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VÍDEO: 2020 é o Ano Internacional da Saúde Vegetal

Você sabia que algumas espécies de árvores só podem ser germinadas na barriga de um elefante? Esse é apenas um exemplo de como plantas e animais – incluindo humanos – estão intrinsecamente conectados e não sobrevivem sem as bactérias e fungos que compõem os solos saudáveis.

As plantas são a fonte do ar que respiramos e da maioria dos alimentos que ingerimos, mas sua saúde é frequentemente ignorada.

Isso pode ter resultados devastadores: a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) estima que até 40% das culturas alimentares são perdidas anualmente devido a pragas e doenças vegetais.

Isso deixa milhões de pessoas sem comida suficiente e prejudica seriamente a agricultura — a principal fonte de renda para as comunidades rurais.

Por essas e outras razões, 2020 foi nomeado Ano Internacional da Saúde Vegetal pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

“A saúde das plantas está cada vez mais ameaçada. As mudanças climáticas e as atividades humanas degradaram os ecossistemas, reduziram a biodiversidade e criaram novos nichos onde as pragas podem prosperar”, diz Marieta Sakalian, especialista do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

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Fim das restrições de movimento deve ser processo realizado em fases, diz chefe da OMS

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, fala em Genebra sobre a pandemia da  COVID-19. Foto: ONU/Eskinder Debebe
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, fala em Genebra sobre a pandemia da COVID-19. Foto: ONU/Eskinder Debebe

O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) disse em uma reunião virtual das principais economias globais do G20 no domingo (19) que, embora seja encorajador que alguns países estejam planejando diminuir os bloqueios contra a COVID-19, “é essencial que essas medidas sejam um processo realizado em fases”.

Tedros Adhanom Ghebreyesus reiterou o agradecimento da ONU ao G20 por se comprometer a fortalecer ainda mais o mandato da OMS na coordenação da luta internacional, observando que todos os países do grupo foram afetados e todos estão em diferentes estágios da resposta.

Com alguns países como Áustria, Alemanha e Itália começando a anunciar um alívio das restrições, com base em dados encorajadores como a queda de casos e de mortes em hospitais, Tedros disse que era fundamental ver o levantamento das restrições de movimento “não como o fim da a epidemia em qualquer país; mas apenas o começo da próxima fase”.

“É vital nesta próxima fase que os países eduquem, engajem e capacitem seus cidadãos para prevenir e responder rapidamente a qualquer ressurgimento”, disse ele, acrescentando ser essencial garantir capacidade de “detectar, testar, isolar e cuidar de todos os casos e rastrear todos os contatos e garantir que seus sistemas de saúde tenham capacidade para absorver qualquer aumento de casos.”

Ele recebeu uma promessa do país que está na presidência do G20, a Arábia Saudita, de mobilizar 500 milhões de dólares para apoiar os esforços globais contra a pandemia, incluindo ações concretas com o Global Innovation Hub do G20 para a Saúde, a Digital Health Task Force e o Global Patient Safety Leaders Group.

O chefe da OMS disse estar profundamente preocupado com o fato de que o vírus parece estar agora “ganhando ritmo em países que carecem da capacidade de muitos países do G20 de responder a ele”. “É necessário apoio urgente, não apenas para que possam responder à COVID-19, mas para garantir a continuidade de outros serviços de saúde essenciais.”

OMS soou o alarme “alta e claramente”

Em resposta às críticas dos Estados Unidos e de outros céticos sobre o tratamento dado pela OMS aos estágios iniciais da emergência internacional de saúde na China, Tedros declarou que “desde o início”, a agência “tocou o alarme em tom alto e claro”.

“E continuamos cumprindo nosso mandato de coordenar a resposta global, trabalhando com parceiros para salvar vidas. Reunimos milhares de cientistas e especialistas em todo o mundo para desenvolver orientações técnicas detalhadas para os países. Enviamos suprimentos de diagnóstico de laboratório e equipamentos de proteção individual para muitos países e ampliamos a capacidade de testagem.”

