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Fotos da Campanha do Laço Vermelho agora estão disponíveis no Facebook

As fotos dos municípios que aderiram à Campanha do Laço Vermelho 2010 estão disponíveis no perfil especial criado no Facebook.

A Campanha do Laço Vermelho é uma parceria entre o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) e a Associação Brasileira de Municípios (ABM). Ela consiste em incentivar os prefeitos de todos os 5.565 municípios brasileiros a colocar, entre os dias 25 de novembro e 5 de dezembro, um laço vermelho, símbolo da Luta contra a Aids, em algum marco importante da cidade, para marcar o dia 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids.

Em 2010, cerca de 100 municípios participaram e enviaram suas fotos para o escritório do UNAIDS no Brasil.

Participe da Campanha – vá até o perfil “Campanha do Laço Vermelho” e clique “curtir”.

Quer incluir fotos de seu município? Envie uma mensagem para [email protected].

Campanha do Laço Vermelho no Fabebook:
http://www.facebook.com/home.php#!/pages/Campanha-do-La%C3%A7o-Vermelho/148740458523913

Evento em Salvador abordará acesso a serviços de saúde relacionados ao HIV/AIDS

UNAIDSEstudo desenvolvido em Salvador, no Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, avaliou a proporção de acesso tardio aos serviços de saúde por pessoas que vivem com  HIV/AIDS e observou as dificuldades no acesso aos serviços de referência para HIV/AIDS.

Os dados preliminares serão apresentados para gestores dos diversos níveis do Sistema Único de Saúde (União, Estados e Municípios).

Esse estudo é desenvolvido no âmbito da Iniciativa Laços SociAids, uma parceria inovadora entre Agências da ONU, Governo Federal, Governo do Estado da Bahia e Instituições da Sociedade Civil, e que vem sendo implementada desde 2008, mobilizando esforços de diversos atores no fortalecimento da resposta à epidemia de Aids no estado. O estudo contou com o apoio do UNAIDS, da ONU Mulheres, do Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde e da Fundação de Apoio a Pesquisa do Estado da Bahia.

O acesso tardio é hoje uma das principais preocupações na luta contra a epidemia de Aids. Tem impacto no curso clínico da infecção, na efetividade do tratamento, na qualidade de vida dos pacientes, no risco de morte e nos custos para o sistema de saúde. Salvador apresenta alguns índices preocupantes.

O estudo ATASS é desenvolvido em Salvador por pesquisadores do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Aids e outras doenças infecciosas (NEPADI), coordenado pela Dra Inês Dourado.

EVENTO: Dados sobre Acesso Tardio aos Serviços de Saúde – HIV/AIDS
ONDE: Salão Azul da Fundação Luiz Eduardo Magalhães / CAB (Salvador, Bahia)
QUANDO: 15 de abril de 2011, às 14h

CONTATO: Dra. Inês Dourado
71 3283-7438 / 71 3283-7438 / [email protected]

Nova iniciativa visa acabar com mortes por tuberculose entre pessoas com HIV

Nova iniciativa visa acabar com mortes por tuberculose entre pessoas com HIV. Foto: ONU.As Nações Unidas e a Parceria Acabe com a TB (Stop TB Partnership) concordaram em juntar esforços para reduzir a metade o número de pessoas vivendo com Aids que podem morrer de tuberculose até 2015, que totaliza um quarto de todas as mortes entre aqueles que vivem com o vírus. O acordo assinado na quinta-feira (22) em Viena (Áustria) entre o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) e a Parceria Acabe com a TB – uma importante iniciativa público-privada de saúde global – também visa fornecer tratamento anti-retroviral para todos os pacientes de TB vivendo com HIV.

O Diretor Executivo do UNAIDS, Michel Sidibé, declarou já possuir as ferramentas para impedir que pessoas vivendo com HIV morram de TB. Ele também reforçou a importância de juntar forças com os parceiros envolvidos com a questão para promover uma iniciativa mais humanitária, a fim de eliminar virtualmente as mortes por HIV em decorrência da TB. As duas organizações pressionarão programas de saúde governamentais para que estes cheguem a todos necessitando de tratamento para TB e HIV, através da integração de serviços que fornecem diagnósticos e tratamento para ambas as doenças. Eles também insistirão por mais recursos para alcançar o objetivo, além de estimular organizações da sociedade civil, comunidades afetadas por TB e HIV e o setor privado para formar parcerias fortes para tratarem do assunto.

Apontando as necessidades de grupos marginalizados, também foi destacada a importância de líderes mundiais promoverem acesso completo a serviços de HIV e TB para mulheres e meninas, órfãos, pessoas desalojadas, migrantes, prisioneiros, homossexuais, usuários de drogas e outros grupos vulneráveis. Os líderes das duas organizações também planejam fazer pelo menos duas visitas conjuntas por ano durante 2010 e 2011 a países extremamente afetados por TB e HIV, além de promover a nova iniciativa durante pelo menos um evento internacional por ano.

O acordo chega no momento em que agências da ONU, representantes do governo especialistas em saúde se reúnem em Viena para a XVIII Conferência Internacional sobre AIDS. Durante a conferência, o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) lançou um conjunto de ferramentas para necessidades de avaliação para prevenção e tratamento do HIV e TB em prisões, considerando que muitos países não possuem mecanismos para atender a tais questões.

