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Brasileiro se despede da OMC dizendo que muito ainda precisa ser alcançado

Roberto Azevêdo ocupava o cargo desde 2013 e devia sair apenas em 2021. Foto: OMC

O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, despediu-se do cargo nesta quinta-feira (23) afirmando que a agência está numa “encruzilhada”. O embaixador, que passou sete anos no comando da OMC, afirmou que o trabalho realizado por ele tentou aproximar a agência da realidade do século 21 com medidas que têm impacto não só no comércio mundial, mas na vida das pessoas. Segundo Azevêdo, muito ainda tem de ser alcançado na agência.

O embaixador brasileiro agradeceu aos colaboradores da OMC e aos familiares pelo apoio recebido no cargo. Ele renunciou faltando um ano para completar o segundo e último mandato.

Rodada de Doha

O diretor-geral da OMC lembrou do Acordo de Facilitação do Comércio, em Bali, com regras para promover mais crescimento e desenvolvimento, e dos desafios enfrentados com a Rodada de Doha, sobre a flexibilização do comércio mundial. Para ele, a Rodada foi uma tarefa difícil e que ainda reserva vários desafios para se chegar a um consenso.

O chefe da agência citou algumas vitórias como a eliminação de tarifas, no valor de US$ 1,3 trilhão, sobre a geração de novos produtos de tecnologia. A medida é resultado do Acordo de Tecnologia da Informação, assinado em Nairóbi, em 2015.

O embaixador contou que a OMC foi tomada por “fortes ventos políticos” e tensões sobre o comércio internacional. Para Azevêdo, muitas políticas socioeconômicas dos países não fizeram tudo que poderiam para assegurar os benefícios do comércio para todos.

Para ele, a Rodada de Doha não pode ser abandonada e que mais tem de ser feito para avançar com as negociações sobre subsídios à pesca, discussões no setor agrícola e outros tópicos importantes.

Revolução Digital

O diretor-geral afirmou que uma das urgências da OMC é o comércio digital, parte da realidade do século 21, e que ocorre décadas após a revolução do setor. Ele lembra que a agência tem agora 164 países-membros, e que a receita de um modelo único para todos não funciona na OMC, marcada pela diversidade de seus integrantes e suas diferentes realidades macroeconômicas.

Sucessor

Roberto Azevêdo desejou sorte ao sucessor, que ainda não foi escolhido.

Os países que apresentaram candidatos foram México, Nigéria, Egito, Moldávia, Quênia, Coreia do Sul, Arábia Saudita e Reino Unido. Três são mulheres (Coreia do Sul, Quênia e Nigéria).

Em meados de julho, todos apresentaram suas propostas no processo de seleção e eleição, que deve durar algumas semanas.

ONU recebe até 3/8 inscrições para evento virtual sobre impulso aos objetivos globais

A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável foi estabelecida pelos países-membros da ONU no fim de 2015. Foto: ONU
A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável foi adotada pelos países-membros da ONU no fim de 2015. Foto: ONU

Estamos em um ponto de inflexão para as pessoas e o planeta, que está testando nossa própria humanidade, solidariedade e realizações, e as pessoas de todos os lugares agora estão exigindo um futuro melhor para o nosso mundo.

Em setembro, é hora de governos, organizações, empresas e todas as pessoas se engajarem em conversas honestas para impulsionar as soluções na escala exigida para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Ao longo de três dias, de 22 a 24 de setembro, durante a Semana de Alto Nível da Assembleia Geral da ONU, a Zona de Ação ODS totalmente virtual será o principal espaço colaborativo para envolver líderes emergentes e mundiais de todos os setores em discursos e debates para impulsionar a mudança exponencial necessária para pessoas e planeta.

A programação será elaborada a partir de sessões, palestras e conteúdo criativo de todo o mundo – levando a uma Assembleia Geral da ONU mais transparente, aberta e inclusiva.

As inscrições para participar da Zona de Ação ODS estão abertas.

Serão recebidas até 3 de agosto propostas para diálogos, workshops interativos, palestras, performances criativas, exposições virtuais e experiências imersivas e a serem consideradas para a lista de oradores.

Os palestrantes serão especialistas em seu campo, figuras de destaque e ativistas. Essas vozes representam uma ampla gama de perspectivas na sociedade, incluindo diversidade entre setores, geografia, gênero, raça, religião, culturas, entre outros.

Eles serão líderes inspiradores, representantes de governos nacionais e locais, jovens, empresas, academia, organizações multilaterais, sociedade civil, ativistas, advogados, trabalhadores da mídia, jornalistas, empresários, organizações esportivas, criativos, agências da ONU, líderes religiosos, redes voluntárias.