Tedros observou que a OMS treinou mais de 1,5 milhão de profissionais de saúde, lançou o estudo “Solidariedade”, para gerar dados robustos de segurança e eficácia sobre quatro medicamentos, o que pode levar a um avanço no tratamento para diminuir a taxa de mortalidade.

A comunidade internacional se uniu em apoio à resposta global, disse ele ao G20, com mais de 900 milhões de dólares prometidos até agora para o Plano Estratégico de Preparação e Resposta da agência.

Por meio da Força-Tarefa da Cadeia de Suprimentos da ONU, ele disse que a OMS estava trabalhando com o Programa Mundial de Alimentos (WFP) e outros parceiros para distribuir equipamentos de proteção individual a países de todo o mundo.

Tedros concluiu fazendo três pedidos às economias mais poderosas do planeta: “primeiro, exortamos cada um dos países a continuar lutando contra a pandemia com determinação, guiada pela ciência e pelas evidências. Segundo, esperamos que os países do G20 continuem apoiando a resposta global à COVID-19.”

“Em breve publicaremos um segundo Plano Estratégico de Preparação e Resposta, com uma estimativa dos recursos necessários para a próxima fase.”

Por fim, ele pediu a todos os países do G20 que trabalhem juntos para aumentar a “produção e distribuição equitativa” de suprimentos essenciais e que removam barreiras comerciais que colocam em risco os trabalhadores da saúde e seus pacientes.

“A pandemia da COVID-19 nos lembrou uma verdade simples: somos uma só humanidade. Compartilhamos o mesmo planeta. Compartilhamos as mesmas esperanças e sonhos. Compartilhamos o mesmo destino”, concluiu.

UNFPA faz 7 recomendações para enfrentar a pandemia da COVID-19

COVID-19: conte à UNESCO como você está lidando com o fechamento das escolas

UNESCO convida estudantes a contar como estão usando ensino a distância durante a pandemia da COVID-19 - Imagem: Imagem de Mudassar Iqbal/Pixabay
UNESCO convida estudantes a contar como estão usando ensino a distância durante a pandemia da COVID-19 – Imagem: Imagem de Mudassar Iqbal/Pixabay

Cerca de 190 países em todo o mundo fecharam suas escolas e universidades para impedir a propagação do coronavírus. Isso obrigou cerca de 1,5 bilhão de estudantes a ficarem em casa. Estudantes, professores e pais da Rede de Escolas Associadas da UNESCO (UNESCO Associated Schools Network) estão compartilhando histórias inspiradoras sobre como estão lidando e continuando a aprender durante o fechamento das escolas devido à COVID-19.

Agora, a UNESCO está convidando estudantes, professores e pais de todo o mundo para gravarem e compartilharem um vídeo curto em seus canais de mídias sociais – usando a hashtag #LearningNeverStops e a tag @UNESCO – para contar ao mundo como estão mantendo sua educação e lidando com essa interrupção educacional sem precedentes. Suas mensagens de esperança inspirarão muitos outros nesta situação difícil.

Marwa, uma estudante libanesa da educação secundária (Ensino médio no Brasil) disse que está mantendo suas aulas online; seus professores enviam as aulas diariamente e ficam à disposição para responder perguntas pelo WhatsApp. “Eu sei que estamos todos vivendo tempos difíceis, mas lembrem-se de que depois da chuva, sempre há um arco-íris”, diz ela. “O coronavírus pode ser forte, mas nós somos ainda mais!”, lembra.

“Como professor, eu instruo os estudantes sobre as medidas a serem tomadas para se proteger desse vírus mortal”, diz Paul, do Quênia.

“Nunca perca a esperança, seja forte e se cuide”, é a mensagem de Kaspar, um estudante da Estônia apaixonado por esqui cross-country. “Nós vamos derrotar o vírus juntos”.

