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Lázaro Ramos fala do impacto do racismo na infância ao vivo na Internet

Transmissão ao vivo via twitcam acontece na semana em que se celebra o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial

O ator e Embaixador do UNICEF no Brasil, Lázaro Ramos, e a Oficial de Programas do UNICEF Helena Oliveira participarão de uma transmissão ao vivo na Internet para falar e responder perguntas dos internautas sobre o impacto do racismo na infância e adolescência.

A transmissão via Twitcam acontece na semana em que se celebra o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial e faz parte da campanha do UNICEF Por uma infância sem racismo.

A transmissão, que acontecerá nos estudios da produtora Opera Prima, será amanhã, a partir das 18 horas. Para participar, o internauta deve seguir o perfl do UNICEF no Twitter em www.twitter.com/unicefbrasil (@unicefbrasil), que divulgará o link para a transmissão.

Lázaro Ramos e Helena Oliveira responderão perguntas enviadas pelo Twitter com a hashtag #lazarounicef.

Os internautas também poderão enviar mensagens para o perfil no Twitter (via reply) ou participar diretamente na sala de chat da Twitcam clicando no link que será divulgado pelo @unicefbrasil.

Mais informações

Estela Caparelli
Telefone: 21 2225 7087 begin_of_the_skype_highlighting 21 2225 7087 end_of_the_skype_highlighting | 21 2225 7087
E-mail: [email protected]

Pedro Ivo Alcantara
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Líbia: ACNUR e UNICEF amparam situação de refugiados

Conforme crescem os combates na Líbia, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) expressou hoje (15/03) preocupação com pessoas que precisam fugir de áreas de combate e buscar refúgio. “Apelamos mais uma vez a todas as partes que garantam a passagem segura de todos os civis que fogem da violência,” disse o porta-voz da Alta Comissária da ONU para Refugiados, Melissa Fleming, em conferência de imprensa em Genebra. “Normalmente, esperaríamos ver um número significativo de pessoas feridas, mulheres e crianças em um deslocamento em massa dessa natureza, mas até agora o nosso pessoal na fronteira com o Egito e a Tunísia têm visto muito poucos.”

A maioria dos que estão fugindo têm sido os trabalhadores migrantes, não necessariamente líbios. Até agora, 280.614 pessoas fugiram da violência. Ontem, de 2.250 pessoas chegando Egito mais de mil eram líbios, incluindo famílias inteiras. “Muitos disseram temer que rotas de fuga da Líbia sejam bloqueadas à medida que a zona de combate se aproxima,” disse Fleming. Foram realizados 25 voos de evacuação e outros 15 devem ser realizados ainda hoje. A agência já disponibilizou cinco milhões de dólares para a realização de mais 75 voos.

Enquanto isso, 47 toneladas de suprimentos do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) chegaram à cidade de Ben Guerdane, no lado tunisino da fronteira com a Líbia, para cobrir as necessidades nas áreas de saúde, proteção à criança, nutrição, água, saneamento e higiene. “À medida que mais famílias cruzam a fronteira para fugir da violência, o UNICEF e seus parceiros intensificam sua resposta para satisfazer necessidades humanitárias,” afirmou a representante do UNICEF ??na Tunísia, Maria-Luisa Fornara.

Embora o número de famílias que fogem da Líbia seja relativamente pequeno, o UNICEF disse que continua preocupado com a situação da fronteira e o impacto da violência sobre o bem-estar de mulheres e crianças.

Nova vacina contra a pneumonia ataca principal causa da mortalidade infantil

Enfermeira marca o cartão de vacinação de uma criança queniana.Centenas de crianças no Quênia receberam suas primeiras doses contra a pneumonia hoje em evento especial apoiado pelas Nações Unidas, para comemorar a implantação global de vacinas contra a doença, principal causa mundial de mortes de crianças. O presidente Mwai Kibaki juntou-se a pais, profissionais de saúde, embaixadores e doadores em Nairóbi para a introdução formal da vacina pneumocócica e o programa de imunização do Governo do país, primeiro da África a introduzi-la. Nicarágua, Guiana, Iêmen e Serra Leoa também implantarão a vacina, com o apoio da Aliança Global para Vacinas e Imunização (GAVI), que reúne governos de todo o mundo, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Organização Mundial de Saúde (OMS), e outras entidades.

A doença pneumocócica, atualmente, tira a vida de mais de um milhão de pessoas a cada ano – incluindo mais de meio milhão de crianças antes do quinto aniversário. A pneumonia é a forma mais comum de doença pneumocócica grave e é responsável por 18% das mortes de crianças nos países em desenvolvimento, tornando-se a principal causa de morte entre as crianças. “A vacina pode nos ajudar a reduzir drasticamente o número de crianças que morrem de pneumonia, uma doença mortal, responsável por milhões de mortes, em nível mundial, todos os anos,” disse o Diretor Executivo do UNICEF, Anthony Lake.

A GAVI comprometeu-se a apoiar a introdução de vacinas em 19 países em desenvolvimento dentro de um ano e, se suficientes financiamentos forem conseguidos, planeja implementá-las em mais de 40 países até 2015. A Diretora Geral da OMS, Margaret Chan, observou que a rápida implantação da vacina pneumocócica mostra como a inovação e a tecnologia podem ser aproveitadas, a preços acessíveis, para salvar vidas no mundo em desenvolvimento. “A recuperação do investimento, medido pela mortalidade infantil reduzida, será enorme,” disse.