ARTIGO: Por que precisamos de sistemas alimentares sustentáveis no mundo pós-pandemia

Foto: Axel Fassio/CIFOR

Por Nicoletta Batini , James Lomax e Divya Mehra*

Os sistemas alimentares são essenciais para a atividade econômica, pois deles obtemos a energia necessária para viver e trabalhar. No entanto, eles ainda são ignorados por macroeconomistas, que acreditam que a indústria agroalimentar global, altamente mecanizada, subsidiada e concentrada, oferece tudo o que podemos desejar.

Nesse sentido, 2020 será um ano importante para os sistemas alimentares globais. Em apenas alguns meses, a COVID-19 parou metade do planeta. Pessoas assustadas fazendo compras em supermercados com prateleiras vazias e filas enormes nos alertaram sobre como esses sistemas são importantes em nossas vidas e quão desequilibrados eles estão.

O esgotamento de alimentos induzido pela pandemia não reflete apenas o comportamento humano durante situações de emergência, mas evidencia que a cadeia global de suprimento de alimentos – altamente centralizada e operante com base na demanda – é propensa a falhas diante de crises. Em muitos países, por exemplo, tornou-se impossível colher ou embalar alimentos, pois os trabalhadores foram impedidos de ultrapassar fronteiras ou chegaram a adoecer. Ao mesmo tempo, em outros lugares, estoques e toneladas de comida foram desperdiçados porque os bares e restaurantes foram fechados. A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e o Programa Mundial de Alimentos (WFP) preveem uma “pandemia de fome” nos países em desenvolvimento, na qual o número de pessoas passando fome dobrará, podendo encobrir rapidamente os casos do coronavírus.

O mundo está adoecendo

Os defeitos do nosso sistema alimentar global são aparentes. De acordo com o relatório “Estado da Insegurança Alimentar e Nutrição no Mundo em 2018”, na época, cerca de 820 milhões de pessoas foram dormir com fome e um terço de toda a população mundial carecia de nutrientes essenciais. Ao mesmo tempo, 600 milhões de pessoas foram classificadas como obesas e 2 bilhões com sobrepeso – consequência de dietas desequilibradas que comprometem a saúde imunológica, também associadas à obesidade, diabetes, câncer e doenças cardiovasculares. Hoje, pessoas imunodeprimidas e desnutridas em todo o mundo sofrem desproporcionalmente as consequências letais da COVID-19. Em todos os casos, o sofrimento humano acompanha enormes custos econômicos, como a perda de renda e o aumento da dívida pública.

Além disso, as limitações do sistema alimentar vão além de não conseguir suprir adequadamente as nossas necessidades. Os alimentos produzidos com aditivos químicos, através de sistemas de monocultura e com a criação intensiva de animais em terra e no mar, degradam os recursos naturais mais rapidamente do que eles podem se recuperar e são responsáveis por um quarto de todas as emissões antropológicas de gases de efeito estufa na atmosfera – com os rebanhos sendo responsáveis por metade desse valor. Pesquisas científicas, incluindo essa da FAO, indicam que a criação industrial de animais, em que eles permanecem confinados em pequenos espaços, favorece o surgimento de vírus letais, como o da gripe suína de 2009, e promovem a disseminação de bactérias resistentes a antibióticos, devido ao uso excessivo desses medicamentos para acelerar o crescimento dos bichos e prevenir infecções.

Ao mesmo tempo, atividades humanas de caça e cultivo em habitats intocados permitiram que patógenos mortais, como os causadores do SARS, HIV e Ebola, fossem transmitidos entre espécies, passando a infectar os seres humanos.

Redefinir a economia

A reconstrução das economias após a crise da COVID-19 oferece uma oportunidade única de transformar os sistemas alimentares globais e torná-los resistentes a crises futuras, garantindo uma nutrição sustentável e saudável para todos e todas. Para que isso aconteça, as agências das Nações Unidas, como a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e o Programa Mundial de Alimentos (WFP), coletivamente, sugerem quatro grandes mudanças que precisamos fazer em nossos sistemas alimentares:

• Cadeias de suprimentos alimentares resilientes. Os alimentos produzidos localmente podem ser distribuídos com mais eficiência, o que diminui os riscos de insegurança alimentar, a desnutrição e os aumentos nos preços e cria empregos locais. Para implementar essa mudança, é necessária uma transformação rural para capacitar pequenos produtores e varejistas e integrá-los na economia dos sistemas alimentares.