“Sinto falta de ver meus amigos, conversar com eles cara a cara e ter aulas juntos”, disse Nanda, de 17 anos, da Indonésia. “Eu também sinto falta da minha rotina escolar, de acordar de manhã cedo e me preocupar com o dever de casa que não fiz. Acredito que vamos superar isso, continuem otimistas!”, aconselha.

Assista a mais vídeos e leia os depoimentos escritos vindos de todas as partes do mundo aqui.
Saiba mais e encontre dicas sobre como gravar e compartilhar seu vídeo (em inglês) aqui.

UNICEF dá dicas para proteger crianças e adolescentes da violência em tempos de coronavírus

Menina pega sua irmãzinha no colo. Foto: Raoni Libório/UNICEF

Crianças e adolescentes se tornam especialmente vulneráveis no contexto da pandemia do coronavírus, ficando expostas a situação de violência física, sexual e psicológica. Mas a pandemia não pode ser justificativa para violar os direitos das crianças e dos adolescentes. Todos têm a responsabilidade compartilhada de protegê-los de quaisquer tipos de violências, abuso, exploração e negligência.

Pensando nisso, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) preparou cinco dicas para ajudar a proteger crianças e adolescentes durante a pandemia do coronavírus, seja em casa ou denunciando.

1. Cuide das crianças e dos adolescentes

A casa deve ser um lugar seguro para meninas e meninos, livres de agressões e abusos. Se você tem crianças e adolescentes em casa, procure criar um ambiente de paciência, amor, carinho e segurança para sua família, especialmente para eles. Ofereça apoio e busque reservar um tempo para interagir com cada criança, fortalecendo a relação entre você e ela. Converse e brinque sempre que possível, e explique a situação que estamos vivendo de forma amorosa e adequada à idade da criança. Entender o que está acontecendo é o primeiro passo para que ela se sinta segura.

Veja as oito dicas do UNICEF de como falar com as crianças sobre o coronavírus

2. Cuide de você

É normal sentir ansiedade, nervosismo ou estresse em uma situação como a pandemia da COVID-19, por isso, saiba que é fundamental cuidar da sua saúde mental. Tome cuidado para não descontar seu estresse ou frustração nas crianças e nos adolescentes, lembre-se de que elas e eles precisam do seu carinho e proteção, e também podem estar enfrentando esses sentimentos.

Além disso, busque sempre estar informado, mas evite se conectar o dia todo nas notícias e fuja das fake news (notícias falsas). Consulte sempre informações confiáveis nos sites do UNICEF, do Ministério da Saúde ou da Organização Mundial da Saúde.

3. Procure ajuda

Se você é o único adulto responsável pelas crianças da casa e precisou ir ao hospital, peça ajuda de pessoas da sua confiança, ou ligue para o Conselho Tutelar e busque apoio dos órgãos de proteção à criança na sua cidade. Se você conhece alguém nessa situação, ofereça ajuda e entre em contato com os órgãos de proteção responsáveis, quando necessário.

Crianças e adolescentes que se sintam incomodados com alguém em suas casas, que estejam sofrendo qualquer tipo violência, se sentindo em risco, ou se testemunharem uma violência: devem pedir ajuda! Isso inclui falar com um adulto em que confia, procurar o Conselho Tutelar mais perto ou ligar no Disque 100, que recebe denúncias anônimas sobre violência contra crianças e adolescentes.

Em caso de tristeza, desânimo ou ansiedade, qualquer pessoa pode conversar com o Centro de Valorização da Vida (CVV), que presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio. Crianças, adolescentes e adultos podem ligar para o 188 ou acessar cvv.org.br pela internet, a qualquer dia e a qualquer hora, e não precisam se identificar se não quiserem.

4. Denuncie

Durante o confinamento, lembre-se: xingar, humilhar e praticar castigos físicos, como bater, são formas de violência. Por isso, tenha em mãos os canais de denúncia para qualquer situação de violência contra crianças e adolescentes. Se você testemunhar, souber ou suspeitar de alguma criança ou adolescente vítima de negligência, violência, exploração ou abuso, Disque 100. Para violências contra mulheres e meninas, Disque 180. As ligações são gratuitas e você não precisa se identificar.