Segundo o UNODC, a partir dos limitados dados disponíveis, é evidente que o índice de HIV, hepatite C e TB em prisões são particularmente altos. A agência apontou que ao usar o conjunto de ferramentas, governos podem estabelecer objetivos mais específicos adaptados pelas necessidades de prisioneiros e funcionários de prisões. Também foi destacado que devido ao alto índice de HIV e outras doenças contagiosas entre prisioneiros, seu alastramento também atinge facilmente a população em geral por conta da inda e vinda de prisioneiros das comunidades. O conjunto de ferramentas propõe tratamento abrangente do HIV, que deve ser disponibilizado a todos os prisioneiros na forma de prevenção, aconselhamento terapêutico voluntário e exames, tratamento anti-retroviral, prevenção e tratamento de infecções oportunistas, assim como apoio em geral.

Embaixadoras das Nações Unidas: Nicole Kidman e Annie Lennox

Embaixadora da Boa Vontade do UNIFEMA atriz ganhadora do Oscar Nicole Kidman, que atua como Embaixadora da Boa Vontade para o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM), angariou mais de 175 mil dólares para projetos de promoção da igualdade de gênero e capacitação das mulheres na China, em um evento de arrecadação de fundos, no dia 21 de maio, durante a sua primeira viagem a Hong Kong para o UNIFEM.

“Sinto-me apaixonadamente estimulada a apoiar o UNIFEM, porque o trabalho para capacitar as mulheres e promover os direitos humanos é importante” disse a atriz. Joan Libby-Hawk, chefe de Relações Públicas do UNIFEM, disse que o evento em Hong Kong destacou o que poderia ser feito para construir o apoio a programas que ajudaram mulheres a viverem sem violência e gozar dos seus direitos fundamentais. “Juntos podemos mostrar o impacto que uma comunidade global pode obter”.

A receita do evento está sendo usada para fortalecer o trabalho do UNIFEM na China, principalmente para acabar com a violência contra as mulheres. Os fundos ajudarão no abrigo e na proteção legal às sobreviventes da violência e no combate aos desafios enfrentados pelas mulheres portadoras do vírus HIV. De acordo com o UNIFEM, alguns fundos também se destinam a programas focados no fortalecimento econômico das trabalhadoras migrantes e locais através da formação, educação e participação política das mulheres no nível local.

Annie Lennox nomeada

No dia 2 de junho, o time de Embaixadoras da Boa Vontade da ONU cresceu. Cantora, compositora escocesa e ativista das mulheres pela justiça social em várias organizações, Annie Lennox foi nomeada Embaixadora Internacional da Boa Vontade para o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS). A cantora já havia apoiado o Programa, participando do lançamento de um plano de ação quinquenal destinado a acabar com as desigualdades de gênero e as violações dos direitos humanos. Agora, ela renova seu compromisso de falar para mulheres e meninas afetadas pela epidemia do HIV.

“A brutalidade diária enfrentada por milhões de mulheres e meninas é inaceitável”, disse Lennox. “Se queremos acabar com o ciclo de devastação humana provocado pela epidemia de AIDS, precisamos abordar os direitos delas e desafiar o seu estatuto de cidadãs de segunda classe, que as coloca em maior risco”.

Em outubro de 2007, ela lançou sua própria campanha, chamada “SING”, que busca aumentar a consciência e o apoio a mulheres e crianças afetadas pela AIDS na África Austral. A falta de acesso à qualidade dos serviços de saúde sexual e reprodutiva contribui para o elevado número de mortes entre as mulheres em idade reprodutiva.

Annie Lennox estará em Washington (EUA) com Michel Sidibé, Diretor Executivo do UNAIDS, esta semana para participar da Conferência Women Deliver 2010 e da Conferência Global Business Coalition 2010. Nestes eventos, a cantora defenderá um movimento global focado nas necessidades específicas de mulheres e meninas portadoras do HIV, bem como o fortalecimento e a capacitação de mulheres e meninas para que possam se proteger melhor da AIDS.

Ban elogia Obama por retirar restrições de entrada aos portadores de HIV nos EUA

Quase 60 países mantêm restrições a viajantes infectados pelo vírus

O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, fez um discurso elogiando o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pela retirada das restrições impostas aos portadores do vírus HIV que ingressam no país.

As dificuldades sofridas pelos viajantes infectados são parte de uma política restritiva adotada em 1987 pelos EUA, e é comum em quase 60 países. Com o anúncio da queda dessas barreiras, é inaugurada uma nova política em torno da doença nos EUA, e espera-se que haja repercussão no resto do mundo a ponto de levar países na mesma direção.

Ban se mostrou entusiasmado com a iniciativa americana, e fez um pedido aos outros países que ainda impõem restrições aos soropositivos, “Eu insisto, os países que ainda mantêm algum tipo de restrição devem retirá-las”, disse.

Ao assinar sua participação na Ação de Extensão do Tratamento de HIV/Aids Ryan White de 2009 (Ryan White HIV/Aids Treatment Extension Act of 2009), programa que providencia desde 1990 tratamento e serviços de suporte a pessoas que vivem com o HIV, Obama deu um passo a frente no combate ao preconceito contra o vírus.

O nome Ryan White, dado à Ação, foi adotado em homenagem a um garoto adolescente que ficou conhecido nacionalmente nos EUA por combater o preconceito e o ostracismo em relação à doença, após contrair o vírus em uma transfusão de sangue contaminado. O menino morreu em 1990.

Em agosto, na última Conferência Global de Aids, Ban afirmou que “todos devíamos nos sentir envergonhados” por ainda existirem restrições a viajantes portadores da doença. O Diretor Executivo do Programa Conjunto da ONU sobre HIV/Aids (UNAIDS), Michel Sidibé, também elogiou a medida do presidente americano, e disse que este tipo de restrição “além de não ter fundamento como medida de segurança à saúde, fere os direitos humanos”.