• Dietas saudáveis. Reduzir o consumo excessivo de alimentos de origem animal e altamente processados ??nos países mais ricos e melhorar o acesso a alimentos nutritivos nos países mais pobres pode melhorar o bem-estar e a eficiência do uso da terra, tornar os alimentos saudáveis ??mais acessíveis e reduzir as emissões de carbono em todo o mundo. Redirecionar os subsídios agrícolas para alimentos saudáveis, tributar os não saudáveis ??e alinhar práticas de compras, programas de educação e sistemas de saúde com dietas melhores também pode ajudar. Como resultado, podemos reduzir globalmente os custos com assistência médica, a desigualdade e superar a próxima pandemia com indivíduos mais saudáveis.

• Agricultura regenerativa. A agricultura sustentável e regenerativa da terra e do mar, conectada a fortes sistemas alimentares locais e regionais, pode devolver a saúde dos solos, ar e água, gerar resiliência econômica e criar empregos locais. Isso pode ser alcançado com a promoção da agricultura sustentável, ao facilitar o acesso aos mercados e ao nivelar o campo financeiro e regulatório para os agricultores menores e sustentáveis ??se equipararem aos agricultores intensivos.

• Conservação. Para preservar ecossistemas intocados, é fundamental reduzir a atividade pecuária e incentivar novas dietas baseadas em vegetais em países mais ricos. Segundo as recentes propostas acerca de uma estrutura global para proteger as plantas e a vida selvagem da Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEA), os esforços de conservação, juntamente com medidas ousadas para erradicar o comércio de animais selvagens, são essenciais para restaurar a biodiversidade, aumentar o sequestro de carbono e reduzir o risco de futuras pandemias.

Os sistemas alimentares estão na encruzilhada entre saúde humana, animal, econômica e ambiental. Ignorá-los pode expor a economia mundial a choques financeiros e de saúde cada vez maiores à medida que as mudanças climáticas e a população global aumentam. Ao priorizarmos a reforma dos sistemas alimentares em nossas agendas, podemos avançar rumo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e ao Acordo de Paris. Como disse Winston Churchill uma vez, “cidadãos saudáveis ??são o maior patrimônio que qualquer país pode ter”.

*Nicoletta Batini (Fundo Monetário Internacional), James Lomax (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e Divya Mehra (Programa Mundial de Alimentos).

Brasileiro é finalista de prêmio global da ONU com projeto de energia solar em favelas do Rio

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) anunciou nesta segunda-feira (20) os cinco finalistas do prêmio Jovens Campeões da Terra na América Latina e Caribe.

O brasileiro Eduardo Avila, de 25 anos, está no páreo com o Revolusolar. O projeto, desenvolvido em parceria com duas favelas do Rio de Janeiro (RJ), cria um novo modelo energético acessível, sustentável e baseado nas comunidades.

A solução inclui instalações solares, treinamento profissional para residentes locais como eletricistas e instaladores solares e oficinas para crianças sobre sustentabilidade.

Em 2020, o projeto está implementando sua primeira cooperativa solar. O modelo de financiamento inclui patrocinadores institucionais e um componente de aluguel: os beneficiários de energia solar pagam uma taxa mensal (parte da economia com a conta de luz).

A competição global visa identificar, apoiar e estimular jovens empreendedores com idade entre 18 e 30 anos com ideias inovadoras para proteger ou restaurar o meio ambiente.

Os cinco finalistas regionais foram selecionados entre mais de 845 inscritos por suas iniciativas visionárias e concretas para enfrentar as crises ambientais mais desafiadoras do mundo.

A mexicana Alejandra Contreras Casso López, por meio da iniciativa “Conectados por la Naturaleza”, capacita crianças e jovens estudantes a assumirem seu papel transformador para cuidarem do planeta com estilos de vida sustentáveis.

O biotecnólogo Jeronimo Batista Bucher, da Argentina, criou, por meio da iniciativa “Sorui”, máquinas que produzem e distribuem automaticamente copos biodegradáveis feitos de algas marinhas, em substituição aos copos plásticos descartáveis.

O projeto “Yawa”, do peruano Max Hidalgo Quinto, consiste em uma tecnologia portátil, multifuncional e sustentável que absorve até 300 litros de água por dia da umidade atmosférica e da neblina.

Por fim, Alejandra Isabel Rivera Santos, de El Salvador, utiliza a coesão comunitária e visões compartilhadas em seu projeto “Let’s Do It” para promover o manejo sustentável dos recursos naturais, garantindo a prosperidade dos habitantes locais e a preservação de ecossistemas.

“Apesar dos desafios decorrentes da COVID-19, as soluções apresentadas pelos finalistas deste ano são incríveis. É claro que a pandemia não interrompeu a luta por um mundo melhor. Pelo contrário, ela nos fez lembrar o que está em jogo em nossa batalha pelo planeta e destacou a importância de reconstruirmos um mundo melhor para enfrentar a crise climática e preservar a saúde humana e do planeta”, afirmou a diretora-executiva do PNUMA, Inger Andersen.

