAB-RJ aos mecanismos de acessibilidade, de modo a torná-lo disponível para deficientes visuais. Em seguida, o Diretor do UNIC Rio, Giancarlo Summa, lembrou que pessoas com deficiência representam 10% da população mundial e, por isso, trata-se de uma questão que interessa a todos. O Presidente da CDPD, Geraldo Nogueira, ressaltou que o objetivo maior do manual é difundir informações sobre  os direitos dos deficientes para a sociedade.

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Esteve presente no evento o Professor e Procurador Regional da República, Daniel Sarmento, que destacou aspectos legais e sociais importantes da Convenção, alertando para o problema da falta de divulgação da mesma e comemorando a conquista do caráter constitucional, que garante o cumprimento dos direitos contidos na Convenção. “O problema no Brasil não tem sido da falta de leis ou da insuficiência das leis, o problema tem sido prático, de falta de implementação das leis”, afirmou. “Nesse ponto acho que a gente tem muito que avançar.”

Num segundo momento outra mesa debateu a atualização da Lei n° 7.853/89 frente à Convenção. Para a Superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD), Teresa Costa D’Amaral, que falou sobre a atualização da Lei, a Convenção da ONU é um instrumento de força para a conscientização e inclusão da pessoa com deficiência. “O que ela (Convenção) traz é uma grande força de mudança para o mundo e para a sociedade brasileira em especial, que precisa ter um outro olhar sobre a pessoa com deficiência”, completou.

Após as palestras, foi aberto um momento para debates e perguntas dos convidados e houve a distribuição do Manual, que tinha versões adaptadas para deficientes auditivos e visuais.

Confira algumas imagens do evento:

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