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Parceria entre PNUD e Governo Federal brasileiro forma 7,5 mil agentes pró-inclusão

Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo publica relatório com balanço das ações empreendidas em 2010.

Desde que foi criado, em 2004, o Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo já publicou mais de 280 estudos e avaliações sobre programas sociais de mais de 70 países e capacitou mais de 7.500 representantes de governos de mais de 50 nações. Essas e outras informações estão disponíveis no relatório “Caminhos para o Crescimento Inclusivo”, lançado neste mês pelo centro, resultado de parceria entre o PNUD e o governo federal.

O documento foi elaborado para prestar contas à sociedade das atividades e realizações do órgão, primeiro fórum global das Nações Unidas com sede no Brasil. Há sete anos, o CIP-CI, cuja sede fica em Brasília, oferece oportunidades de aprendizado aos países em desenvolvimento, buscando formular, implementar e avaliar políticas públicas e programas que promovam a inclusão social.

Entre suas funções está a de estimular o diálogo político entre as nações que compõem o grupo IBAS (formado por Índia, Brasil e África do Sul), que visa formular estratégias em favor da inclusão social. Com o tempo, o trabalho do centro foi se tornando cada vez mais conhecido. Só no ano passado, o site internacional do CIP-CI obteve mais de 1 milhão e 700 mil visitas, oriundas de 170 países.

Além disso, a página traz notícias diárias sobre crescimento inclusivo ao redor do mundo, além de publicações, relatórios e avaliações da ONU sobre programas que promovem mudanças sociais em países em desenvolvimento. A rede de distribuição de informação do centro inclui mais de 40 mil especialistas em 189 países, além de 1.600 instituições de pesquisa colaboradoras em 106 nações.

Essa rede ganhou mais um amplo canal de divulgação com o lançamento, em março último, do site do centro em português. O endereço reúne as publicações (a maioria em inglês, mas cerca de 130 com versões em português) divulgadas pelo CIP-CI. Oito delas, por exemplo, têm como foco principal o Bolsa Família. Há artigos também sobre crescimento econômico, educação, políticas de emprego, políticas financeiras, igualdade entre os sexos, HIV/Aids, ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio), privatização, combate à pobreza e parcerias sul-sul.

A aliança entre o governo brasileiro e o Sistema ONU para a criação do centro é única no mundo, e, conforme indica o relatório, “representa o compromisso do país com os desafios do mundo em desenvolvimento, garantindo oportunidades para a igualdade de acesso aos benefícios e participação no processo de crescimento”.

(da PrimaPagina)

Candidatos à direção da FAO definem agendas

Os seis candidatos nomeados para o cargo de Diretor Geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) definem nesta quinta-feira (13/04) suas propostas de programas e projetos, na sede da agência em Roma (Itália).

A escolha do novo Diretor Geral, que vai suceder Jacques Diouf no final deste ano, será feita em uma conferência com os 191 Membros da FAO, de 25 de junho a 2 de julho, também em Roma. O próximo chefe – o sétimo desde a criação da FAO, em 1945 – cumprirá o mandato desde janeiro de 2012 até 31 de julho de 2015, e poderá ser reeleito para um mandato de mais quatro anos.

Entre os candidatos está o brasileiro José Graziano da Silva, atual Assistente do Diretor Geral da FAO e Representante Regional para a América Latina e o Caribe. Ele também foi coordenador do Programa Fome Zero durante o governo do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os outros candidatos ao cargo da FAO são: Franz Fischler (Áustria), Indroyono Soesilo (Indonésia),Mohammad Saeid Noori Naeini (Irã), Abdul Latif Rashid (Iraque) e Miguel Ángel Moratinos Cuyaubé (Espanha).

UNICEF se solidariza com as famílias, colegas e professores das crianças vítimas da tragédia em Realengo

As escolas devem ser espaços seguros de aprendizagem onde crianças, suas famílias e toda a comunidade aprendem a conviver de maneira respeitosa e solidária, tendo garantidos todos os seus direitos.