“Jovens de todo o mundo estão chamando a atenção para as escolhas erradas que fizemos e para os impactos futuros da destruição ambiental. Estamos comprometidos em garantir à juventude uma voz, uma plataforma e uma oportunidade para triunfar em sua jornada, enquanto inspiramos milhões de outras pessoas a se juntarem a essa luta”, acrescentou.

Dos 35 finalistas em todo o mundo, apenas sete vencedores e vencedoras serão selecionados por um júri global, composto por Andersen, pela enviada do secretário-geral da ONU para a Juventude, Jayathma Wickramanayake, pela apoiadora do PNUMA para Economia Criativa, Roberta Annan, e pela CEO da UN Foundation, Elizabeth Cousens.

Cada vencedor ou vencedora receberá 10 mil dólares em capital semente, bem como suporte personalizado para desenvolverem seus projetos e acesso a contatos e mentores capacitados.

Conheça mais sobre cada um dos 35 finalistas e seus projetos no site dos Jovens Campeões da Terra.

Lá você encontrará biografias, resumos de cada ideia e vídeos curtos dos finalistas apresentando seus projetos. O júri global indicará os sete vencedores globais em dezembro. A cerimônia de premiação será realizada em conjunto com a dos Campeões da Terra.

Sobre o prêmio Jovens Campeões da Terra

O Jovens Campeões da Terra é um prêmio voltado para o futuro e projetado para dar vida às ambições de jovens ambientalistas.

Seu objetivo é impulsionar jovens com grandes ideias para proteger ou restaurar o meio ambiente, com uma visão para um futuro mais sustentável e com um histórico de instigar mudanças transformadoras.

Saiba mais em www.unep.org/youngchampions/pt-br

UNIC Rio lança exposição virtual sobre objetivos globais

O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), em colaboração com a UIA2021RIO EXPO, feira do Congresso Mundial de Arquitetos, inaugura no dia 20 de julho às 16h, através do perfil do instagram @uia2021rioexpo, a versão virtual da exposição “Consciência”.

Visite aqui a exposição virtual: https://hubs.mozilla.com/mHoKbZZ/uiaexpo

A mostra, com obras do artista plástico peruano Ivan Ciro Palomino, promove uma reflexão sobre os desafios globais da atualidade e fará parte de uma plataforma virtual desenvolvida pelo Congresso Mundial de Arquitetos, que seria realizado este ano, mas foi adiado em função da pandemia da COVID-19.

A plataforma virtual foi desenvolvida para promover debates e trazer novidades no universo da Arquitetura, Design, Urbanismo, Mobilidade, Construção, Cidades e Inovação. Uma das atrações é a Exposição 360?,  um espaço que receberá obras de artistas renomados em um ambiente gráfico onde os participantes poderão interagir como se estivessem em um jogo eletrônico. A exposição “Consciência” será uma das primeiras mostras deste ambiente virtual.

A exposição “Consciência” ficou em cartaz no Centro Cultural Correios em 2019, durante quatro meses, e foi vista por mais de 140 mil pessoas. As ilustrações de Ciro Palomino despertam a curiosidade pelo uso provocativo de elementos do cotidiano (uma cadeira, uma mala, uma piscina) colocados em contextos de crises climática, humanitária e aumento dos fluxos migratórios, provocando reflexões sobre educação, refúgio, acesso à água e a recursos naturais.

obra do artista está alinhada aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), metas globais que fazem parte da Agenda 2030, plano de ação adotado por todos os líderes de governos e Estados integrantes da ONU — incluindo o Brasil — para agir contra a pobreza, proteger o planeta e garantir que todas as pessoas tenham paz e prosperidade.

Consciência é a quinta exposição individual de Ciro e a quarta fora do Peru. Em 2018, Ciro realizou a exposição na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, onde recebeu diversas premiações. “A arte permite construir caminhos de reflexão através da superação de fronteiras geográficas e culturais, utilizando o poder das mensagens visuais para conscientizar a sociedade”, afirma o designer gráfico.

O Congresso Mundial de Arquitetura, que aconteceria em julho de 2020 mas foi adiado em função da pandemia, é o maior evento da categoria, realizado pela União Internacional de Arquitetos (UIA) e pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB).

Serviço:
Exposição “Consciência” de Ivan Ciro Palomino no UIA2021RIO EXPO VIRTUAL
Data: 20 de julho
Horário de lançamento: 16h
Local: instagram @uia2021rioexpo
Exposição virtual: https://hubs.mozilla.com/mHoKbZZ/uiaexpo
Obras do artista Ciro Palomino: Instagram, Facebook e Twitter.

Informações para a Imprensa

UNIC Rio – Roberta Caldo – [email protected]
UIA2020 Rio – Mariana – (21) 99810-6170 – [email protected]