Os Conselhos Tutelares, as polícias e o judiciário seguem trabalhando, mesmo que em regime de plantão. O Conselho Tutelar do seu bairro pode ser o canal mais rápido para proteger crianças e adolescentes contra todas as formas de violência, por isso, busque o número de telefone e entre em contato. Caso algum canal não funcione, procure a rede de Assistência Social do seu município, eles poderão fazer a ponte com os serviços disponíveis.

5. Conheça e divulgue os canais de proteção

Para que todos possam combater a violência contra crianças e adolescente neste momento de pandemia, é necessário ter acesso a informações de qualidade e saber como proceder nessas situações. Confira aqui a seção especial do UNICEF que reúne todos os canais de denúncia de violência contra crianças e adolescentes, e compartilhe essas informações com seus familiares, amigos e vizinhos / todos que conhece por meio das redes sociais.

Serviços de proteção à criança e ao adolescente durante a pandemia de COVID-19

Com o isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus, milhares de crianças e adolescentes ficam expostos à violência dentro de suas próprias casas. Mas isso não deve ser desculpa para que seus direitos sejam violados. Se você for testemunha de qualquer tipo de violência física, sexual ou psicológica contra uma criança ou adolescente, denuncie!

Conheça quais são os órgãos responsáveis por receber denúncias de violência contra crianças e adolescentes e saiba como denunciar:

Conselho Tutelar – Para casos de violência física ou sexual, inclusive por familiares, casos de ameaça ou humilhação por agentes públicos, casos de atendimento médico negado, é necessário chamar o Conselho Tutelar. Verifique o contato do Conselho Tutelar da sua cidade, mas atenção: o atendimento pode ter sido alterado na pandemia.

Disque 100 – Vítimas ou testemunhas de violações de direitos de crianças e adolescentes, como violência física ou sexual, podem denunciar anonimamente pelo Disque 100.

Disque 180 – Em casos de violência contra mulheres e meninas, seja violência psicológica, física, sexual causada por pais, irmãos, filhos ou qualquer pessoa. O serviço é gratuito e anônimo.

Polícias – Quando estiver presenciando algum ato de violência, acione a Polícia Militar por meio do número 190. Também é possível acionar as Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher e as de Proteção à Criança e ao Adolescente da sua cidade.

Safernet Brasil – A rede recebe denúncias de cyberbullying e crimes realizados em ambiente online. Para denunciar, acesse https://new.safernet.org.br/

Outros órgãos também trabalham com apoio a crianças, adolescentes e suas famílias:

Centro de Valorização da Vida – O CVV trabalha com apoio emocional e prevenção do suicídio, e atende qualquer pessoa que precise conversar, anonimamente. Ligue 188 ou acesse www.cvv.org.br

Defensoria Pública – A defensoria defende pessoas que não podem pagar por um advogado particular. Também atua quando um grupo de pessoas tem um direito violado, como falta de acesso a saúde. Procure os contatos no site da Defensoria de seu Estado.

Ministério Público – O Ministério Público fiscaliza órgãos e agentes públicos. Vítimas de irregularidades policiais, falta de atendimento no Conselho Tutelar ou outros órgãos, acione o MP. Encontre os contatos no site do MP de seu Estado.

Ouvidorias – Cada órgão tem uma ouvidoria própria para receber sugestões, elogios e reclamações que não foram resolvidas de outra forma. Caso tenha um problema com algum órgão, busque o contato da ouvidoria do mesmo.

Creas – O Centro de Referência Especializada em Assistência Social é responsável por atender crianças, adolescentes e famílias em situação de risco, seja por violência, trabalho infantil, cumprimento de medidas socioeducativas ou violações de direito. Cada município possui diversos Creas, encontre o mais perto de sua casa e entre em contato.