Por essa razão, o UNICEF recebeu com revolta e horror a notícia do brutal ato de violência ocorrido na escola municipal de Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Neste momento de grande tristeza para todos, o UNICEF se solidariza com as famílias, colegas e professores das crianças vítimas da tragédia e com a comunidade escolar.

O UNICEF se coloca à disposição da Prefeitura do Rio de Janeiro e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente para participar das ações necessárias para enfrentar e superar as marcas dessa terrível tragédia.

Brasil defende envio de ajuda direta ao governo do Haiti

Declaração foi dada pelo representante do país, embaixador Antônio Simões, durante debate no Conselho de Segurança, sobre a situação da ilha caribenha, nesta quarta-feira.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

O Brasil está defendendo o envio de ajuda humanitária ao Haiti feito diretamente ao governo.

A declaração foi feita pelo vice-ministro das Relações Exteriores para América Latina, Antônio Simões. Ele participou de um debate de alto nível sobre o Haiti, nesta quarta-feira, no Conselho de Segurança.

Terremoto

Segundo Simões, muito dinheiro tem sido dado a organizações não-governamentais e sem coordenação com o governo da ilha caribenha.

A maioria das doações começou a ser enviada ao país após o terremoto de janeiro do ano passado, que matou pelo menos 230 mil pessoas.

Nesta entrevista à Rádio ONU, o vice-ministro Antônio Simões, disse que a ajuda direta ao governo torna o processo de reconstrução mais eficiente.

“Às vezes, há muito dinheiro que vai para a ajuda. Só que essa ajuda vai para organizações não-governamentais. Não é um problema que vá para organizações não-governamentais. O problema é que como esse dinheiro não vai para o governo haitiano, termina por não reforçar a estrutura do governo. E mesmo a ação que vai pelas ONGs termina não sendo efetiva, porque o governo não tem estrutura para receber essa ação. Então é muito importante que se doe, mas se doe para o governo haitiano.”

Simões informou que o Brasil tem repassado doações ao Haiti diretamente ao governo do país.

A proposta de doações diretas foi endossada pelo enviado especial da ONU ao Haiti, Bill Clinton. Segundo ele, as ONGs têm que trabalhar juntas com o governo.

Ouça aqui a matéria da Rádio ONU

Moradia e trabalho são principais desafios para refugiados e solicitantes de refúgio no Brasil

BRASÍLIA, 29 de março (ACNUR) – A falta de moradia e o acesso ao mercado de trabalho são os principais desafios enfrentados atualmente pelos refugiados e solicitantes de refúgio que vivem no Brasil. Esta avaliação foi feita pelo próprios refugiados por meio do Diagnóstico Participativo, um processo de consultas conduzido anualmente pelo Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR) com a participação das populações sob seu mandato e das agências implementadoras dos projetos do ACNUR.

Neste ano, cerca de 200 refugiados e solicitantes de refúgio participaram do exerício, que aconteceu em diferentes pontos do país, como São Paulo, Porto Alegre, Manaus e Rio Branco – entre outras cidades. Por meio do Diagnóstico Participativo, os refugiados e solicitantes de refúgio apontam suas necessidades de proteção e soluções para seus problemas, além de boas práticas, ampliando a participação deles no planejamento das operações do ACNUR e dos seus parceiros.

Além de moradia e trabalho, temas como educação e documentação também foram discutidos. Os refugiados e solicitantes de refúgio também ressaltaram problemas de discriminação e saúde. Durante o exercício, os refugiados foram divididos em grupos com base em critérios de idade, gênero e origem.

Os resultados do Diagnóstico Participativo são usados pelo ACNUR e seus parceiros como insumos para o planejamento estratégico referente ao período 2012-2013. A reunião de planejamento estratégico reuniu a Associação Antônio Vieira (ASAV), a Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Manaus, o Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH) e o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH).

Segundo o Comitê Nacional para Refugiados (CONARE), o Brasil tem hoje 4.500 refugiados. Desses, 64,5% provém da África, 22,4% de países da América e 10,6% da Ásia.

Leia a íntegra desta notícia em http://www.acnur.org/t3/portugues/

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