A GAVI precisa de um adicional de 3,7 bilhões de dólares nos próximos cinco anos para continuar o seu apoio à imunização nos países mais pobres do mundo. “A vacinação de rotina é um dos mais rentáveis investimentos em saúde pública que um governo pode fazer e contamos com nossos doadores para continuar a apoiar fortemente nossa missão de vida,” disse a CEO interina da GAVI, Helen Evans.

Desde que foi lançada no Fórum Econômico Mundial, em 2000, a GAVI evitou mais de cinco milhões de mortes e ajudou a proteger 288 milhões de crianças através da imunização.

Haiti, um ano depois do terremoto: conquistas e desafios

Um ano após o terremoto que destruiu grande parte do Haiti, em 12 de janeiro de 2010, deixando 220 mil mortos e 1,5 milhão desabrigados, as agências humanitárias das Nações Unidas fizeram uma retrospectiva das conquistas alcançadas, das dificuldades encontradas e dos enormes desafios que ainda devem ser enfrentados.

Na capital, Porto Príncipe, o Coordenador Humanitário das ONU no Haiti, Nigel Fisher, observou que os resultados da recuperação ainda não são sentidos pelos haitianos. O Enviado da ONU para o Haiti, Edmons Mulet, destacou a necessidade do envolvimento da comunidade internacional para ajudar a prover maior apoio para reforçar o Estado de Direito e o progresso social e econômico no país, que está imerso em uma crise política desde o resultado do primeiro turno das eleições presidenciais, em novembro.

De acordo com a Diretora Executiva do Programa Mundial de Alimentos (PMA), Josette Sheeran, a agência distribuiu alimentos para quatro milhões de haitianos e continua a dar assistência alimentar para cerca de dois milhões, através de merendas escolares, trabalhos remunerados e apoio nutricional para mulheres grávidas e em amamentação, e reafirmou que o PMA continuará a ajudar os que ainda estão vulneráveis. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) afirmou que o apoio à agricultura é essencial para o desenvolvimento do país e a preparação para futuras emergências e destacou também a necessidade de reduzir os riscos ligados aos desastres naturais, como enchentes e furacões.

Através de um artigo,o Diretor Executivo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Anthony Lake, disse que milhares de crianças retornaram para suas famílias e cerca de 100 mil jovens foram beneficiados por uma rede de atendimento psicológico.Ele ressaltou, no entanto, que atrasos na ajuda dificultaram os esforços para a recuperação, que também foi afetada pela eclosão da epidemia de cólera, em outubro.
Segundo Lake, é preciso melhorar a coordenação entre o governo, a comunidade internacional e as organizações não-governamentais para dar mais apoio às comunidades e direcioná-las para a própria recuperação.

ONU lembra morte de funcionários

Além dos quase 220 mil haitianos o terremoto matou também 43 membros do contingente policial e militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH), além de 59 civis. O Presidente do Sindicato dos Funcionários da ONU, Stephen Kisambira, considerou o fato “a maior perda de indivíduos da história das Nações Unidas”. “Um ano depois, o Sindicato dos Funcionários envia seus pêsames às famílias e amigos dos falecidos e se solidariza com os sobreviventes do terremoto, cujas vidas mudaram para sempre.”

Dois eventos irão homenagear os haitianos e funcionários da ONU mortos no terremoto. Em Porto Príncipe será realizada uma cerimônia organizada MINUSTAH. Na sede da ONU, em Nova York, a homenagem será realizada na entrada da Assembleia Geral, e contará com a presença do Secretário-Geral, Ban Ki-moon. Um momento de 47 segundos de silêncio lembrará a duração do terremoto.

Para saber mais sobre as homenagens às vítimas clique aqui.

Milhares de desabrigados devido a chuvas no Sri Lanka

Inundações causadas por chuvas fortes no Sri Lanka já afetaram cerca de um milhão de pessoas, deixando mais de 127 mil desabrigados, informou ontem (11/01) a ONU, citando dados fornecidos pelo Governo. O Programa Mundial de Alimentos (PMA) realocou fundos para apoiar os esforços de socorro do Governo e irá fornecer 735 toneladas de assistência alimentar para cerca de 400 mil pessoas afetadas, de acordo com o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

Chuvas torrenciais castigam a nação insular do Oceano Índico desde 26 de dezembro, provocando enchentes e deslizamentos, principalmente nas regiões leste e centro do país, com o distrito de Batticaloa relatando ter recebido a maior quantidade de precipitação em um século.

Segundo o Centro de Gestão de Desastres do Governo, o número total de pessoas afetadas é de cerca de 863.800, incluindo 13 mortes, um desaparecido e 44 feridos, até agora. Estradas em áreas afetadas permanecem submersas, dificultando o acesso. As avaliações iniciais em algumas das áreas afetadas nas últimas 24 horas identificaram alimentos, produtos não alimentares e serviços de água e saneamento como necessidades prioritárias.

O Ministério da Saúde do Sri Lanka enviou cinco equipes médicas para as regiões orientais e de Polonnaruwa para controlar possíveis surtos de doenças, bem como para instalar clínicas móveis para ajudar as pessoas deslocadas internamente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) vai arcar com o custo das clínicas móveis. Além disso, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) entrega tanques de água e torneiras para a região oriental, desde o início das enchentes, e apoia novas avaliações.