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UNICEF manifesta publicamente sua tristeza pela morte de José Alencar

O UNICEF manifesta publicamente sua tristeza pela morte do ex-vice-presidente da República José Alencar. Sua presença no cenário político brasileiro impulsionou importantes mudanças no desenvolvimento econômico e social. De sua participação em eventos sobre os direitos da criança e do adolescente, ficou sua manifestação contundente e bem-humorada defendendo que três coisas são fundamentais para os adolescentes: oportunidades, oportunidades e oportunidades.

O UNICEF se solidariza com toda a sociedade brasileira e especialmente com os familiares de José Alencar neste momento de dor.

Marie-Pierre Poirier
Representante do UNICEF no Brasil

Novo comandante da MINUSTAH toma posse nesta quarta-feira

Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira receberá o posto das mãos do atual chefe da força de paz, general Luiz Guilherme Paul Cruz no Batalhão do Brasil, em Porto Príncipe.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

O novo comandante da Missão das Nações Unidas no Haiti, MINUSTAH, toma posse no cargo na noite desta quarta-feira, na capital do país, Porto Príncipe.

O general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira irá substituir o General Luiz Guilherme Paul Cruz, que ocupou o posto por mais de um ano.

Terremoto

Paul Cruz chegou ao Haiti pouco depois do terremoto de janeiro de 2010 que destruiu grande parte da infraestrutura haitiana.

A troca de comando será feita no quartel-general do contingente do Brasil no Haiti.

A escolha de Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira para chefiar a Minustah foi anunciada pelo porta-voz do Secretário-Geral da ONU, na sexta-feira.

O General entrou para o Exército em janeiro de 1976 e ocupou vários cargos de comando superior, incluindo o de vice-comandante da Brigada Aérea no Rio de Janeiro e o de comandante da 8ª Brigada de Infantaria Leve no Rio Grande do Sul até retornar à ONU.

No início dos anos 1990, ele trabalhou como observador militar das Nações Unidas na ex-Iugoslávia.

Ouça a matéria da Rádio ONU clicando aqui.

Brasil fortalece parceria com África na área trabalhista

Em lançamento do relatório, “Crescimento, Emprego e Trabalho Decente nos Países Menos Desenvolvidos”, representante do Ministério do Trabalho diz que Governo Dilma Rousseff manterá aproximação com nações de língua portuguesa.

Mônica Villela Grayley e João Rosário, da Rádio ONU.

A parceria do Brasil com países africanos de língua portuguesa, reforçada no governo Lula, deverá continuar em várias frentes durante o mandato da nova presidente, Dilma Rousseff.

A afirmação é da chefe da Divisão de Intercâmbio e Cooperação Técnica do Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil, Raquel de Carvalho Oliveira. Ela participou do lançamento do relatório “Crescimento, Emprego e Trabalho Decente nos Países Menos Desenvolvidos”, durante esta terça-feira, na sede da ONU.

Trabalho Infantil

O Brasil desenvolveu um projeto sobre políticas de salário mínimo em parceria com São Tomé e Príncipe, no oeste da África. Já com Moçambique, o governo brasileiro fortaleceu uma iniciativa sobre trabalho infantil.

“Isso foi uma política do governo Lula, que começou com essa aproximação dos países africanos. E a presidente Dilma com certeza continuará com essa parceria e ajuda aos países africanos. Principalmente os países que falam a língua portuguesa. Pela questão cultural que é muito próxima ao Brasil, então, nós temos essa parceria e ajuda forte aos países africanos”, disse.

Exportação Tradicional

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, OIT, que compilou o documento, o sucesso do crescimento econômico é a diversificação da produção em vez da aposta na exportação tradicional de matérias primas. Para a agência da ONU, a diversificação da produção é fundamental para acelerar as economias dos países menos desenvolvidos.

Nos países lusófonos na África, Angola e Moçambique, as políticas de promoção da agricultura resultaram em crescimento de 4% ao ano.

Já Cabo Verde aparece destacado por ter apostado no setor do turismo para criar emprego e crescimento econômico.

O relatório da OIT foi preparado para a conferência dos países menos desenvolvidos que vai ocorrer em Istambul, na Turquia, entre 9 e 13 de Maio.

Dos oito países de língua portuguesa, cinco pertencem ao grupo dos menos desenvolvidos. As três exceções são: Brasil, Cabo Verde e Portugal.

Ouça aqui a matéria da Rádio ONU.

UNICEF repudia ato de violência contra adolescente em Manaus

Fundos das Nações Unidas para a Infância (UNICEF)Brasília, 25 de março – O UNICEF repudia o brutal ato de violência cometido contra um adolescente de 14 anos em Manaus e enfatiza a necessidade de responsabilização na forma da lei dos policiais acusados pelo crime.

O vídeo com cenas do crime cometido por agentes públicos, ocorrido em agosto do ano passado, é uma prova incontestável da violação de direitos humanos cometida contra o adolescente e alerta a sociedade sobre a necessidade de medidas urgentes para o combate à violência contra meninas e meninos brasileiros.

O UNICEF relembra que o direito de crescer sem violência está assegurado pela Constituição Federal que, em seu artigo 227, assinala que é dever do Estado colocar as crianças e adolescentes a salvo de toda a forma violência, crueldade e opressão. A proteção, pelo Estado, da criança e do adolescente contra todas as formas de violência também está prevista na Convenção sobre os Direitos da Criança, da qual o Brasil é signatário.

O compromisso de garantir proteção a cada criança e a cada adolescente está ainda previsto na parceria firmada entre o UNICEF e o Estado do Amazonas.

Diante disso, temos certeza de que podemos contar com medidas enérgicas para responsabilizar os culpados e prevenir outras ocorrências dessa natureza.

O UNICEF reitera seu compromisso de apoiar o governo brasileiro na criação e no fortalecimento de ações e políticas públicas de redução da violência e proteção dos direitos humanos de crianças e adolescentes.

Mais informações

Estela Caparelli
[email protected]
61 8166 1648

Alexandre Amorim
[email protected]
61 8166 1636

Brasil a favor de envio de relator de direitos humanos ao Irã

Resolução do Conselho de Direitos Humanos da ONU foi adotada com 22 votos a favor, 7 contra e 14 abstenções.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

O Conselho de Direitos Humanos aprovou, nesta sexta-feira, uma resolução sobre a situação dos direitos humanos no Irã. O órgão, com sede em Genebra, decidiu enviar um relator especial ao país. O Conselho também pediu ao Irã que autorize as visitas e coopere com o processo.

A resolução foi aprovada por 22 países, incluindo o Brasil. Sete votaram contra e 14 se abstiveram.

Situação Atual

A embaixadora brasileira, Maria Nazareth Farani Azevêdo, disse à Rádio ONU, de Genebra, que a posição do país é coerente com a situação atual do Irã.

“O Brasil demonstrou com este voto que nós favorecemos o diálogo com o sistema. Nós estamos dizendo a todos os países da ONU que a abertura para o sistema, receber visitas, dialogar com os mecanismos do Conselho é importante. Foi esta mensagem que nós mandamos. Espero que tenham entendido também a mensagem da coerência e do fim de ‘duplos padrões’ que o Brasil colocou no seu discurso também”, afirmou.

O Irã rejeitou a indicação de um relator dizendo que a decisão é “uma tentativa de sequestrar os mecanismos do Conselho de Direitos Humanos para estreitar políticas que representam o interesse de poucos países do órgão”.

Além do Irã, o Brasil também votou a favor de relatorias especiais para a Coreia do Norte e para Mianmar, a antiga Birmânia.